Fanfic: DNA - Portiñón | Tema: Rebelde

Blanca: Solteira?
Anahí: Hm... mamãe, é melhor irmos. Obrigada por terem vindo - dei um beijo no rosto de cada um, e sem deixar que falassem algo, puxei Dulce pela mão - Desculpa.
Dulce: Sem problemas. Onde a gente vai?
Anahí: A Holly já decidiu, bebê?
Christian: Aham, no Open Bar.
Anahí: Não tinha lugarzinho melhor, não?
Christian: E eu que sei? Ela que escolheu. Vai conosco, Dulce?
Dulce: Vou sim - sorriu.
Anahí: Qual é a de vocês? Parecem que foram amigos toda a vida - me afastei deles, indo até Holly - E então?
Holly: Vamos ao Open Bar. Se quiser ir, a gente se encontra lá.
Anahí: Ok - dei os ombros.
Holly: Escuta Anny, sau irmã vai?
Anahí: Vai - a mirei e arqueei a sobrancelha, irritada.

O que ela queria com Dulce?
Pedro: Um brinde a peça. E a nossa estrela, Anahí.
Anahí: Quem vê pensa - ri, estendendo minha taça de champagne.
Christian: Saúde - riu e todos repetiram, alegres.
Dulce: Já disse que você estava perfeita? - sussurrou em meu ouvido, quando nos sentamos.
Anahí: Obrigada, mas já disse sim. Falando nisso, como se lembrou das flores?
Dulce: Ah, não sei. Estava pensando hoje a tarde, e me lembrei da situação.
Anahí: Por mais que eu não tivesse pensando em rosas azuis aquele dia.
Dulce: Esquece, Anny, não aconteceu nada.
Christian: Será que o casal poderia prestar atenção aqui, por favor?
Holly: Casal?
Christian: De irmãs, Holly meu doce. Puente Anahi, Puente Dulce. Conhece?
Holly: Ela eu conheço. Mas Dulce eu gostaria de conhecer - sorriu e eu me segurei na cadeira para não levantar e dar um tapa em sua cara.
Anahí: Você poderia ser menos oferecida - comentei.
Holly: Está com ciumes, irmãzinha?
Anahí: Só não te quero na minha família... irmãzinha - repeti, falsa.
Christian: Anny, chega né? Hoje é dia de comemoração. O que vão beber?
Anahí: Sex on the beach.
Christian: É tão ninfomaníaca que pede até bebida que tenha sexo no meio - suspirou - E tu? - perguntou a Dulce.
Dulce: O mesmo.
Christian: Hoje tem - revirou os olhos e pediu as bebidas.

Durante toda a noite, Dulce tratou Christian de uma forma totalmente doce. Quem via, achava que eles dois se conheciam há anos, e que eram muito amigos. Tentava conversar com outras pessoas, mas Dulce sempre falava algo em meu ouvido que, ou me fazia rir, ou me fazia conversar com ele sobre coisas extremamente banais. Me contou sobre como havia terminado com Marcela, mas não falou nada sobre o motivo. E eu nem perguntei. Uma certa felicidade misturada com esperança brotava em meu coração, mesmo, inconcientemente sabendo que entre ela e eu, não podia existir nada.
Anahí: Foi cansativo. Mas muito bom - comentei, ao entrar em casa.
Dulce: Seus amigos são legais.
Anahí: Eles não são meus amigos - tirando meus sapatos - São meus colegas de trabalho. Meu único amigo se chama Christian.
Dulce: Ai, desculpa - riu.
Anahí: Vou dormir, Dul. Boa noite - sorri, me afastando.
Dulce: Ainda não - segurando meu braço.
Anahí: Por que não?
Dulce: Por que tenho que te dar uma coisa.
Anahí: Hum... é um presente?
Dulce: Acho que não pode ser considerado um presente.
Anahí: Então o que é?
Dulce: Fecha os olhos.
Anahí: Hein? Pra que?
Dulce: Só fecha os olhos.
Anahí: Ok - suspirei, fechando os olhos.

Segundos depois, senti seus lábios se encostando nos meus, e foi como se uma corrente elétrica atravessasse meu corpo. Perdi todos meus sentidos e me entreguei a ela, naquele beijo. Não havia coisa melhor que seu beijo. Ela brincou com minha língua, me fazendo rir, e me puxando pela cintura, se deitou no sofá, me colocando por cima dele. Horas depois, após muitos beijos, eu estava deitada sobre ela - de roupa -, enquanto ela me fazia um cafuné que estava me deixando mais do que relaxada.

Anahí: Você me contou como, mas não me contou o por que de ter terminado com ela.

Aquele silêncio era como se eu não tivesse falado nada. Como se eu tivesse ficado calada sem dizer nada. E quando fechei os olhos, achando que não iria me responder, sua voz cortou aquele silêncio.

Dulce: Estou apaixonada.

Me levantei rápido ao ouvir aquelas duas palavras que me encomodaram tanto. Respirei fundo e sorri para ela, que me olhava com uma cara de desentendida. Peguei meu sapato, minha bolsa, me virei e fui em direção a escada, mas em seguida, seus lábios pronunciaram as palavras que eu mais queria ouvir.