Fanfic: Apaga la Maquina ¥ | Tema: Rebelde e Teen Angels.

(Christopher narrando) Como ela havia pedido demais, e quase implorado, fomos embora, mas antes Poncho lhe deu um forte abraço, devem ter ficado uma meia hora ali se abraçando daquela maneira, eu não sabia muito bem o que acontecia, Alfonso havia tocado muito na mãe de Dulce aquele momento, e ela também, dois que cantaram musicas compostas por ela. Chegamos na mansão que agora era tanto da minha família como da de Dulce, ela entrou dentro da casa feito um risco, eu fui atrás, Mariana e Any foram outras que também estranharam, mas ficaram nas delas..

Lucio= Dulce, porque está chorando? - Ele perguntou, meio indignado ao ver a filha chorar

Dul= Como assim porque estou chorando? - Ela o mirou

Lucio= Sim, não vejo motivos para isso !

Dul= Como não? Hoje faz 5 anos que minha mãe morreu e você acha que não tenho motivos pra chorar!

Lucio= Me poupe Dulce, ja faz tempo isso, já passou! - Ela o mirou chorando mais, e eu o olhei indignado

Dul= Eu sou filha dela, uma coisa diferente, porque certamente pra não sentir falta dela, você jamais a amou, aliás se percebia de longe que você jamais sentiu nada demais pela minha mãe, não sei como eu fui sair nessa história. Aonde estão as fotos dela? - Ela o mirou com os olhos cheios de raiva

Lucio= Coloquei todas fora, quando ainda estávamos nos mudando, ou antes mesmo, elas só iam fazer estorvo mesmo!

Dul= O que? - Vi os olhos de Dulce se enxerem mais ainda de lagrimas, as que escorriam por sua face, já chegavam em seu pescoço. = Voce não tem nem um pouco de coração, aquilo era uma das coisas mais sagradas que eu tinha, ela é minha mãe, e nada nem ninguém vai mudar isso, você é um monstro, um monstro!

A vi subir chorando, depois de gritar com seu pai. Que homem era aquele, um animal? Animal não se não eu estaria ofendendo os pobres animais, como ele teve coragem de jogar as fotos da ex mulher, da qual ele era viúvo fora, sabendo que aquilo fazia bem a filha? Ele devia ter problemas sérios na cabeça, só podia ser isso. 

Ucker= Hoje, então, faz 4 anos que a mãe dela morreu?

Lucio= Graças a Deus, tirei um estorvo da minha vida, e pior que essa menina puxou tudo da mãe dela!

Any= Nossa, que grosso!

Lali= Sem coração, sabia que aquilo era importante pra ela, porque colocou fora? Vou falar com ela.

Ale= Anahi e Mariana, olhem como falam com o Lucio !

Ucker= Meninas, fiquem aqui, eu vou falar com a Dulce. E olha, vocês dois se merecem, meus parabéns ! 

(Dulce narrando) Eu não podia acreditar que ele havia feito tamanho absurdo, ele estava completamente sem coração, jogou todas as fotos que tinha da minha mãe fora, a maioria das lembranças que tinha dela, estavam na caixa em que ele colocou fora. Ele era um monstro vestido de homem, como uma pessoa podia ter tanta maldade no coração, e o pior é que sou a filha dele, eu não entendo, nunca fiz nada pra merecer isso. O pior é que eu acho que ele jamais a amou, as vezes eu entrava no quarto e parecia que ele fingia, e minha mãe sempre chorava, eu sei, porque escutava os gritos dela com ele ou dele com ela. Peguei meu diário, aonde eu sei que guardava uma foto da minha mãe, guardava isso e mais algumas coisas que se eu queria, sei que teria ali, me deitei em minha cama, me virei pro lado esquerdo, foi quando senti a porta se abrir...

Ucker= Posso entrar? - Eu olhei pra porta, e antes de responder pensei um pouco, mas mesmo assim deixei.

Dul= Claro! - Sentei na cama, secando varias lagrimas que caiam pelo meu rosto

Ucker= Antes de chegarmos em casa, eu não sabia o que se passava com você, mas agora já sei o que é! - Ele me olhou, sentando na cama

Dul= Porque ele virou o que ele é hoje? O que deu nele pra ficar assim? Sei que ele sempre foi bruto e grosso, mas nunca pensei que fosse agir de tal maneira, me sinto como se não fosse filha dele. E de verdade, eu não sei porque motivo minha mãe se foi, ela não tinha nada, estava tão bem em um dia, e no outro, ela morre dessa maneira?! Eu a amava tanto, e toda vez que estava com ela, era como se estivéssemos em outro mundo, era como se não houvesse mais nada em nossa volta, somente mãe e filha, ela era tudo e mais um pouco pra mim, eu realmente era feliz antes dela morrer. - Olhei pra baixo, derramando mais lágrimas

