Fanfic: Enquanto O Mundo Gira | Tema: Drama
Isabel chora pela morte do pai. Rebecca (Virgínia) a consola.
- Calma, não fica assim. - Virgínia.
- Meu pai morreu Rebecca, meu pai morreu. - Isabel.
- Você tem que ser forte e seguir em frente.
- Eu amava muito meu pai.
- Eu também amava muito o seu pai, amava muito, mas agora temos que continuar, estamos vivas. Onde o Russo estiver, está conosco.
- Você é um anjo Rebecca, um anjo.
- Você que é um anjinho.
Sampaio está no hospital, muito mal. Seus filhos, Silvia e Douglas vão até lá fazer uma visita.
- Pai. - Douglas.
- Meus filhos, chegem mais perto.
- Como você está pai? - Silvia.
- Muito mal.
- Você vai ficar bem pai. - Douglas.
- Filho, eu preciso conversar com você, somente com você.
- Pai, você não pode fazer nenhum esforço.
- Eu preciso falar antes que eu morra.
- Você não vai morrer pai, você não pode morrer. - Silvia.
- Silvia, me deixe um pouco só com o seu irmão.
- Está bem papai.
- Filho, eu preciso te contar.
- O quê pai?
- Você não é meu filho biológico.
- Como assim, o quê o senhor está dizendo?
- Você não é meu filho de sangue.
- Pai, você está querendo dizer que...
- Que você é adotado.
- Não, isso não pode ser verdade.
- É a verdade meu filho.
- Não, não pode ser.
- Infelizmente sim, mas pra mim você é como se fosse meu filho de sangue.
- Como aconteceu tudo isso, vocês me pegaram em um orfanato?
- Na verdade não.
- Então, como foi?
- Eu conheço seus pais biológicos.
- Conhece?
- Sim, conheço.
- E quem são?
- O seu pai é o Salvatore.
- O Salvatore?
- Sim, o Salvatore.
- Não pode ser!
- Mas é filho, essa é a verdade.
- Como eu posso ser filho do Salvatore?
- Eu vou te contar tudo.
- Eu sou filho da Léa também?
- Não.
- Me explica bem essa história.
- No passado, o Salvatore teve um envolvimento com a empregada de seus pais. Ela ficou grávida, mas esse filho atrapalharia completamente a vida do Salvatore.
- E essa empregada?
- É muito difícil o que eu vou dizer meu filho.
- Fala!
- Ela morreu.
- Morreu, e como?
- Ela sofreu um acidente.
- Acidente? Que acidente?
- Bom, o Salvatore me contou que a sua mãe, tropeçou em uma estante e morreu.
- Minha mãe tropeçou... entendi tudo, o Salvatore a-matou, isso sim!
- Não, você não pode pensar isso, ele é seu pai.
- Eu tô em choque, isso tudo é tão...
- Você precisa de um tempo para digerir tudo.
- Eu não vou conseguir digerir tudo isso, nunca.
- Meu filho, se acalma.
- Eu não quero me acalmar. Eu vou lá falar com ele.
- Com o Salvatore?
- Sim, com quem mais poderia ser?
- Meu filho, não fale nada agora.
- Eu vou lá agora.
- Espera!
E na casa de Rebecca (Virgínia) e Isabel...
- E agora eu preciso levantar a cabeça e tomar algumas decisões para a empresa. - Virgínia.
- E que decisões você pretende tomar? - Isabel.
- Eu não sei, aliás, eu não entendo nada de negócios.
- Olha, eu entendo um pouco sobre os negócios da empresa, eu poderia assumir a presidência.
- Você? Não me faça rir Isabel.
- Por quê?
- Porque você tem que se preocupar com outras coisas nesse momento.
- Meu pai morreu, eu devo assumir os negócios da família.
- Olha Isabel, nós podemos ser grandes amigas, mas você não pode se intrometer nos meus planos.
