Fanfic: Minha irmã adotiva {vondy} [terminada]

Pedro: Não(um sorriso cativante abrangeu a face do mesmo) Não posso negar que sinto algo especial por vc, mas também sei que não correspondido a altura, e não lhe crucificar por isso, mas também não quero me iludir por algo inexistente entre nós.(acariciou o rosto da ruiva que apenas fechou os olhos com tal toque)

Dul: E como tem tanto certeza que não o amo?(indagou ainda de olhos fechados, com uma voz serena a exalar)

Pedro: Seus olhos não são meus, minha querida. Talvez eu esteja confundindo amizade com algo a mais, me entende?!(arqueou uma das sobrancelhas)

Dul: Não queria que fosse assim(se distanciou dois passos do mesmo)

Pedro: Olha(mordeu seus lábios inferiores) Já que sinto que vamos acabar nos machucando com essa tentativa frustrante de tentar um amar um outro, que tal se fizesse o mesmo como amigos?!Podemos procurar na amizade o que o amor não nos contemplou, o que acha?(sugeriu pacientemente)

Dul: Vc é demais.(sorriu agradecida) Desculpa s..(foi interrompida)

Pedro: Vc não tem de me pedir desculpas em momento algum, alias passei alguns fatos incríveis ao seu lado, pode ter certeza, senti a adrenalina em meu estômago(sorriu divertido)

Dul: Não sabia que provocava eu provocava tal sintomas nos homens.(por alguns segundos o silencio pairou entre ambos, Dulce parecia se lembrar de algo nada conveniente) Vc não quer isso(afirmou com total certeza em voz, se afastando devidamente de Pedro)

Pedro: Como não quero?!(franziu o cenho repentinamente, com tal mudança de assunto)

Dul: O Christopher(concluiu entre os dentes, enquanto visualizava o “retardado convencido gargalhando em uma roda amigos)

Pedro: Não(se prontificou a responder, sem a menos saber do que se tratava)O Christopher não tem nada haver com minhas decisões, ok!?(afirmou com a cabeça) Eu apenas aconselho a vc, senhorita Dulce, que procure olhar Christopher com outros olhos, ou que realmente parta pra outra, com o coração aberto, tá.(se aproximou da mesma, lhe dando um verdadeiro beijo fraterno na testa)

Aquele ato, sem dúvida nenhuma, era fraterno , era o estopim , para ficha de Dulce começar a preencher a lacunas de ser estado civil. Enquanto retirava a aliança de compromisso de seu dedo, deixava que seu celebro “viajasse” ou talvez não, em acreditar que o verdadeiro culpado para aquele termino um tanto suspeito de seu namoro com Pedro, fosse Christopher.

Ucker: Eu já disse que hj não vai dar(repetiu pela quarta vez a mesma frase a Dulce, enquanto adentrava a sala, e como de péssimo costume, jogava sua bolsa sobre o sofá)

Dul: Mas eu preciso conversar com vc.(se pronunciou lentamente para que Christopher compreendesse que o assunto era sério)

Ucker: “Adotada”, Será que vc não entende que vou buscar meu carro na concessionaria hj?!(arqueou uma das sobrancelhas ,incrédulo) Se vc quer me dizer algo, fale agora(deu os ombros, se auto jogando sobre o sofá)

Dul: Como vc vai comprar um carro, se não tem carteira de motorista?(sorriu vitoriosa)

Ucker: Não tinha(a corrigiu) Ou pra onde vc acha que estava indo quase todas as tardes?! Para um parque de diversões que não era, néh?!(uma ironia típica de Christopher se fez naquele momento)

Dul: Incrível como sua inteligência monótona me embrulha o estomago.(revirou os olhos)

Ucker: Fique a vontade para não almoçar(Deu os ombros)

Dul: Eu sei que foi vc(disse por fim)

Ucker: Bom, não acredito que eu seria causador de uma pequena náusea, mas já que vc insiste sim, fui eu.(sorriu divertido)

Dul: Vc sabe que eu não to me referindo a isso.(bateu fortemente o pé ao chão)

Alexandra: Crianças, o almoço está servido.(adentrou a sala) Como foi a aula?

Aquela característica frase vinda de Alexandra, mostrava a Dulce que a “conversinha” com Christopher, seria adiada por algumas horas, já que  seria praticamente impossível um dialogo a sós com seu “irmão” enquanto Alexandra estivesse em casa,a mesma da qual, estava se mantendo uma boa vigia para acontecimentos que viriam lhe aborrecer, tipo, um beijo entre Dulce e Christopher.

