Fanfic: DNA - Portiñón | Tema: Rebelde

Acho que não passei cinco minutos sem que alguém me ligasse ou me desejasse feliz aniversário pessoalmente. Maldito dia. Só bom pelos presentes. Christian ainda tinha feito o favor de marcar uma consulta no dia do meu aniversário e me deixou sozinha com aquele monte de gente feia que tem naquele teatro.
Quando cheguei em casa, querendo que o mundo acabasse ali, nada podia ser pior do que aquilo. Um festasurpresa. Acho que tinha gente que nem eu conhecia ali. Olhei ao redor e vi Rodrigo, Marcela, meus tios. Até aquela minha tia doida que um dia me falou que eu ia me apaixonar por quem eu menos esperava. É, ela tava certa. Não tinha pessoa pior que o Rodrigo. ATÉ OS AMIGOS DO DULCE ESTAVAM ALI. Quer dizer, Maite que mesmo me odiando por causa de Christopher estava ali , Poncho não era nem loco de aparecer , esse sim não me suportava. Christopher. Ai, bem que o Rodrigo podia ter tido um compromisso e me deixado ali com ele. Christian. TRAIDOR. Sorri. O que mais poderia fazer? Além de agredecer a todos pela presença, claro. Casillas. Por que me dejaste?

Anahí: Uau! Obrigada - sorri, sem vontade - Por isso que estavam esquisitos hoje de manhã - disse aos meus pais.
Enrique: Não queriamos que descobrisse - riu.
Anahí: Não descobri - ri, forçadamente.
Rodrigo: Meu amor - veio até mim e me abraçou.

Olhei para meu dedo e vi que estava sem o anel. Inferno. Onde eu havia colocado aquilo? Eu precisava achar. Me soltei dele, e ele me olhou, estranho.
Anahí: Banheiro. Já volto - sai correndo.

Procurei o anel por toda parte, e no final, estava no bolso da minha calça. Ótimo. Boa sorte, Anahí.

Anahí: Ai, desculpa - disse, quando esbarrei em Alfonso.
Dulce: Não foi nada.
Anahí: Hum - sorri - De quem foi a idéia?
Dulce: Adivinha? - me olhou, sério.
Anahí: Não sei.
Dulce: Sua irmã.
Anahí: O quê? - o mirei, espantada.
Dulce: Ela disse que queria fazer uma festa igual a dela só q...
Anahí: Não é isso. Quem você disse que foi?
Dulce: Sua irmã - repetiu.
Anahí: Dulce, ela também é sua irmã.
Dulce: Ela é minha irmã, mas eu não sou irmã dela. E eu nem sei o que está acontecendo - olhou para o lado.

Confesso, ok. Senti um pouco de remorso, mas não tinha como reparar aquilo que eu estava fazendo. E como havia começado, terminaria. Mesmo que estivesse um pouco, quase nada, arrependida.
Anahí: Tenho certeza que não é nada de mais. Tudo vai ficar bem - sorri, e ela retribuiu.
Dulce: Vou lá colocar minha fantasia.
Anahí: Fantasia do que? - ri.
Dulce: De palhaço.

Meu sorriso se desfez, e o mirei sério. Senti meu coração disparar e minhas mãos ficarem suadas. Ideia de Manuela. Claro. De quem mais poderia ser? Palhaço. Ah, senhor.

Anahí: Você está falando sério? - senti o pânico em minha voz.
Dulce: Claro que não - caiu na gargalhada.
Anahí: Idiota - comecei a bater nela.
Dulce: Ou, calma ai - segurou meus braços.
Anahí: Me solta - tentei me soltar.
Dulce: Calma ai nervosinha, não fiz nada pra você não - continuou rindo.
Anahí: Toda vez que abre a boca faz - puxei meus braços com força e ela soltou - Vou voltar para a minha festa - me virei, mas quando dei o primeiro passo, ela me abraçou por trás, ainda rindo.

