Fanfics Brasil - 2 O homem perfeito - vondy - adaptada

Fanfic: O homem perfeito - vondy - adaptada


Capítulo: 2

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Warren, Michigan, 2000




Dulce Saviñon despertou de mau humor.
Seu vizinho, a praga do bairro, tinha chegado a sua casa às três da madrugada fazendo um ruído insuportável. Se seu automóvel tinha um silenciador, fazia muito tempo que tinha deixado de funcionar. Por desgraça, seu quarto estava situado no mesmo lado da casa que o caminho de entrada do vizinho; nem sequer tampando-a cabeça com o travesseiro pôde amortecer o ruído daquele Pontiac de oito cilindros. O vizinho fechou a portinhola de repente, acendeu a luz do alpendre da cozinha —a qual, por algum malvado intuito, estava colocada de forma que dava a ela diretamente nos olhos se se virasse de frente à janela, tal como era o caso, — deixou que a porta de ventilação golpeasse três vezes ao entrar, saiu de novo uns minutos mais tarde, logo voltou a entrar na casa, e evidentemente se esqueceu da luz do alpendre, porque momentos depois se apagou a luz da cozinha, mas aquela maldita lâmpada do alpendre permaneceu acesa.
Se antes de comprar aquela casa tivesse sabido que ia ter aquele vizinho, jamais teria fechado a operação. Nas duas semanas que levava vivendo ali, aquele tipo tinha conseguido ele só lhe danificar toda a alegria que lhe tinha causado o fato de comprar sua primeira casa.


Era um bêbado. Mas por que não podia ser um bêbado feliz? Perguntou-se com amargura. Não, tinha que ser um bêbado áspero e desagradável, dos que faziam que alguém tivesse medo de deixar sair ao gato quando ele estava em casa. Xuxu não era grande coisa como gato —nem sequer era dela, — mas sua mãe lhe tinha muito carinho, de modo que Dulce não queria que lhe acontecesse nada enquanto estivesse temporariamente sob sua custódia. Jamais poderia voltar a olhar a sua mãe à cara se seus pais retornassem das férias de seus sonhos, uma viagem de seis semanas pela Europa, e se encontrassem com que Xuxu tinha morrido ou desaparecido.
De todos os modos, o vizinho já a tinha jurado ao pobre gato, porque tinha encontrado rastros de suas pegadas no pára-brisa e o capô do carro.
A julgar pelo modo em que reagiu, as pessoas pensariam que tinha um Rolls novo em vez de um Pontiac de dez anos com o pára-choque coberto de manchas de sujeira que escorregavam por ambos os lados.
Por sorte para ela, saía a trabalhar à mesma hora que ele; pelo menos, no princípio acreditou que ele ia trabalhar. Agora pensava que provavelmente ia comprar mais bebida. Se é que trabalhava, certamente tinha um horário do mais estranho, porque até o momento não tinha conseguido discernir pauta alguma em suas entradas e saídas.
De todas as formas, tinha tentado mostrar-se simpática o dia em que ele descobriu os rastros do gato; inclusive lhe sorriu, o qual, tendo em conta o modo em que ele a repreendeu porque sua festa de inauguração o tinha despertado —às duas da tarde! — supôs-lhe um grande esforço. Mas o tipo não prestou a menor atenção a aquele sorridente oferecimento de paz, mas sim em troca saltou furioso de seu automóvel quase no mesmo momento de ter posto as nádegas no assento.


— O que lhe parece se proibisse a seu gato que suba no meu carro, senhora?
A Dulce lhe congelou o sorriso na cara. Odiava desperdiçar um sorriso, sobretudo com um indivíduo sem barbear, mal-humorado e que tinha os olhos injetados em sangue. Vieram-lhe à mente vários comentários ferozes, mas os reprimiu. Ao fim e ao cabo, ela era nova no bairro e com aquele tipo já tinha começado com mau pé. Quão último desejava era lhe declarar a guerra. Assim decidiu provar uma vez mais com a diplomacia, embora era óbvio que aquele método não tinha funcionado durante a festa de inauguração.
—Sinto muito —disse, mantendo um tom tranqüilo. — Procu-rarei vigiá-lo. Estou cuidando-o até que voltem meus pais, assim não vai estar aqui muito tempo. — Só outras cinco semanas.
O vizinho respondeu com um grunhido ininteligível, voltou a entrar no carro fechando de uma portada e se afastou fazendo rugir o potente motor com um ruído de mil demônios. Dulce inclinou a cabeça, escutando. A carroceria do Pontiac oferecia um aspecto deplorável, mas o motor soava suave como a seda. Havia muitos cavalos debaixo daquele capô.
Era evidente que a diplomacia não funcionava com aquele tipo.
Mas ali estava agora, despertando a toda a vizinhança às três da madrugada com aquele maldito automóvel. A injustiça desse fato, depois de que ele a tinha exortado por havê-lo despertado na metade da tarde, fez que lhe entrassem vontades de ir até sua casa e apertar a campainha até que ele estivesse tão levantado e acordado como todos outros.
Só que havia um pequeno problema. Tinha um pouquinho de medo.


