Fanfic: DNA - Portiñón | Tema: Rebelde

Anahí: Posso te fazer uma pergunta? - levantei minha cabeça para olhá-la, que somente assentiu - O que você fazia com ela? Marcela, digo.
Dulce: Em que sentido?
Anahí: Sexo. O que você fazia com ela? Somente o... básico?
Dulce: É. Digamos que ela não era muito "chegada" a sexo - fez aspas com os dedos - Ela falava que orgasmo dava cólica. Nunca entendi - deu os ombros - Por quê?
Anahí: Vou experimentar uma coisa - subi em cima dela, sentando um pouco abaixo de seu umbigo - Se não gostar pode pedir que eu paro.
Dulce: Ok, mas... o que é?
Anahí: Fica quietinha, ok? - me abaixei até sua boca e depositei alguns selinhos ali, descendo os mesmos para seu pescoço.

Chupei seu pescoço, deixando uma marca ali. Coloquei minhas mãos em sua barriga e arranhei de leve, dando alguns beijinhos em seguida. Quando os desci mais, Dulce pareceu entender e segurou minha mão, não acreditando naquilo.
Dulce: Anny, não...
Anahí: Não quer? - o mirei, começando a ficar envergonhada.
Dulce: Quero só que... não precisa fazer isso... Se não quiser.
Anahí: Eu quero - disse, convicta até demais - Só me avisa antes quando for... - olhei para lado, rindo.
Ela não deu mais nenhum sinal de negação e deixou-me terminar o que - quase - havia começado. Depois de beijar todo seu corpo, cheguei em sua intimidade, que já estalava de tanta rigidez. Ao colocar minhas mãos no mesmo, senti-a estremecer e dei um meio sorriso, em saber que eu a estava satisfazendo. Fiz leves movimentos de vai e vem com a mão, e quando a olhei, ela estava de olhos fechados, acho que ainda não acreditando no que eu ia fazer. Sem delongas, passei minha língua pela sua virilha e em sua intimidade e a ouvi soltar um baixo gemido. me senti totalmente satisfeita ao saber que estava proporcionando prazer a ela. E não somente isso, através daquilo, demonstrando o quanto que a amava. Uma vez ou outra ela empurrava minha cabeça mais contra sua intimidade, e eu deixava, sem relutar. Fiquei ali por um bom tempo, e eu sentia seu esforço máximo para não gemer, e agüentar mais tempo aquela situação. Senti que ela logo chegaria ao máximo, e também, que não tinha condições de me avisar. Ela ficou quieta após eu tirar meus lábios de algo que eu tanto adorava, e em seguida, a senti mais relaxada, e minha mão, que o estimulava, se encheu de um liquido que, pela primeira vez, não tive nojo tampouco asco de tocar. Limpei minha mão em meu lençol e levei meus lábios até os dela, e eles, sem que eu pudesse impedir, invadiram os meus, sem nojo nenhum.
Dulce: Você é perfeita - sussurrou - Mais que isso. Se for possível, muito mais que perfeita.
Anahí: Eu te amo - sorri, olhando seus olhos - Mas agora tchau. Já são... - peguei o relógio e olhei - duas e meia.
Dulce: Você foi perfeita, sério - repetiu.
Anahí: Eu sei, meu amor, mas agora você precisa ir. Boa noite - selei nossos lábios, saindo de cima dela.
Dulce: Eu te amo, Anahí. Eu sou louca por você.
Anahí: Eu também, meu amor. Mas é sério... eu sei que você tá extasiado com a sensação, mas vai pro quarto, por favor?
Dulce: Ok - se levantou, caçando a roupa pelo quarto - Vai dormir com a cama suja mesmo?
Anahí: É pra eu sempre me lembrar que tenho alguém para fazer isso pra mim. Boa noite - sorri, me sentando na cama.
Dulce: Boa noite mulher da minha vida. Eu te amo - veio até mim e me deu um selinho.
Anahí: Eu também - retribui-o.
Dulce: "Eu também" não é "Eu te amo".
Anahí: Eu também te amo, Mulher da minha vida - mostrei a língua pra ela, sorrindo.

Ela não disse mais nada e saiu do quarto. Eu estava com calor pela maravilhosa noite, eu estava com dor pelas chupadas e marcas que ficariam em mim, mas acima de tudo, eu estava mais do que satisfeita de simplesmente tê-la comigo. E foi assim que acordei no dia seguinte, totalmente satisfeita pela noite que acabara de ter.

Anahí: Bom dia, família amada.
Dulce: Ora, ora, vejamos quem acordou cedo hoje - passou por mim, me dando um beijo estalado na bochecha.
Anahí: Bom dia, maninha - sorri - Bom dia mamãe! - dei um beijo em seu rosto - Bom dia papai - dei um em sua testa - Bom dia amor da minha vida - peguei Manuela no colo e a rodei no ar - Como você está?
Manuela: Bem Anny, e você?
Anahí: Tudo bem, meu amor - a abracei e coloquei-a sentada de volta na cadeira.
Blanca: Nossa. A que devemos a felicidade?
Anahí: Nada demais - dei os ombros, sorrindo para minha mãe e evitando olhar para Dulce.
Enrique: Isso tem algo a ver com o Frederico?
Anahí: Com quem? - o olhei - Ah sim, o Fred. É, pode ser.
Blanca: É, você realmente está apaixonada por ele.
Anahí: E muito, para o seu governo, minha mamãe linda.
Dulce: E não deixemos de acrescentar como isso te deixa patética - sorriu, se sentando ao lado de Manuela.
Anahí: Dulce, por que não vai a merda?
Dulce: Eu iria. Por que ficar aqui olhando para a sua cara não é nem um pouco prazeroso.
Anahí: Fracassada - fiquei de costas para eles, indo até a geladeira e rindo daquela cena.
Blanca: Parem de brigar vocês duas. Parecem duas crianças. Vocês tinham melhorado.
Dulce: Não tenho culpa se ela é uma estressada.
Anahí: Não vou repetir o que acabei de dizer... melhor, irei te ignorarei. Enrique: Já basta as duas. Achei que estavam se dando bem.Dulce: E quem disse que não estamos? Estamos ótimas, não é maninha?
Anahí: Aham - disse, abrindo a geladeira, olhando o que tinha dentro e fechando-a em seguida - Ah, papai, Dulce me disse que vocês vão visitar a vovó e que vão levar a Manuela.
Blanca: Pois é. Minha mãe quer vê-la.
Enrique: E tomara que dessa vez ela morra de uma vez. Ô mulherzinha difícil de morrer.
Blanca: Enrique, é minha mãe.
Enrique: Por isso mesmo - deu os ombros, me fazendo rir.
Dulce: Nunca vou desejar a morte da minha sogra. Tenho certeza que ia chorar mais do que minha namorada se ela morresse.
Anahí: Que lindo, Dulce. Você está namorando?
Dulce: Não. É... que... se eu tivesse uma namorada.
Blanca: Ah sim... mas por que?
Dulce: Por que a grande mulher que colocou ela no mundo está indo embora.
Enrique: Ah tá que você vai pensar assim quando ela te xingar na sua festa de casamento.
Blanca: Ela não te xingou.
Enrique: Xingou sim.
Anahí: Enfim - os cortei - vai ser uma pena que tenham que levá-la. Adoro quando ela fica aqui com a gente.
Enrique: Espero que dessa vez não tente quebrar a mesa. Capaz de conseguir quebrá-la.
Anahí: Não vou. Acho que nem vou aparecer em casa esses dias.
Dulce: Melhor pra mim. Eu vou poder fazer uma orgia - piscou pra mim.