Com o passar das horas, como já de rotina, Alexandra e Victor voltaram a empresa apressados e cheios de recomendações nada especificas ou importantes. Dulce por sua vez procurava ao máximo se esforçar para ter a devida atenção de Christopher, que apenas teve o incomodo de lhe fechar a porta do quarto, enquanto a mesma lhe dava alguns motivos para conversarem seriamente.

 O fato era, que Dulce precisava conversar com alguém, precisava novamente de uma migo ao seu lado, mas o medo de confiar ainda era maior. A ruiva se sentou sobre sua cama, afagando a própria colcha que lhe revestia, era de cetim, branca com detalhes rosa, cor que não fora sua preferida, mas era de sua mãe. Oh, sua mãe! Era hora de procura-la não!? Sentia uma imenso fazia no peito e um sufocante protesto em sua garganta, queria poder jogar na cara daquele mulher que lhe contemplou com vida, todos os dias de sofrimento que passou por morar em um lugar um tanto asqueroso, por lhe submeter a conviver com pessoas horrendas, mas ao mesmo tempo queria poder indagar o por que da existência do amor, de como era se apaixonar, de como aquele sentimento. Seus pensamentos em colapso, não tinha certeza de nada, embora soubesse que realmente não amava com grande intensidade Pedro, sentiu a perda daquele rapaz ao seu lado, embora soubesse que sempre que precisaria dele, poderia olhar a sua voltar e lhe pedir auxilio. A vida sabia perfeitamente como pregar uma peça no destino da ruiva se apaixonar pela pessoa que a renega, já não sabia se aquilo que fluía era ódio ou amor, tinha receio de arriscar e de se machucar.

Era preciso dizer, dizer a alguém, mesmo que esse alguém fosse composto por concreto, afinal apenas as paredes eram as confidentes de Dulce.

Dul: Minha QUERIDA vida(sorriu ao ênfase do “querida”)Ainda não compreendo qual é seu objetivo e onde quer me levar com todo esse alvoroço, afinal quando me dei por vencida no orfanato, quando me dei vencida pela briga, vc me tirou de lá e me fez me enquadrar em uma família totalmente contraria aos meus costumes, quando jurei estar apaixonada, vc me mostrou que aquilo era apenas um engano, mas devo admitir que não queria que fosse, realmente Pedro é uma grande pessoa para mim.(inspirou boa quantidade de ar e o deliberou rapidamente em questão de segundos)Colocou em meu caminho amigos, um tanto exóticos, me contemplou com um verdadeiro “retardado convencido”, e quando digo “retardado convencido” uso fluentemente o real, afinal além de ser meu irmão adotivo, nos odiamos. E como se já não bastasse todo essa contradição da qual eu vivo, vc, “querida vida”, me fez apaixonar por ele, me faz sentir uma idiota por xinga-lo expostamente e sonhar com ele todos dias, e acordar querendo mata-lo, por tentar ser centrada e acabar simplesmente decepcionado Alexandra por um desejo que me cega. É, me cega! É incoerente, porque quando eu me vejo perto do “reatado convencido” sinto uma vontade estupenda de lhe beijar-lhe, de lhe tocar, e parece que embora eu não seje favorável com suas atitudes a respeito e não critico. Tá vendo o que está fazendo comigo cara “Vida”, me fazendo amar a pessoa da qual eu mais odiei em dentro de pouquíssimas semanas.

Aquilo era o suficiente para o que fora colapso se transformar em um transtorno. Sim, transtorno de opiniões, que se subdividiam entre a razão e o coração. Difícil decisão, não?!

Enquanto Dulce se confessava com as paredes frias, o barulho da porta de abrir fora rapidamente percebida pelos tímpanos da mesma, que se prontificaram a fazer que sua voz se cala-se.

---: Tudo o que disse fora verdade?(indagou)

Comentem...( Capitulo dedicado à dokka, larissacard, tati1103  dokka Pois desfrutamos do mesmo problema, porque eu também estudo e trabalho, então vc sabe como, é néh?!hsuahs  larissacard Será que o Christopher falou algo pro Pedro chegara essa conclusão!? Será?!tati1103 Sim, parece que o Pedro realmente quis romper o relacionamento deles, agora vem a pergunta. Por que?! Beijos.)