Fanfic: DNA - Portiñón | Tema: Rebelde

Anahí: Eu não estou fazendo na... - suspirei, ao sentir que me forçava mais contra a porta - nada - completei.
Dulce: Anahí, minha gatinha, você sabe o que está fazendo, e vai se arrepender.
Anahí: Então você acha que é a única que pode fazer uma pessoa sentir prazer, Dulce? - me virei de frente para ela - Você não sabe do que eu sou capaz, maninha. Se quiser saber, pergunte a Christopher. Ou se preferir, eu te mostro.
Dulce: Duvido, irmãzinha.
Anahí: Aprenda uma coisa, Dulce: nunca duvide de mim - sorri, arqueando a sobrancelha.
Dulce: Ai, fiquei com medo agora. Então me mostra.
Anahí: Não vou - disse, empurrando-o - Estou com fome.
Dulce: Parece que alguém não tem atitude.
Anahí: Eu não falo, Dulce. Eu faço. Só que você vai ter que pedir por isso, por que eu não vou te proporcionar nenhum prazer, a não ser quando sair quatro palavrinhas da sua boca.
Dulce: E quais são elas?
Anahí: Seja minha, por favor.
Dulce: Não vou implorar por você.
Anahí: Você é que acha - abri a porta, saindo do banheiro e indo para a cozinha.
Enrique: Agora podemos comer? - me perguntou, ao entrar.
Anahí: Já deveriam ter começado. Não precisavam se preocupar conosco.
Dulce: Com você, né? Eu adoro comer com todos juntos.
Anahí: Mano, como você se aguenta? Você é insuportável.
Dulce: Do mesmo jeito que eu te aguento.
Anahí: Impossível eu ser tão chata igual você.
Manuela: É pior - disse para Dulce, fazendo-o rir.
Anahí: Quer saber? Perdi a fome - me levantei, indo em direção a geladeira.
Blanca: Manuela e Dulce, parem vocês dois. E Anahí, coma. Nem que seja um pouco.
Anahí: Não quero.
Dulce: Chega com isso - se levantou e me puxou para a mesa novamente - Eu não aguento mais você com esses seus limões, Anahí. Não é atoa que está parecendo um poste loiro, você não come.
Enrique: Ela tem razão. Anahí: Que eu sou um poste loiro?
Enrique: Não. Quer dizer, também, mas que você não come.
Anahí: Não como. Não vou comer. E ai de quem disser alguma coisa - sai de perto deles e abri a geladeira, pegando um saco de limão - Boa noite - peguei açúcar, sal e uma faca.
Dulce: Espero que se corte - disse, quando saí da cozinha.
Anahí: VAI SE FUDER - voltei e joguei os limões, o sal e o açúcar em cima dele.

Ela tinha o dom de me irritar.
Anahí: Quero uma pizza de marguerita pra levar - disse ao homem, que sem dúvidas havia percebido meu mau humor só pelo fato de eu não conseguir parar de bater o pé no chão.
- Algo mais?
Anahí: Você tem algum tipo de torta? Ou qualquer coisa doce.
- Eu tenho torta de chocolate, morango, maracujá e limão.
Anahí: Quero duas de cada. Menos de limão. E um refrigerante.
- Ok - me olhou, assustado.
- Peraí, você vai comer tudo isso sozinha? - dando um beijo em meu rosto, me assustando.
Anahí: Ah, é você. E sim, eu vou comer tudo sozinha.
Christopher: Não acredito. Você não aguenta nem dois pedaços.
Anahí: Se amanhã eu não for trabalhar, é por que eu comi uma pizza inteira e seis mini-tortas.
Christopher: Ah claro, avisarei - riu e se sentou ao meu lado - Por que está nervosa?
Anahí: Não estou nervosa.
Christopher: E esse pé?
Anahí: Você me conhece mais do que eu pensava - revirei os olhos - Tenho uma idéia. A pizza chega e nós vamos pra sua casa, que tal?
Christopher: Uma idéia tentadora. Acho que vou aceitar.
Anahí: Ótimo. Preciso me distrair.
Christopher: Eu sei um ótimo jeito de fazer isso. Anahí: Ótimo - repeti, rindo.
Christopher: Anny - pegando minha mão -, e sua aliança?
Anahí: Ah... - suspirei - Se foi. Junto com o meu namoro.
Christopher: Vocês terminaram?
Anahí: Ele terminou comigo, na verdade.
Christopher: Ele fez isso?
Anahí: Fez. É difícil de acreditar, né?
Christopher: Muito. Mas fica calminha, eu vou te fazer relaxar e esquecer de tudo.
Anahí: É o que eu mais quero. Esquecer.
- Aqui está senhora - se aproximando da mesa e me entregando a pizza, e duas sacolas.
Anahí: Senhorita - corrigi - Obrigada - disse, pegando a pizza e entregando o dinheiro.
Christopher: Valeu ai, cara - pegando as sacolas e a pizza das minhas mãos.
Anahí: Obrigada amor, eu estava cansada mesmo - sorri, indo para o carro - A gente se encontra na sua casa em... - olhei o relógio - uns dez minutos.
Christopher: Cinco - me corrigiu, colocando as coisas no meu carro.
Anahí: Ok, cinco - sorri e entrei no carro.
Anahí: Estou cheia - fiz bico.
Christopher: Ai Christopher, claro que eu aguento comer uma pizza inteira.
Anahí: Muito engraçado. Comi um pedaço e meio. E você... cinco.
Christopher: Não estava com muita fome, na verdade.
Anahí: Percebe-se - disse, assustada.
Christopher: Ok, agora me diz, por que ele terminou com você? - passando a mão em meus cabelos.
Anahí: Descobriu sobre você.
Christopher: Como?
Anahí: Não sei. Mas cuidado pra ele não te matar.
Christopher: Que? - assustado.
Anahí: Brincadeira - ri - Mas me deu muita dó dele, sabe? Christopher: Por que, Gi?Anahí: Foi terrível. Ele me disse coisas que acabaram comigo. Que ele tinha me dado um amor incondicional, e o que eu havia dado em troca era um "sim" falso quando me pediu em casamento e traição durante três anos. Ok, confesso que não deve ser legal descobrir que é corno, mas precisa de tanto?
Christopher: Ai Anny, não sei. Nunca passei por isso pra saber, mas imagino que deve ser complicado descobrir que a pessoa que te ama sempre mentiu pra você.
Anahí: Não foi sempre que eu menti pra ele.
Christopher: Não?
Anahí: Ok, foi. Mas sei lá, acho que ele não é o homem pra mim?
Christopher: Então quem é?
Anahí: Não sei se existe, na verdade - suspirei - Posso ser sincera com você?
Christopher: Claro que pode - me abraçando.
Anahí: Às vezes eu te sinto como se fosse meu irmão. Entendo, é complicado, irmãos não fazem o que a gente faz - engoli seco - Mas é como se você que tivesse que ser meu irmão, não Dulce.
Christopher: Às vezes eu sinto isso também. Acho que é por que nos tratamos melhor como amigos, do que quando fazemos sexo.
Anahí: Deve ser.
Christopher: Agora vem - se levantando e me puxando - Vamos fazer alguma coisa.

Ao contrário do que pensam, fizemos sexo somente uma vez e passamos metade da noite assistindo filme, até cairmos no sono. Quando acordei no dia seguinte, com a vista embaçada, quase caí da cama ao ver o horário. Havia amanhecido e eu iria me atrasar. Que desculpa eu daria a minha mãe?