Fanfic: DNA - Portiñón | Tema: Rebelde

Eu previa a briga que teríamos. Digo, eu e meus pais. Parecia que o dia havia demorado para passar, e o final parecia não estar próximo. Olhei no relógio e vi que estava no horário de meu pai chegar. Dulce havia cancelado todos os compromissos e acabou ficando em casa. Eu não havia comido nada e quando resolvi descer para comer algo, dei de cara com a última pessoa no mundo que eu queria ver naquele momento. 

Marcela: Anny - sorriu ao me ver.
Anahí: Cella - sorri forçando - Como está?
Marcela: Estou bem. Er... Anny, está tudo bem com a sua mãe?
Anahí: Aham. Só aconteceram algumas coisas. Mas não precisa se preocupar.
Marcela: Dulce está aqui? Ela se recusou a falar dela.
Anahí: Está sim. Pode ir no quarto dela, se quiser. Acho que ela está lá, pelo menos. Minha mãe te deixou sozinha aqui? - estranhei, pois não era uma atitude que ela tomava sempre.
Marcela: Ela foi a lavanderia. Mas sem problemas, Anny. Já sou da casa - riu.
Anahí: Aham. Bom, fica avontade - sorri.
Marcela: Aconteceu algo? Você está pálida e parece desanimada.
Anahí: Se Alfonso te contar você saberá, se não, não tem com que se preocupar - abri a geladeira.
Dulce: Você não vai chupar limão de novo, Anahí. É a quinta vez que eu te vejo descer.
Anahí: Não vou - ri - Vou comer mesmo. Já estou com fome.
Dulce: Também, né? Oi, meu amor - dando um selinho dela - Que surpresa.
Marcela: Boa ou ruim? - Péssima.
Dulce: Uma ótima surpresa - abraçando-a.
Marcela: Linda - riu - Anny, nós podíamos sair, não é verdade? Aquele dia na praia foi tão legal.
Anahí: Não posso dizer o mesmo - disse, baixo demais para que ouvissem.
Dulce: O que disse?
Anahí: Que seria ótimo. Rodrigo irá adorar.
Marcela: Então está combinado. É só marcar.
Anahí: Claro - sorri.

E quando os vi juntos, senti uma subta vontade de vomitar. E de repente, perdi a fome.
Dulce: Não vai comer?
Anahí: Perdi a fome - suspirei.
Dulce: Você ainda está enjoada?
Anahí: Não - ri - Eu inventei isso pra ficar em casa.
Marcela: Parece que você é uma adolescente e não quer ir pra escola.
Anahí: Desculpa ai, senhora - pisquei para ela - Vou subir e depois vou sair.
Blanca: Você vai ficar aqui - chegou a cozinha.
Dulce: Vamos subir, Dama?
Marcela: Vamos - se levantou.
Anahí: Não posso sair agora? Estou de castigo, é? Me poupe, por favor.
Blanca: Você vai ficar - disse, segura.
Anahí: Ok, eu saio depois que conversarmos.
Blancaa: Respeito, Anahí.
Anahí: Você nunca se importou com o respeito que eu tenho por você - peguei um pote de vidro que estava no balcão e joguei no chão -, por que agora que descobriu que eu compro drogas você vai dar uma de mamãe protetora?
Blanca: CALE-SE, ANAHÍ. MARCELA ESTÁ AQUI.
Anahí: Ela mesma disse que já é da família, qual é o problema de dizer que ela tem uma cunhada drogada?
Marcelas: O que ela disse? - olhou para Dulce.
Blanca: Você está passando dos limites.
Anahí: E EU NÃO AGUENTO MAIS ESSA CASA. QUE RAIVA. DÁ PRA ME DEIXAR EM PAZ PELO MENOS UMA VEZ NA VIDA? EU JÁ SOU ADULTA, INFERNO.
Blanca: MAS AS SUAS ATITUDES NÃO SÃO DE UM ADULTO.
Anahí: ENTÃO ME DEIXA CRESCER SOZINHA.
Enrique: O que está acontecendo aqui? - entrou na cozinha, estranhando a gritaria. Dulce: É melhor sairmos daqui - disse a Marcela.Marcela: Eu já estou indo. É melhor vocês conversarem. Boa noite - sorriu, pegando sua bolsa e saindo da cozinha.
Anahí: Ele quer saber o que aconteceu, Blanca. Conte a ele.
Blanca: RESPEITO.
Anahí: FALA. DIZ LOGO O QUE ACONTECEU.
Blanca: Ela... - respirou fundo - Ela machucou Manuela.
Enrique: O que? - me olhou.
Dulce: Nós estavámos no quarto, eu e ela, e...
Anahí: Eu não uso drogas. Nem Dulce, nem eu.
Blanca: Não sei em o que acreditar agora, somente não toquem no assunto.
Anahí: Obrigada.
Dulce: Obrigado - falamos ao mesmo tempo, o que nos fez sorrir.
Anahí: Acho que essa vai ser a primeira vez que faço isso.
Blanca: Isso o que?
Anahí: Isso - cheguei perto dela e a abracei.

