Fanfic: DNA - Portiñón | Tema: Rebelde

Christian: E como foi?
Anahí: Levei algumas broncas. Mas valeu a pena.
Dulce: Algumas não... muitas - ri, encostada no carro e abraçado a Anahí que estava na minha frente.
Christian: Você deu comida a ele?
Anahí: Claro que sim. Não é, Perry meu namorado lindo?
Dulce: Hein? - coloquei minha cabeça no ombro dela.
Christian: Tá com ciumes do Perry? Do meu Perry?
Dulce: Por que você não arruma um namorado? - ignorei sua pergunta, fazendo outra.
Christian: Por que ai eu vou ficar chato igual a você - sorriu.
Anahí: Não fale assim com ela, bebê - fez bico, batendo em seu braço.
Christian: Ela que começou. Enfim, vou entrar. O Perry tá cansado e eu também. Até amanhã dona Anahí.
Anahí: Até, meu amor. Tchau Perry... obrigada! - se afastou de mim, deu um beijo em seu rosto e entrou no carro.
Dulce: Tchau cara - apertei sua mão e entrei no carro.
Christian: Tchau queridos.- sorriu, entrando em sua casa.
Anahí: Falando nisso... - falou, enquanto eu já dirigia - o que vamos fazer?
Dulce: Ir pra casa - dei uma de desentendido.
Anahí: Como? Pra casa? Tem certeza? - colocando a mão em minha coxa.
Dulce: Tenho. Por que não teria?
Anahí: Ah... - apertou minha coxa, subindo mais a mão - eu pensei que poderiamos passar em algum lugar para...
Dulce: Comer? Ah não, acabamos de comer - a interrompi.
Anahí: Se você quisesse comer outra coisa, nós pod...
Dulce: Acho que você está certa - a vi morder o lábio e sorrir - Acho que um sorvete agora cairia bem.
Anahí: O quê? - pareceu indignada.
Dulce: O que o que?
Anahí: Eu estou aqui me oferecendo toda, quase batendo uma pra você, e você fala de sorvete?
Dulce: Por que não?
Anahí: Ah não ser que... ah sim. Você quer passar sorvete pelo meu corpo e me lamber depois, é isso?
Dulce: Eu, sinceramente, prefiro o sorvete na casquinha.
Anahí: Tem certeza? - dessa vez sua mão foi para meu virilha e a apertou.

Não, eu não tinha certeza. Mas ela merecia aquele castigo. Pensa na Marcela, pensa na Damayanti, pensa n... ANAHÍ, tira essa mão daí. Respirei fundo e juntei todas as forças que tinha no meu corpo.

Dulce: Tenho.
Anahí: Qual é a sua? - se irritou, cruzando os braços.
Dulce: Nenhuma. Só estou com sono.
Anahí: Então por que veio?
Dulce: Ai Anny, relaxa.
Anahí: Me faz relaxar?
Dulce: Que tal uma massagem?
Anahí: Só se eu estiver nua, você também, e você estiver cravado dentro de mim.
Dulce: Não estou a fim. Viu? - Você não conseguiu nem me excitar.
Anahí: Dulce, não me provoca - disse, entre dentes, após eu estacionar o carro na garagem.
Dulce: Relaxa, minha gatinha - dei um selinho nela, rindo - Vamos ter o final de semana inteiro para fazer o que você quiser.
Anahí: O final de semana ainda está longe.
Dulce: Só mais dois dias. Fica calma... mas você vai ter que me fazer uma surpresa.
Anahí: O que quer que eu faça?
Dulce: Surpreenda-me! - sorri, saindo do carro.

Ai Anahí...

Até sábado chegar, foi uma tortura. Mas consegui aguentar as investidas de Anahí. Na manhã do mesmo dia, ela foi até meu quarto, vestida, pelo que eu pude perceber, por um roupão, e me acordou.

Anahí: Bom dia, Dulce- sorriu.
Dulce: Bom dia - bocejei e sorri.
Anahí: Mamãe e papai saíram faz uma hora. Desça daqui a seis minutos... preparei o café da manhã hoje - se levantou, saindo do quarto.

Olhei para o relógio e ainda era oito da manhã. Por que ela tinha madrugado? E ainda por cima me acordado? Não tinha nada melhor para fazer? Namoro depois de um mês começava a ficar um saco. Me arrastei para o banheiro e lavei meu rosto para ver se acordava. Escovei meus dentes e coloquei um short e uma camiseta, só para não descer somente de calcinha e sutian. Anahí estava com um fogo que só ela. Seus hormônios estavam a mil. E eu não me admiraria se ela começasse a me provocar. E eu claro, iria ceder, por que dessa vez estávamos sozinhas. Desci para a cozinha e antes que eu pudesse falar algo, sua voz soou tranquila.

Anahí: Demorou nove - ergueu a sobrancelha de uma forma extremamente sexy.
Dulce: Me... desculpe - foi a única coisa que eu consegui dizer, devido ao fato de estar totalmente hipnotizado com o que tinha diante de meus olhos.

Anahí estava vestida somente com uma cinta-liga preta e um sapato de salto alto preto. Estava sentada sobre a mesa de pernas cruzadas e o cabelo preso em um coque, mostrando todas as possíveis e impossíveis curvas perfeitas de seu corpo. Fiquei em alerta somente ao vê-la. Dei alguns passos em sua direção, e ela levantou a perna, colocando o pé sobre meu peito, impedindo-me de me aproximar.
Anahí: Tomei a liberdade de fazer o cardápio de hoje e de amanhã - ela pegou uma folha que estava em cima da mesa e olhou - Vejamos... você está de regime. É uma pena. A única coisa que é permitido comer é um prato chamado... - leu o que estava escrito - Anahí - sorriu, sem mostrar os dentes.
Dulce: Então podemos começar - tirei seu pé de meu peito e o segurei, beijando-o.
Anahí: Ainda não - puxou sua perna e voltou a cruzá-la - Hoje, meu amor - ironizando o "meu amor" -, você vai fazer sexo com uma Anahí que você nunca fez. A Anahí vadia - disse, em tom debochado - que sai com qualquer um. A Anahí fria, insensível que ama somente a si e a ninguém mais. A Anahí que odeia a família e principalmente as duas irmãs irritantes e metidas. A Anahí que seduz a qualquer homem, e que, não é apaixonada por ninguém.


Suas palavras, por mais duras que pareciam ser, só conseguiam me excitar mais. Enquanto falava, a única parte de seu corpo que se mexia eram os lábios. Sua coluna estava ereta e as pernas ainda cruzadas, davam uma sensualidade sem explicação. Sorri, olhando para ela. Às vezes ela parecia meio louca, mas sabia que era só impressão.