Fanfics Brasil - 13º episódio - ÚLTIMO Enquanto O Mundo Gira

Fanfic: Enquanto O Mundo Gira | Tema: Drama


Capítulo: 13º episódio - ÚLTIMO

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Silvia vai até o quarto de Douglas.


- Douglas, eu não gostei nada, nada do que você falou para o papai.


- Mas Silvia, ele me traiu.


- Chega Douglas. O papai está doente. O papai está com o pé na cova para falar bem a verdade e você faz isso.


- Eu não tenho mais nada para fazer.


- O quê você pretende agora?


- Eu estou afim de dar um giro na minha vida.


- Você vai parar de usar drogas?


- Eu vou te contar uma coisa. Senta aqui. Silvia, eu não sou viciado em drogas, eu só usei uma ou duas vezes.


- Isso não importa. Drogas faz mal, você não entende?


- Eu posso parar a hora que eu quiser, quem precisa de ajuda mesmo é a Laura.


- A Laura?


- Ela está cada vez pior.


- Me explica bem essa história.


- A Laura está no fundo do poço e não tem mais volta.


- Que horror. Alguém precisa fazer alguma coisa.


Laura está andando pelas ruas desgovernadamente e começa a ter alucinações como se estivesse em um inferno coberto por fogo.


- Socorro, socorro. - Laura não olha para os lados e acaba sendo atropelada por um caminhão.


Melissa e Raul recebem a notícia da morte da filha.


- Não, não pode ser! - Melissa.


- Calma meu amor, calma.


Miriam chega em casa e pergunta:


- Mãe, pai. O quê aconteceu?


- A sua irmã...


- O quê aconteceu pai?


- Ela morreu minha filha, ela morreu!


- Não, não pode ser.


Virgínia vai até a casa de sua mãe.


- Filha, aonde você estava todo esse tempo?


- Ai mãe, eu não aguento mais. 


- Filha, por quê você não acaba com tudo isso de uma vez?


- Não, acabar não. O Salvatore vai sofrer muito ainda, muito!


- Por favor minha filha, por favor.


- Eu já disse que não. Eu não vou descansar enquanto não ver o Salvatore morto, ou algo pior.


- Mas isso está acabando com a sua vida.


- Não, isso é um prestígio na minha vida. Estou tão anciosa para ler nos jornais sobre a morte do Salvatore, e isso não vai demorar.


- Por quê você acha isso?


- Porque eu mandei uma pessoa se encarregar de dar um fim naquele desgraçado.


- Quem?


- O Ratão.


- O Ratão?


- Sim mamãe. Eu mandei o Ratão envenenar o Salvatore.


- Eu não acredito.


- Pois acredite, e ele fará isso, eu garanto.


No presídio onde está Salvatore, os penitenciários estão no refeitório. Salvatore pega uma marmita e diz:


- Mas isso aqui é um nojo, não vou comer essa porcaria! - e joga no chão.


Ratão fica bravo e bate em Salvatore.


- Agora tu vai juntar isso do chão e vai comer. - Ratão.


- Você tá de brincadeira. Só pode ser.


- Come!


- Gente, me ajudem, esse louco aqui...


- Eu não vou falar de novo.


- Eu não vou comer essa merda.


- Você não vai comer mesmo né?


- Não vou comer!


Ratão enfrega o rosto de Salvatore na comida.


Na casa de Bernadete. Lídia e Bernadete estão conversando na cozinha.


- Estou pensando em contar toda a verdade pro Ricardo.


- Você tem certeza?


- Eu não sei, eu prometi levar esse segredo pro túmulo, mas eu não tô mais aguentando, eu preciso contar toda a verdade para o Ricardo.


- Seja qual for a sua decisão, eu apoio.


- Eu fico com medo pensando como ele vai reagir.


- Ele vai entender.


- Você acha?


- Eu tenho certeza, o Ricardo tem uma cabeça muito boa.


- Deus te ouça, Deus te ouça!


Miriam está no seu quarto chorando nos braços de Ricardo.


- Nós tinhamos as nossas diferenças, mas eu amava minha irmã.


- Não fica assim. Eu vou te ajudar a superar.


- O quê seria de mim sem você?


A polícia cerca a casa de Francisca.


- Quem foi que chamou a polícia?


- Eu não sei minha filha.


- Eu preciso fugir.


- Mas fugir pra onde?


- Eu não sei, eu não sei!


- O quê você vai fazer agora?


- Mãe, desculpa.


