Fanfic: Amigos de infância (DyC) (AyA) (MyC) | Tema: Rebelde

Christopher esperou mais ou menos meia hora, tomando coragem para explicar a ela o motivo de sua partida. Sabia que ela estava machucada e maguada, não a culpará a culpa era somente dele, se tivesse escultado a Any e ter fala somente para ela, talvez não estaria nessa situação, saberia que os amigos entenderiam esperava que ela também.

Dulce já havia se acalmado um pouco, estiverá pensando em tudo e o real motivo da partida dele, queria entender vasculhava sua mente na esperança de achar alguma coisa, só que nada vinha a sua cabeça, já estava frustrada, se sentindo uma inutil, a única coisa que vinha na sua cabeça sobre a Suiça é a mãe dele era de lá, mais a família dele morava aqui a tanto tempo que realmente não entendia o que estava acontecendo.

Ele a viu enconstada numa rocha, vou chegando de vagarzinho, ela estava de olhos fechados mais sua expressão era de tristeza, não gostava de vê-la assim. Dulce já havia percebido que ele estava lá, só não estava preparada para abrir os olhos e encara-lo estava com medo do que ele ia falar, mais ficou mais aliviada por saber que ele se importava e veio atrás dela.

Dul: Veio me explicar o que está acontecendo ou somente veio aqui ficar me observando? (Disse ainda de olhos fechados.

Ucker: Você me assustou. Mais eu vim fazer os dois, vou te observar enquanto explico o que está acontecendo.

Dul: Então?!

Ucker: Dul, meu avô está com cancêr.

Dul: Se ele está doente pode muito bem se tratar aqui, certo?

Ucker: Poderia se o cancêr dele fosse como outro, mais não é. É um novo tipo de cancêr e aqui ainda não tem esse tratamento, na Suiça sim. Bom na verdade são apenas testes com alguns rémedios, quimo, e uma cirugia no ficar, só que esse tratamento é apenas experimental, e meu avô se escreveu nele, ficou sabendo por uma tia minha e quer fazer esse "tratamento" que pode durar 10 anos. Minha avó concordou com muita relutância, minha mãe também, só que houve uma condição.

Dul: Você ir junto!

Ucker: É, no começo eu relutei e muito não queria ir, não queria deixar eles, não queria deixar nossos amigos mais principalmente não queria te deixar. Mais minha mãe acabou me convencendo a ir, que só assim meu avô teria uma pequena chance de ser curado. E você sabe se alguma coisa acontecer com ele eu morro junto. Dul meu avô tem cancêr no coração.

Christopher começa a chorar, ele não chorava nem na frente de sua mãe imagina na de Dulce, mais ele precisava disso precisava desabar, colocar tudo pra fora. Tinha medo de perde-la pra sempre a amava e muito, mais tinha sua família e ele sempre priorisava a sua família. Dulce abraçou ele, estava com vontade de chorar junto com ele, mais precisava ser forte por ele. Considerava o avô dele com se fosse o dela, doida ve-lo naquele estado mais doia mais saber que amanhã naquele mesmo horario ela já não estaria mais com ele.

Dul: Me anjo! Olha pra mim vai, por favor! (Ele a olha) Se você precisa ir, eu entendo, sério! Sabe que eu amo seu avô como se fosse o meu e se sua família quer que você vai, quem sou eu pra te impedir?

Ucker: A pessoa que eu mais amo nesse mundo. Não quero ir, não quero te deixar aqui. E se eu não voltar mais? E se quando eu voltar você tiver me esquecido e estiver com outro? (Disse desesperado) EU MORRO!

Dul: Meu amor não fala isso, eu nunca vou te esquecer sabe por quê? Porquê eu te amo desde de sempre, nunca vou deixar de te amar, vai ser doloroso eu sei, vai ser difícil, vai ser. Entender sua decisão, sinceramente não entendo, mais respeito e não que discutir sobre isso!

Ucker: Você me perdoa?

Dul: Te perdoar? Qual é o motivo? Você ficou com a vaca da Marian de novo?

Dulce e Marian nunca se deram bem desde de crianças, Marian sempre deu em cima de Ucker até conseguir o que queria. Dulce já havia perdoado ele mesmo não tendo nada, ele era livre e fazia o que queria, mais ele se sentiu na obrigação de contar.

Ucker: Não, ta doida?! Nunca mais fiquei com ela! Você me perdoa por ir embora?

Dul: Vai demorar um pouco, mais sei que é preciso. Não vou dizer que sim estaria mentindo e você sabe que odeio isso. Mais não posso te obrigar, pode levar algum tempo mais eu vou te perdoar. Sabe porque? Pelo simples fato deu te amar!

Ele sorriu e ela também, ele foi se aproximando lentamente dela roçou seus lábios de leve nos dela, ela deu passagem pra ele por sua língua, foi um beijo calma, cheio de paixão e ternura. Terminaram pois lhes falta ar. Dulce levou olhou no rélogio já era 19:30, era melhor volta. Maite e Artur deviam estar dando um troço do coração.

Dul: Ucker é melhor a gente voltar.

Foram caminhando de mãos dadas lentamente, queriam que aquele momento não acabasse, queriam congelar o tempo e ficar assim pra sempre. Quando estavam quase chegando na casa...

Dul: Que horas é o vôou?

Ucker: 18 hrs, nossos pais venhem buscar a gente meio-dia.

Dul: Suas malas já estão prontas?

Ucker: Sim, minha mãe ficou de arrumar tudo.

Dul: Hora da realidade (Com a mão na maçaneta da porta).