Senti meu estomago embrulhar, minhas mãos suarem e meu coração acelerar. Sentir seu corpo colado no meu, me fez ficar toda arrepiada e sem reação. Sua respiração batia contra minha bochecha e a minha, já estava mais pesada do que se nós estivessemos acabado de correr.

Dulce: Estressadinha.
Anahí: Qu... qual é a sua, hein Dulce? - gaguejei.
Dulce: Vem aqui - me puxando para seu quarto.
Anahí: Não quero entrar aí. Me solta - tentei me soltar, mas ela me pegou no colo - O que você quer, inferno?
Dulce: Fala baixo.
Anahí: Tem um onte de gente me esperando lá embaixo.
Dulce: Eles podem esperar - entrou em seu quarto e fechou a porta com o pé.
Anahí: Olha pr...

Antes de eu terminar a frase, ela tropeçou no tênis que tinha ali, e quando percebi, minha bunda doía pelo tombo que levei quando ela me jogou no chão e meus seios também, sendo esmagados pelo seu peso em cima de mim

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Anahí: Era isso que você queria me mostrar?
Dulce: Tá doendo? - se ajoelhou colocando cada perna uma em cada lado da minha cintura.
Anahí: Não, estou feliz por que minha bunda agora foi quebrada e meus seios amassados.
Dulce: Sabe que é uma pena, por que você amorteceu minha queda.
Anahí: Você é uma retardada mesmo. Por que não vai se internar? - bate em seu ombro com força.
Dulce: Por que eu não quero - chegou perto do meu rosto.
Anahí: Tá drogado hoje? Puta que pariu menino, para de fumar maconha.
Dulce: Por que será que eu sinto que toda vez que eu chego perto de você, você fica toda nervosinha?
Anahí: Por que eu te odeio.
Dulce: Não estou dizendo nervosa de ficar com raiva, estúpida. Estou falando nervosa de tensa.
Anahí: Eu não estou tensa.
Dulce: Tem certeza? - fiquei quieta ao sentir seu nariz em meu pescoço.
Anahí: Quer fazer o favor de me deixar ir?
Dulce: Tem certeza mesmo de que quer ir? - beijou meu pescoço.
Ela sabia que eu não queria ir. E com aquele jogo, não ia me deixar ir. Só o que faltava, era ela me provocar e depois me deixar ali, caída no chão e ir embora. Senti sua mão descer para a minha cintura e fechei os olhos. Por que ela estava me deixando assim? Os lábios que eu achava tão lindos e tão perfeitos, estavam ali de encontro com o meu. Fiquei totalmente sem reação quando senti sua língua invadindo a minha boca. Parecia que tinham até passarinhos cantando ao meu redor. As batidas do meu coração foram a 180 por minuto, e eu suava mais do que se estivessemos ali, fazendo sexo ou qualquer outro tipo de exercício. Me deu um frio na barriga, mas ao mesmo tempo parecia que o que estava acontecendo comigo era importante e eu me sentia feliz. Beijá-la me deixava feliz. E eu sabia disso. O beijo fora o mais diferente de todos, e se para mim importasse, seria o mais especial. Quando o ar nos faltou, e nós encerramos o beijo, não tive coragem de abrir os olhos, e ter que voltar a ignorá-la como sempre fazia 
- Anahí, você... - nos olhou.
Dulce: Er... - saiu de cima de mim - Não é nada disso que você está pensando.
Anahí: Ele sabe. Chris, me ajuda a levantar - estendi a mão para ele, que me ajudou a levantar.
Christian: Vocês dois tem sorte de eu ter vindo aqui. Quem iria vir, era o Rodrigo.
Anahí: Somos irmãs, e nem estavamos fazendo nada.
Dulce: Não entendi a parte do: Ele sabe.
Anahí: Ele sabe que nós já ficamos, como eu sei que você contou as sua amiguinha - sorri para ela.