No começo, ela estranhou aquilo, mas logo depois retribuiu o mesmo. Senti outra pessoas nos abraçando e olhei para o lado, e era Dulce. Sorri, por que era a primeira vez que eu abraçava as duas sem nenhum tipo de interesse, pela primeira vez sinceramente. Respirei fundo quando senti que minha garganta estava com um nó. Não podia voltar a chorar. Nem se quer motivos eu tinha para aquilo. Senti que minha mãe havia me dado um beijo na cabeça, e Dulce sussurrou um baixo "Eu te amo". Mas quem era que aquele "eu te amo" fosse com o mesmo sentimento que eu tinha.

Blanca: Eu estava limpando a casa...
Enrique: Dá pra um falar de cada vez, por favor?
Dulce: Eu falo - respirou fundo - Estavámos eu e Anahí no quarto dela, minha mãe estava limpando meu quarto, e antes de subir...
Blanca: Ela deixou Manuela comendo sozinha, e ela deixou o prato cair e cortou o pulso.
Enrique: E como ela está? - se assustou.
Blanca: Ela está bem. Mas levou três pontos no pulso.
Enrique: Isso é verdade, Anahí? - olhou para mim, e eu olhei para Dulce, que sibilava para eu concordar.
Anahí: Foi - olhei minha mãe, e ela desviou o olhar em seguida.
Enrique: Então por que estavam gritando uma com a outra?
Blanca: Por que ela tem que aprender a ser mais responsável.
Enrique: Concordo. Bom, vou ver como ela está, daqui a pouco eu desço - saindo da cozinha.
Anahí: Por que fez isso?
Blanca: Esse assunto morre aqui, Anahí. Igualmente para você, Dulce.
Anahí: Eu quero um por quê.
Blanca: Vocês são minhas filhas, e mesmo com o ódio que estou das duas, não deixo de amá-los.
Dulce: Não vai dizer nada? - ficou do meu lado.
Blanca: Será como se nunca tivesse acontecido. Mas não quero saber mais dessas coisas. Anahí: Eu não uso drogas. Nem Dulce, nem eu.
Blanca: Não sei em o que acreditar agora, somente não toquem no assunto.
Anahí: Obrigada.
Dulce: Obrigado - falamos ao mesmo tempo, o que nos fez sorrir.
Anahí: Acho que essa vai ser a primeira vez que faço isso.
Blanca: Isso o que?
Anahí: Isso - cheguei perto dela e a abracei.

No começo, ela estranhou aquilo, mas logo depois retribuiu o mesmo. Senti outra pessoas nos abraçando e olhei para o lado, e era Dulce. Sorri, por que era a primeira vez que eu abraçava as duas sem nenhum tipo de interesse, pela primeira vez sinceramente. Respirei fundo quando senti que minha garganta estava com um nó. Não podia voltar a chorar. Nem se quer motivos eu tinha para aquilo. Senti que minha mãe havia me dado um beijo na cabeça, e Dulce sussurrou um baixo "Eu te amo". Mas quem era que aquele "eu te amo" fosse com o mesmo sentimento que eu tinha.