Fanfics Brasil - Uma Vaga Closer - Perto Demais

Fanfic: Closer - Perto Demais | Tema: Amor


Capítulo: Uma Vaga

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John: Então adeus, pessoal. – Se despediu dos amigos.
Era noite. O aeroporto estava iluminado. John estudou toda sua vida aqui, mas era chegada à hora de partir. Seu pai morrera, e ele ia viver com a mãe na Alemanha. Manu, André, Ana, Lucas, Mary, Gabriel, Gaby. Todos estavam lá, pra se despedir do amigo. Ele acenou pros outros pela ultima vez e se foi. O clima era tenso, ninguém queria que John fosse.
Gabriel: E o jovem John finalmente bate suas asas. – Comentou distraído. Ninguém respondeu. Todos olhavam cabisbaixos, preocupados e tristes a plataforma por onde o menino tinha sumido – Que diabo, alguém quer dizer alguma coisa? 
Ana: A republica ficou desfalcada. – Comentou, virando-se pro grupo.
Todos faziam faculdade. Moravam em uma republica que era anexa ao campus. Dartmouth era rígida ao máximo. Cada republica era obrigatoriamente formada por 8 pessoas: 4 homens e 4 mulheres. Mas agora eram 7.
Manu: Nós precisamos de um substituto. – Concluiu séria como sempre, ainda olhando a plataforma por onde John se fora.


Nossa história se passa em Nova York. Os amigos saíram do aeroporto conversando, debatendo sobre a vaga restante. Dartmouth dava a cada republica um mês pra selecionar um substituto pra quem saísse. Se esse mês vencesse, os integrantes da republica perdiam o direito de escolha, e a direção da faculdade colocava um substituto. Só que ninguém queria um estranho dentro de casa. Porém, logo se separaram cada um pro seu carro. Lucas dirigia um Volvo prateado; Manu, um Porshe acobreado, em uma tonalidade escura de vinho; André, uma Mercedes preta; Gabriel tinha uma moto, achava mais prático e divertido, uma mitsubishi azul marinho. Os sete, em conjunto, tinham um Pajero Sport, prateado, uma caminhonete, pra as ocasiões onde queriam ou precisavam ir juntos. Mas isso não acontecia muito, cada um gostava da sua privacidade. Mary foi com Lucas; Ana com André; Gaby de moto com Gabriel; e Manu foi sozinha.
Mary: Lu olha a hora. – Alertou, a certo ponto.
Eram 20h15min. As grades de Dartmouth se fechavam às 20h30min, em ponto, quando não havia aula. Eles estavam no meio das férias de Janeiro. Consequentemente as repúblicas que ficavam no enorme campus, estavam bloqueadas. Se não chegassem a tempo, não adiantava chorar, espernear, nem gritar. Dormiriam na rua. Lucas tocou habilmente no telefone embutido do som, ligando pra todos os telefones, em conferência. Gaby atendeu o de Gabriel, que pilotava. André e Manu atenderam.
Lucas: Gente, a hora. – Avisou, sem paciência. Uma coisa que odiava era essa historia de horário.
Manu: Ah, não. – Murmurou, mudando a marcha do carro.


André: Puta que pariu. – Rosnou antes de pisar na engrenagem, e após mudar a marcha, fortemente no acelerador do carro.
Gabriel: Ah, merda. – Chingou, ao ouvir o que Gaby disse.
André invadiu o primeiro sinal vermelho que apareceu. Ana gritou assustada, mas não reclamou. Amava essa vivacidade dele. Os amigos também não se oporam. Ninguém queria dormir apertado dentro do carro, ou num hotel. Pra casa dos pais, é claro, ninguém ia. Lucas sorriu torto e acompanhou o amigo. Manu ergueu a sobrancelha e se colocou atrás dos dois. Gabriel, inclinando a moto com tudo na lateral, pra desviar de um ônibus, foi atrás. Ele sentiu Gaby se agarrar mais a seu peito com a virada brusca, e sorriu, deliciado com isso. Os três carros e a moto voaram pelas ruas de NY, e estavam na esquina da faculdade, quando pegaram um engarrafamento na frente de um túnel. Os minutos se passaram, e haviam 7 pessoas naquele engarrafamento mais que ansiosas. Gabriel tentara passar por dentre os carros, mas não conseguiu. Os carros iam avançando lentamente. Os nossos ficaram na seguinte posição: André e Gabriel emparelhados, Manu e Lucas, em fila indiana.
Gaby: Eu conheço aquele carro. – Disse, depois de tirar o capacete. Os cabelos sedosos da morena caíram em cascata por suas costas, mas ela ainda olhava o carro que causava o engarrafamento. Era um corolla amarelo claro, parado bem na saída do túnel, dificultando a passagem. Aparente o motorista estacionou bem ali, propositalmente, porque o motor estava desligado. Gabriel ergueu o vidro da frente do capacete, também conhecendo o automóvel.