Ucker= Eu sei mais ou menos como se sente! Meu pai foi embora, e o pior é que minha mãe fala com ele sempre por telefone, e sempre evita nos deixar falar com ele, eu sei mais ou menos o que ela fala pra ele, pois vivo escutando as conversas dos dois pelo telefone de casa, sei no que ela mente e no que não. Antes do divorcio dos meus pais, eu era muito feliz, meu pai trabalhava de manhã e tirava a tarde e a noite toda pra mim e pras minhas irmãs, fazia brincadeiras, tinha as certas conversas que precisava ter, mas ele descobriu algo mais na relação com a minha mãe, que eu não sei até hoje o que é, que ele pegou as coisas e se mandou. - Ele contou também derramando algumas lagrimas

Dul= Sim, eles fazem falta pra gente, mas seu pai pode voltar, minha mãe não. - Olhei pra baixo= Lembro que ela me puxava pro terraço a noite, no verão, íamos pra la conversar e olhar o céu repleto de estrelas, e a lua parecia estar perto de você, era tudo lindo. Ela era minha melhor amiga, ai!

Ucker= Sh! - ele me abraçou, e eu me agarrei sobre ele= Infelizmente Deus, quer sempre levar as melhores da terra, certamente pra não sofrerem tanto. Sua mãe devia sofrer demais por alguma coisa, e ele preferiu levá-la, mesmo sabendo que a filha que ela ia deixar, ia sofrer pela morte dela. Mas pense pelo lado bom, tenho certeza que sua mãe, ta mil vezes melhor aonde ela ta agora do que estaria ela aqui.

Dul= Tem razão, obrigada! - Eu deixei de abraça-lo e o mirei= Suas palavras foram lindas. - Eu ri= Sabe que hoje pela manhã, eu tinha completamente esquecido de que minha mãe havia morrido, exatamente ao 12:30 de hoje. Você me distraiu tanto, que acabei me esquecendo! Obrigada!

Ucker= Não quero que me agradeça nada, só não quero te ver mal dessa maneira, já te fiz muito mal, e ver o que eu poderia ter deixado você, não é nada bom! - Ele me olhou e eu meio que sorri

Dul= Não fiquei exatamente assim, mas fiquei mal sim, chorei por dias, mas isso já passou não foi? Agora estamos deixando rolar, quero esquecer o que aconteceu, e começar tudo de novo.

Ucker= Ok então!

Ele me deu aquele sorriso perfeito dele, e eu sorri pra ele. Senti sua mão sobre minha face, ele foi secar uma das minhas lágrimas que ainda caiam pelo meu rosto, fechei os olhos ao sentir aquele toque, era bom demais, talvez bom demais que parecia irreal, quantas vezes eu tinha sonhado com um momento daqueles, suas mãos eram quentes e me deixavam arrepiada. Logo senti os lábios dele tocarem os meus, que boca, meu paizinho.

Ucker= Vamos dar uma volta pelo parque?

Dul= Sim, preciso me destrair, e nada melhor que me distrair com você! - sorri e ele contribuiu, descemos

Ale= Vão sair? Acabaram de chegar.

Ucker= Sim, vamos dar uma volta no parque!

Lúcio= E o almoço?

Dul= Comemos em qualquer lugar ai! - Eu falei sem se quer olhar pra ele

Any= Dulce, como você esta?

Dul= Está tudo bem Anahi, obrigada, depois falo com vocês!

Lali= Ok!

(Christopher narrando) Saimos dali. Dulce não estava conseguindo olhar na cara do pai dela, isso se via de longe, ela estava com raiva, coisa que eu também sentiria se estivesse no lugar dela, porém quero tirar toda essa tristeza dela, toda essa raiva e ódio que ela também sente, fazer ela esquecer que está mal, e fazer com que ela se sinta feliz, e que pode ser mais feliz do que pensa. Fomos para o parque ali perto de casa, ela olhou tudo aquilo e sorriu, pelo jeito gostava de lugares dessa maneira, assim como eu.

Ucker= Gostou? - Eu perguntei olhando pra ela, que olhava o verde do parque sorrindo

Dul= É lindo! Faz tempo que não vejo lugares assim, desde que minha mãe morreu, porque ela gostava muito de ir no parque de Barcelona, e depois que ela morreu, eu não quis voltar la, as lembranças são fortes demais. Nossa, ver o verde assim chega a doer meus olhos, sentia falta desse ar gostoso do parque! - Ela respirou fundo e continuou sorrindo

Ucker= Vamos la pra trás da casinha de boneca, como não tem muita gente, deve ta vazio, e la é muito lindo, melhor que aqui!

Dul= Ok!