A polícia invade a casa de Francisca. Virgínia pega um revólver e faz Francisca de refém.


- Afastem, ou eu mato ela. 


- Virgínia minha filha!


- Se você derem um passo, eu atiro!


- Não se mexam.


- Minha filha, larga essa arma.


- Saiam ou eu atiro, vocês duvidam?


- Virgínia, para pelo amor de Deus.


- Cala a boca, quem diz as regras aqui sou eu!


- Filha, para por favor.


- Cala a boca velha desgraçada! - e atira contra a cabeça de Francisca. Virgínia começa a gritar desesperadamente.


Ricardo vai até a casa de Bernadete para conversar com a mãe.


- Meu filho, eu preciso muito conversar com você.


- Aconteceu alguma coisa mãe?


- Aconteceu, aconteceu...


- O quê aconteceu mãe?


- Eu não consigo.


- Bernadete, pega uma água pra minha mãe.


- Não, não precisa.


- Então, mãe, me conta o que a senhora tem.


- Eu não posso, eu não consigo.


- Lídia. - Bernadete.


- Mas mãe.


- Não é nada demais.


- Você tem certeza?


- Tenho. Agora vai meu filho, eu preciso ficar um pouco sozinha.


- Mas...


- Vai filho, vai.


- Tá. Tchau mãe, tchau Bernadete.


- Por quê você não contou tudo? - Bernadete.


- Eu não consegui.


- Escuta Lídia, você tem que contar tudo pro Ricardo antes que seja tarde demais, ou ele nunca vai saber que não é seu filho biológico.


Virgínia é algemada pelos policiais, mas com um chute, consegue escapar e consegue correr.


Passam-se alguns dias. Todos estão felizes na festa de aniversário de Miriam. 


- Parabéns amiga. - Helen.


- Obrigada.


- Que você seja muito feliz agora e sempre.


- Você também amiga.


Virgínia aparece com bandidos e atira para cima.


- Meu Deus! - Miriam.


- Minhas vítimas dessa noite, é com adorável prazer que estou aqui para destruir essa porcaria. - Virgínia.


- Virgínia, por quê você está fazendo isso?


- Desculpa amiga, mas eu ainda não acabei minhas vinganças.


- Para com isso Virgínia! - Ricardo.


- Ricardo meu amor. Você não sabe o quanto eu te odeio! - Virgínia.


- Então, por quê casou comigo? - Ricardo.


- Você sabe muito bem o porque. Por amor não foi, tenha certeza.


- Eu não vou deixar você estragar a festa da minha filha, não mesmo. - Raul.


- Jerônimo, atire!


- Não, não Virgínia, por favor, não! - Miriam.


- Está bem, não atire, por enquanto. - Virgínia.


- Por quê você está fazendo tudo isso? - Miriam.


- Eu preciso resolver algumas coisas pendentes amiguinha. - Virgínia.


- E precisava estragar a minha festa? - Miriam.


- Me desculpa Miriam, mas eu não vejo melhor ocasião que essa. - Virgínia.


- Chega Virgínia! - Ricardo.


- Você resolveu soltar a franga é? - Virgínia.


- Sua desgraçada. Me enganou esse tempo todo. - Ricardo.


- Eu não fui a única querido, eu não fui a única.


- Como assim?


- Quem vai poder te explicar melhor isso é a sua mãe, não é Lídia?


- O quê ela quis dizer com isso mãe?


- Eu não sei. Você não sabe que ela é louca?


- Nunca mais me chame de louca, está ouvindo, nunca mais!


- Você é louca, isso é a explicação de tudo o que você tá fazendo agora.


- Não me chame de louca sua velha ordinária. Doutor Sampaio, o senhor já comprimentou seu filho?


- O quê tem o Douglas?


- Não, eu não estou falando do Douglas, até porque ele nem é seu filho de sangue. Estou falando do Ricardo.


- Você tem razão, essa menina é louca.


- Cala a boca velho imundície!


- Chega, você é somente uma louca Virgínia, uma louca! - Ricardo.


- Sampaio, você sabia que o Ricardo é o filho que você pensa que morreu num acidente?


- Cala a boca sua cretina.


- Mãe, isso é verdade?


- Isso é verdade?


- Fala sua velha vagabunda, fala!


- É, essa é a verdade. Ricardo, você é filho do doutor Sampaio.


- Não, não pode ser. Isso é loucura.


- Como isso é verdade?


- Eu e meu marido encontramos um bebê caído perto de um barranco. Nele tinha um broche.