- Que planos, posso saber?
- Eu acabei de dizer para você não se intrometer nos meus planos, você é surda?
- Rebecca, eu não estou te reconhecendo.
- A partir de hoje, quem manda nessa casa sou eu!
- Isso é o que nós vamos ver.
- Não me diga que você vai querer bater de frente comigo.
- Se precisar, eu vou sim.
- Pois vamos ver quem vai sair ganhando, se é você, ou eu.
Enzo vai até o quarto de Helen e acaba se deparando com Cléo nua.
- Helen, eu estou pensando... - Enzo.
- Enzo! - Cléo.
- Desculpa, eu não sabia que você estava aqui, sinceramente, me desculpe, me desculpe.
Cléo dá uma risadinha amarela da situação.
- Que corpo. Para Enzo, ela é irmã da sua namorada. - Enzo.
Jennifer está na cozinha tomando uma água e Salvatore fala:
- E essa blusa curta?
- Pai.
- Você está pelada para o meu gosto.
- Desculpa pai.
- Sabe de uma coisa?
- Hum?
- Você é muito bonita, puxou pela sua mãe.
Salvatore começa a passar a mão em Jennifer e ela diz:
- Para pai, por favor.
- Você está muito bonita hoje, sabia?
Salvatore agarra Jennifer e Léa observa tudo e diz:
- Salvatore, larga ela agora.
- Olha só, a sofredora.
- Solta ela, ela é sua filha.
- Suas idiotas!
- E eu que não acreditei quando contaram o que você fazia com aquela moça, a Virgínia.
- Ela era muito gostosa, você não sabe o quanto ela era gostosa.
- Seu desgraçado, você não tem respeito nem pela sua filha?
Laura está em seu quarto tremendo.
- Eu não aguento mais, eu preciso, eu preciso! - e vai até o ``Beco do Malandro``.
Virgínia liga para Miriam.
- Alô. - Virgínia.
- Virgínia! - Miriam.
- Ai amiga, eu tenho tanta novidade.
- Sério? Me conta tudo e não esconda nada.
- Bom, eu vou ter tempo para contar tudo. Estou voltando em breve.
- Você está louca?
- Calma, eu disse que estou irreconhecível, e vou passar a me chamar Verônica.
- Adorei o nome, eu sempre quis me chamar assim.
- Viu, eu tenho bom gosto. Eu tenho que voltar para terminar minha vingança, ou melhor, começar minha vingança contra o Salvatore.
E na casa de Salvatore...
- Escuta aqui Léa, não brinca comigo, você pode se dar mal. - Salvatore.
- Para pai! - Jennifer.
- Cala a boca vadia! - Salvatore.
- Seu desgraçado, eu vou te denunciar.
- Se você fizer isso eu te mato!
- Eu vou te matar seu infeliz, eu te odeio, eu te odeio!
Enzo e Helen estão conversando.
- Helen, eu preciso te contar uma coisa.
- Eu imagino o que seja.
- Imagina?
- Você está apaixonado pela minha irmã.
- Eu não sei.
- Mas eu sei sim. Olha Enzo, meu amor por você acabou e eu não quero mais nada com você, é isso.
- Mas Helen.
- Chega, eu não quero mais ouvir.
Helen sai correndo e Cléo aproveita para falar com Enzo.
- Enzo, eu preciso falar com você.
- Fala.
- Eu estou grávida, de você!
Helen desolada, começa andar sem olhar para os lados e é atropelada por um homem.
Prévia do próximo capítulo
Helen desmaia e, Juliano, o homem que atropelou Helen tenta socorrê-la. - Onde eu estou, o quê aconteceu comigo? - Pergunta Helen. - Você foi atropelada, por mim, mas foi sem querer, eu juro. - Não, eu sei. Eu saí correndo... você não tem culpa. - De qualquer forma eu me sinto na responsabilidade. Eu vou te levar para ...
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