Fanfic: DNA - Portiñón | Tema: Rebelde

Dulce: Você quer me matar, por um acaso?
Anahí: Não aguento mais isso de ficar longe de você - suspirei, colocando meus cabelos para trás - Faça o que quiser comigo. Sou toda sua.

Ela não disse nada. Só se levantou, e por um minuto eu achei que ela ia dar meia volta e ia embora, me deixando sozinha. Mas estava enganada. Ela me puxou pela cintura e me levou para a parede, me preensando contra ela. Senti seu cinto batendo na minha bunda umas duas vezes, e em seguida, sua calça voando para o lado. Começou a me encoxar . Mordi meu lábio e joguei minha cabeça para trás. Suas mãos foram para meus seios, descendo para minha intimidade, que já estava molhada. Ela passeou seus dedos por toda minha intimidade, me fazendo soltar leves gemidos. Pouco depois, introduziu dois dedos dentro de mim e os movimentos de baixo para cima. Ela estava me fazendo sentir coisas que há tempos não sentia e nem sabia que existiam. Ao tirar seus dedos de dentro de mim, me virou e chupou seus dedos, fazendo-me em seguida, chupar os mesmos. O fiz, totalmente devota a ela.

Dulce: É isso que você quer, não é, safada? - puxando minha mão, colocando-a em sua intimidade e enfiando. Fiquei quieta, só sentindo aquilo pulsando em minha mão - Me responde - tirou sua mão de cima da minha e puxou meu cabelo, fazendo com que minha cabeça fosse para trás - Me responde, cachorra. É isso que você quer?
Anahí: S-sim - disse, com a voz falhada.

E naquele momento, percebi como Dulce era perfeita. Ela falava de um jeito que não ofendia, mas excitava mais ainda. Maldita hora que havia me apaixonado por ela. Me puxou para a cozinha e me deitou em cima da mesa. De repente, já estávamos sem nenhuma roupa e ela estava a ponto de me penetrar .

Ela me penetrou 3 dedos com força, fazendo-me soltar um gemido tão alto, que talvez seria capaz de acordar Manuela E senti que toda aquela tristeza que me assombrava minutos antes, havia ido embora, por que eu me sentia completa - literalmente - com ela ali. Seus movimentos eram agressivos mas extremamente prazeirosos. Ela chupava meus seios, acariciava meu clítoris com os dedos, mas em momento algum colocou sua boca na minha. Por mais que quisesse aquilo, sem seu lábios nos meus, eu me sentia como uma qualquer. Quando chegamos ao clímax, ela caiu, sem deixar todo seu peso em cima de mim e me beijou. Ainda a sentia dentro de mim. Acho que até cheguei ao ouvir passarinhos ao sentir sua língua dentro da minha boca. Quando parou de me beijar, eu abri os olhos, e senti que aquele era o momento. Ela sorriu e tirou meus cabelos do meu pescoço, que estava suado.

Anahí: Eu te amo! - disse, olhando em seus olhos.
Dulce: Eu também te amo, irmãzinha.

De repente senti toda aquela tristeza voltar. A empurrei, tirando-a de cima de mim e de dentro de mim, fazendo-me sentir dor pelo modo como havia saído. Soltei um gemido alto e saí de cima da mesa. Ela me olhou confuso e eu quebrei o silêncio.

Anahí: Por que você tinha que estragar tudo, Dulce?
Dulce: O que eu fiz? - me olhou.
Anahí: Você só me ama assim? Como irmã?
Dulce: Claro que sim. Como mais amaria? E qual o problema?
Anahí: Esse é o problema, Dulce Saviñon . Eu não te amo como irmã - peguei minha calcinha que estava jogada no chão e subi as escadas, pegando o resto das roupas que estavam jogadas no chão.

Entrei no chuveiro e peguei a esponja. Conforme passava a esponja com força em meu pescoço e em todas as partes do meu corpo, sentia um ódio enorme de mim, e já chorava compulsivamente. Estúpida Anahí. Ingenua Anahí. Estava tão triste e com tanto ódio de mim mesma que não aguentei ficar naquele chuveiro. Peguei meu roupão e desci para a cozinha.

Ao chegar lá, não tive nenhum sinal de Dulce .Peguei uma cadeira e joguei em cima da mesa. Sim, minha intenção era quebrá-la e depois de vê-la destruída, queria que as palavras de Dulce fossem embora junto com ela. Quase não conseguia ver direito, e ouvi passos bem leves pela escada. Me virei e vi que era Manuela. Joguei a cadeira em cima da mesa e me virei para ela.

Anahí: SAI DAQUI - gritei para ela - VAI COM A SAU IRMÃ, SOME DA MINHA FRENTE.
Manuela: Anny, o que aconteceu?
Anahí: SOME DAQUI. SAI DAQUI - berrei, quase sem forças.

A última coisa que vi, foi ela colocar a mão na boca, começar a chorar e sair correndo. Fui até o armário de remédios e peguei o primeiro que vi. O abri e peguei umas doze capsulas. Peguei um copo e enchi de água, tremendo de raiva.

Dulce: Você tá maluca? - me puxando e tirando os remédios da minha mão.
Anahí: ME DEIXA. SOME DAQUI, SUA MALDITA.
Dulce: O QUE FOI QUE EU FIZ QUE TE AFETOU TANTO?
Anahí: EU ESTOU CANSADA DE VOCÊ E DE TUDO DESSA CASA - peguei a cadeira e joguei nelA - QUERO QUE VOCÊ MORRA.

Saí da cozinha e procurei a chave do meu carro, até achar. Não importava com que roupa estava, se eu ficasse ali, causaria danos maiores. Fui a casa de Christian, e por sorte ele que havia atendido a porta. Ele era o único que me entendia. Não precisei explicar muito para ele saber o motivo de todo choro. Não disse nada, só me deu uma roupa de sua irmã e me colocou pra dormir. Como a uma garotinha.
Christian: Conte a ela, Anny - fazendo carinho na minha cabeça.
Anahí: Eu contei, Chrisinho, eu contei - fechei os olhos, e senti outra lágrima caindo.
Christian: Você disse que a amava, não que estava apaixonada por ela.
Anahí: Não quero mais saber dessa história, Chris. Isso tudo já foi longe demais. Já chega.
Christian: Ai Anny... Por que você ficou tão sensível assim?
Anahí: Eu vou tentar com Christopher - me sentei.
Christian: Você é... retardada? Não Anny, não. Você sabe o que vai acontecer no final.
Anahí: Não vai acontecer.
Christian: Anny, meu amor, vai acontecer, e você sabe por que? Por que você não consegue se segurar.
Anahí: Com ele vai ser diferente, Chris.
Christian: Não, não vai. Anny, é seu instinto. Você é assim. Você já magoou muita gente, não vale a pena com mais uma.
Anahí: Chris...
Christian: Ele sabe como você é, minha linda. E sei que você só quer fazer isso por causa da Dulce.
Anahí: Não Chris, não é. Eu juro qu...
Christian: Não tenta mentir, eu te conheço. E mesmo sendo uma atriz, eu sei quando está e quando não esta atuando.
Anahí: Argh! - deitei minha cabeça em sua perna novamente.
Christian: Dorme, meu amor. Dorme que amanhã será outro dia. E as coisas mudarão.