- O broche da vovó Mileide.


- Então, decidimos criar este bebê como se fosse nosso filho. Eu sou estéril, eu não posso ter filhos.


- Mãe...


- Viu Ricardo, o tipo de pessoa que é a sua mãe.


- Virgínia, por quê você nunca me contou isso?


- Talvez eu soubesse que você ia se encantar por esse traste.


- O Ricardo não é nenhum traste.


- Sinceramente eu não pensei que você fosse tão medilcre Miriam.


- Então, eu não sou filho do meu pai.


- Seu pai, ah, aquele velho idiota. Morreu.


- Não fala assim do meu pai.


- Aquele era outro traste. Se não fosse por mim, ele ele estaria aqui agora.


- O quê você quer dizer com isso?


- Eu quero dizer que eu dei um empurrãozinho para que o velho batesse as botas.


- Você não fez isso.


- Fiz, fiz sim. Bom, se eu matei minha própria mãe, por quê eu não mataria meu sogro?


- Você é um monstro Virgínia, um monstro.


- Sabe de uma coisa, você cansa a minha beleza.


- Beleza? Você é feia, pode ter um rostinho bonito, mas por dentro é horrorosa.


- Horrorosa? Eu sou linda, maravilhosa. Você é um idiota. Eu nunca me senti mulher ao seu lado. Nunca me senti mulher, nunca! Aquele desgraçado do Salvatore. Ele é um monstro, um monstro. Não, vocês não podem me ver triste, não podem.


- Eu te entendo Virgínia. - Léa.


- Você me entende Léa, me entende né?


- Mas agora ele já está preso, ele não fará mais mal a ninguém.


- Ele está preso Virgínia, preso, como você vai ficar logo, logo.


- Nunca. Eu já mudei de nome três vezes e mudo mais mil vezes se for preciso.


- Sim, você me enganou dizendo que seu nome era Amanda.


- Não me lembre disso.


- Você está usando o nome de Verônica agora né?


- Verônica, o meu nome. Por quê vocês me chamam de Virgínia?


- Viram, essa mulher é louca.


- Cale-se. Eu não sou louca, não sou louca!


- Então, como se chama o seu problema?


- Eu não tenho problemas. O Salvatore, hoje ele vai morrer, ele vai morrer.


- Como assim?


- Eu mandei o Ratão envenená-lo.


- Quem é Ratão?


- Ela não fala coisa com coisa.


- Parem, eu não sou louca. Eu não aguento mais tudo isso, eu não aguento mais. Jerônimo.


- Senhora.


- Me mate, por favor!


- A senhora está louca?


- Até você Jerônimo, até você. Você acha que eu estou louca?


- Não, não foi isso o que eu quis dizer.


- Atire.


- Mas o que eu faço depois?


- Faz qualquer coisa, mas me mate. Eu não aguento mais tanta pressão, não aguento. Atira!


- Não! - Miriam.


- Me desculpa Miriam, me desculpa por ter estragado a sua festa.


- Eu te desculpo, mas não acaba com a sua vida.


- Minha vida é uma desgraça, sempre foi, sempre vai ser. Jerônimo, atira!


Jerônimo atira em Virgínia e Miriam grita:


- Não!!!


A polícia chega no local. Todos estão apavorados.


- Eu nunca tinha visto nada igual antes. - Cadu.


- Nossa, eu também não, que louco. - Douglas.


- E você viu ela mandando o bandido atirar? - Helen.


Miriam chora e Melissa está ao seu lado.


- Ela não podia ter feito isso mãe.


- Não fica assim minha filha.


Lídia fala com Ricardo:


- Meu filho, me perdoa.


- A senhora escondeu isso o tempo todo.


- Eu não tive coragem de te contar, entenda.


- Ricardo. - Sampaio.


- Doutor Sampaio.


- Precisamos conversar.


- Vai filho.


- Olha, eu quero que você saiba que eu gosto muito de você.


- Bom, eu nçao conversei muito com o senhor, mas eu sempre senti uma proximidade.


- Estímulos de pai e filho (abraços).


Silvia e Enzo reatam o namoro. Miriam e Ricardo beijam-se. Léa e Augustus trocam olhares.


Meses passam-se. Helen e Juliano estão felizes e Helen revela estar grávida.


Ricardo e Miriam comemoram o nascimento do filho. 


Enzo e Silvia estão felizes correndo na praia e beijam-se.


Raul e Melissa comemoram bodas.


Aurino e Lídia casam-se.


 


 


Fim!




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