Fomos até atrás da casinha de boneca que havia ali, ela era cor de rosa, com janelas decoradas de branco, estava meio caída, porque era realmente velha, lembro que foi construída quando eu tinha uns 5 anos de idade, que meu pai trazia eu e minhas irmãs pra brincar, e as meninas corriam pra casinha, aonde conhecíamos varias outras crianças que é claro, eram só do momento, e não lembramos mais. Ela sorriu ao ver a espécie de jardim que havia ali, eu amava aquele lugar, tinha um vento bom, não fazia calor , muito menos frio, era fresquinho e o sol fazia o verde e as flores ficarem com uma cor perfeita, daquelas que doíam os olhos. A vi fechar os olhos, abrir os braços, olhar pra cima, sorrir e começar a girar, como nos filmes, aquela era uma das miragens mais lindas que tinha visto na minha vida, parecia uma paisagem, daquelas que você olha e sente seu coração querer sair pela boca, de tão linda que ela é. Sorri meio bobo, e balancei a cabeça, ela parecia uma criança que recém conhecia certa coisa, certo lugar, que descobria o que a vida pode nos dar, mas aquilo a deixava cada vez mais linda, não dava, eu já estava amando ela mais do que tudo na minha vida. Peguei uma das flores que haviam ali, era um vermelho meio chegado pro rosa, como eu não conheço muito de flores, não sei bem o que é.

Dul= É lindo Chris, é perfeito! - Sorrindo pra mim

Ucker= Eu sei, amo esse lugar! Olha... - Mostrei a flor pra ela, que sorriu e me olhou

Dul= Pra mim? - Eu assenti= Obrigada! - Ela sorriu tímida, e ficamos nos olhando

Ucker= Como se sente?

Dul= Melhor, muito melhor! - Sorrindo

Ucker= Acredito que com esse seu sorriso perfeito nos lábios, sua mãe deve estar com um parecido agora, olhando pra você! - Ela me olhou e logo me deu mais um sorriso

Dul= Sabe, você tem razão. Hoje não posso ficar triste da maneira da qual estava hoje pela manhã, posso até chorar de saudades, de sentir falta da minha mãe, mas sei que se eu estiver feliz e sorrindo, ou até mesmo com uma pessoa da qual eu goste muito, minha mãe vai sorrir assim como eu, pois ela esta mais perto de mim, do que eu mesma posso imaginar!

Eu a mirei nos olhávamos sérios, até ela mesma tomar a iniciativa de me beijar. Senti seus lábios tocando os meus, era estranho, a cada vez que ela me beijava, sentia alguma coisa diferente, uma hora me sentia nas nuvens, na outra me sentia além das nuvens, na outra me sentia em lugares que nunca me imaginei estar, seus lábios tinham um gosto diferente, eram doces demais, eram um vicio, da qual você fazia uma vez, e não conseguia mais parar de fazê-lo, era como se eu precisasse daquilo pra poder viver, para me manter vivo. Logo senti meu corpo meio mole, o que fez com que nós dois caíssemos sobre o jardim, ela me olhou e sorriu, fiz o mesmo pra ela, lhe roubei um beijo rápido e logo ela se deitou ao meu lado, e passamos a observar o céu, repleto de nuvens.

(Dulce narrando) Não pude deixar de olhar pro rosto dele, e ver aquela boca, era como se eu precisasse dela, era como se estivesse virando um vicio, como se já não poderia viver sem mais beija-lo. Tinha que fazer, e ele sempre corresponde, seus lábios são macios, doces, perfeitos, sempre que o beijo me sinto em um lugar diferente, é como se nada mais fizesse sentido, é como se o mundo parasse ao meu redor, era como uma droga, que viciava. O empurrei e sem querer acabamos caindo no chão do jardim, eu o mirei e sorri, ele logo fez o mesmo, e me roubou um beijo rápido, me deitei ao lado dele, e passamos a observar as nuvens, era a primeira vez que eu fazia aquilo, era sempre acostumava a ver as estrelas, não sabia o que era um céu cheio de nuvens.

Dul= É lindo! - Eu disse olhando toda aquelas nuvens juntas

Ucker= Nunca havia feito isso. De deitar em um dia claro, e olhar as nuvens?

Dul= Não, eu não sabia o quanto era lindo, pensei que não podiam ser como as estrelas!

Ucker= Não são como as estrelas, mas você sente como se tivesse nas nuvens, assim como o seu beijo faz comigo! - Ele me olhou, fazendo com que eu o mirasse também

Dul= Sério? - O mirei, engolindo um pouco da minha saliva

Ucker= Sim, na verdade, ele me leva a vários lugares diferentes toda a vez que você me beija!

Dul= Estranho, porque o seu beijo faz o mesmo comigo!

Ucker= Estranho é a gente ter se reencontrado pessoalmente, nos "conhecíamos" pelo fake, e agora sabemos quem somos!

Dul= Sim, isso é realmente estranho!

Nos olhamos por um bom tempo, logo senti a mão dele enroscar com as minhas, sorrimos, e me aproximei assim deitando sobre o peitoral dele, e voltamos a olhar as nuvens, assim conversamos diversas coisas diferentes, tínhamos realmente os mesmo gostos, o pior é que era pra tudo.