Nesse momento viram Manu sair do carro, batendo a porta. Foi desfilando em seu salto alto. Manu usava uma camiseta regata branca, jeans e um tamanco prata de salto agulha, com os cabelos soltos, cacheados, caindo pelas costas. Ela foi ate o carro amarelo e parou na janela, se abaixando pra olhar a motorista. Os motoristas assobiaram, e muitos babaram nas curvas da morena. Gabriel e Lucas, dando pilha, buzinaram.
Manu: Bianca. – Constatou. A morena no volante virou-se pra Manu com uma expressão de nojo. Estava falando no celular. – Bom, eu vou ser rápida. Tem um engarrafamento quilométrico aqui atrás, por sua culpa. E faltam... – Ela consultou o relógio no painel do carro – 4 minutos pra faculdade fechar. Veja bem, eu não quero dormir na rua. – Explicou, obviamente – Então, você poderia, por gentileza, sair da frente? – Pediu falsamente educada.
Bia: Espera. – Disse, no telefone, e abaixou o celular – Não tá vendo que eu estou no telefone? – Perguntou irritadiça.
Manu: Não vai sair? – Perguntou, jogando a falsa educação pro alto.
Bia: Não. – Disse, ignorando-a, e voltou ao celular.
Manu: Como queira. – Disse, se erguendo e voltando pro seu carro – Sai da frente, Sant’Anna. – Foi um aviso. Gabriel saiu caminho de imediato, antes que ela mandasse. Sabia que Manu não levava desaforo pra casa.
André: Você manda. – Sorriu e puxou seu carro pro acostamento, deixando o caminho livre pra Manu. Ela resolveria.


Os outros motoristas esperaram, alegremente, a resolução que o monumento moreno daria aquilo. Ninguém mais agüentava aquele engarrafamento. Manu entrou em seu carro, bateu a porta e pôs o cinto. As pessoas em volta observavam a cena, animadamente, inclusive Lucas e Mary. Manu olhou a traseira do carro de Bianca, bem no seu alvo. Sorriu de canto, perversa, pisou na embreagem, puxou a 5ª marcha e desceu o pé no acelerador. Os pneus do Porshe gritaram em protesto, o carro se jogou pra frente, colidindo com tudo com o carro de Bianca. O túnel todo gritou em aprovação. André e Lucas riram em uníssono. Gabriel buzinou, assobiando. Manu alcançou seu objetivo. Com o impacto, o carro de Bianca foi lançado pra frente, desobstruindo o caminho. Manu deu a ré rapidamente, e se lançou em seu caminho, sendo seguida pelos amigos. Ao chegarem à faculdade, o portão automático começava se fechar. Manu voou pra dentro, seguida pela mercedes de André, que rugia em sua potencia, o Volvo de Lucas e a moto de Gabriel. Todos pararam assim que chegaram à frente da republica. Havia outras republicas na vizinhança, eram 12, em seu total, e todos se viraram pra olhar eles chegarem. André ainda ria quando chegou.
Gabriel: Casa comigo? – Perguntou, brincando e batendo palmas, ao tirar o capacete.


Manu: Vou avaliar sua proposta, depois respondo. – Retribuiu a brincadeira, tirando o cinto de segurança.


Manu foi à frente de seu porshe e se abaixou, avaliando. Sem danos na lataria do carro. Ela se levantou tranqüila, quando todos ouviram o som de pneu preso se aproximou. Todos se viraram e viram o Corolla amarelo vir com dificuldade. Bianca provara ao porteiro que sofrera um acidente e, extraordinariamente, conseguira entrar na faculdade. Lucas se estourou de rir, se apoiando em André, que já estava vermelho em seu riso. O fundo do caro de Bianca estava destruído.


Bia: Você vai me pagar por isso, Manuelly. – Rosnou, ao sair do carro. Os vizinhos, das outras republicas, já olhavam a cena.
Manu: Eu acho bom você incluir isso na lista de coisas que eu ainda vou te pagar, pra não correr o risco de esquecer nada, Bianca – Disse tranqüila, se sentando no capô do seu porshe, intacto.
Bianca rosnou novamente e saiu de perto, indo pra sua republica. Depois eu explico a divisão das republicas. Manu e companhia entraram também. Cada republica tinha dois andares: no debaixo ficava a sala, a cozinha, área de serviço, dispensa e um banheiro. No de cima ficavam os quartos e dois banheiros. Cada um foi pro seu canto, dormir. Mas Manu, que era quem pensava em tudo mecanicamente ali, ligou o laptop e fez um aviso, sobre a vaga restante.
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ATENÇÃO.
Há uma vaga masculina na republica 06. Interessados, procurar por André Sant’Anna, Gabriel Paganinni ou Lucas Lorenzo, para fazer a inscrição, para uma posterior entrevista.

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Foi esse o aviso que um par de olhos castanhos, encontrou no mural, na manhã seguinte.



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Autor(a): Babi Brito

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Virou brega. Inscrições choveram nas mãos de André, Gabriel e Lucas, que caçaram Manu no corredor, reclamando. Não havia uma pessoa em Dartmouth que não quisesse morar na republica 06. Era lá que a líder das animadoras de torcida, no caso Manu, e as 3 mais bonitas e vistosas animadoras habitavam. Era lá qu ...


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