E isso não gostava. Dulce não estava acostumada a retroceder ante ninguém, mas aquele indivíduo a punha nervosa. Nem sequer sabia como se chamava, porque as duas vezes que se viram não foram encontros dos de «Olá, meu nome é fulano de tal». Quão único sabia era que era um personagem de aspecto desalinhado e que pelo visto não tinha um emprego fixo. No melhor dos casos, era um bêbado, e os bêbados podem ser mesquinhos e destrutivos. No caso pior, estaria metido em algo ilegal, o qual adicionava à lista o qualificativo de perigoso.
Era um indivíduo grande e musculoso, com cabelo escuro e tão curto que quase parecia um skinhead. Cada vez que o via tinha o aspecto de não haver-se barbeado em dois ou três dias. Se a isso lhe acrescentavam os olhos injetados em sangue e o mau gênio, a palavra que lhe vinha à cabeça era «bêbado». O fato de que fosse grande e musculoso não fazia a não ser incrementar seu nervosismo. Aquele bairro lhe parecia muito seguro, mas ela não se sentia segura tendo a semelhante tipo como vizinho.
Grunhindo para seus botões, saltou da cama e baixou a persiana da janela. Com os anos se acostumou a não fechar as persianas, já que era possível que não despertasse com o desper-tador, mas sim com a luz do sol. O amanhecer era melhor que um molesto som metálico para levantar-se da cama. Como várias vezes se encontrou o despertador atirado pelo chão, supôs que a teria reanimado o suficiente para atacá-lo, mas não o bastante para despertá-la de tudo.
Agora seu sistema consistia em usar cortinas e uma persiana; as cortinas impediam que se visse o interior do quarto a não ser que estivesse a luz acesa, e levantava a persiana só depois de ter apagado a luz para dormir. Se hoje chegasse tarde para trabalhar, seria por culpa do vizinho, por obrigá-la a depender do despertador em vez do sol.


De volta à cama tropeçou com o Xuxu. O gato deu um salto com um miado de surpresa, e Dulce esteve a ponto de sofrer um enfarte.
— Deus Santo! Xuxu, deste-me um susto de morte.
Não estava acostumada a ter um animal doméstico em casa, e sempre lhe esquecia olhar onde pisava. Não compreendia por que demônios teria querido sua mãe que lhe cuidasse o gato, em vez de fazê-lo Claudia ou Derick. Os dois tinham meninos que podiam brincar com o Xuxu e o ter entretido. Como não havia aulas por ser as férias do verão, sempre havia alguém em qualquer das duas casas, quase todos os dias.
Mas não; Xuxu tinha que ficar com o Dulce. Pouco importava que ela estivesse solteira, trabalhasse cinco dias à semana e não tivesse costume de ter animais domésticos. De todas as maneiras, se tivesse um, não seria como Xuxu. Este havia posto má cara desde que o castraram, e desafogava sua frustração com os móveis. Em uma só semana tinha destroçado o sofá até o ponto de que Dulce teria que cobri-lo de novo.
E tampouco gostava ao Xuxu. Gostava quando ele se encon-trava em sua autêntica casa e se aproximava para que ela o acariciasse, mas não gostava de nada estar em sua casa. Agora, cada vez que Dulce tentava acariciá-lo, ele arqueava o lombo e lhe bufava.
Além de tudo isso, Claudia estava furiosa com ela porque mamãe a tinha eleito para cuidar de seu querido Xuxu. Depois de tudo, Claudia era a mais velha, e obviamente a mais assentada. Não tinha lógica que tivesse escolhido ao Dulce em lugar dela. Dulce estava de acordo naquele ponto, mas isso não aliviava seus sentimentos feridos.


Não, na realidade o pior de tudo era que Derick, que era um ano mais jovem que Claudia, também estava zangado com ela. Não por causa do Xuxu; Derick era alérgico aos gatos. Não, o que o punha furioso era que papai tivesse guardado seu prezado carro na garagem dela, o qual significava que ela não podia estacionar em sua própria garagem, já que era de uma só vaga, e isso resultava do mais incômodo. Oxalá se tivesse encarregado Derick do maldito carro. Oxalá tivesse deixado papai o carro em sua própria garagem, mas é que lhe dava medo deixá-lo só durante seis semanas. Dulce o compreendia, mas o que não compreendia era por que a tinham escolhido a ela para cuidar do gato e do carro. Claudia não entendia o do gato, Derick não entendia o do carro, e Dulce não entendia nenhuma das duas coisas.
De modo que seu irmão e sua irmã estavam furiosos com ela, Xuxu destroçava sistematicamente seu sofá, a aterrorizava que lhe ocorresse algo ao automóvel de seu pai enquanto o tinha a seu cuidado, e aquele bêbado de vizinho lhe estava amargurando a existência.
Deus, por que havia comprado uma casa? Se tivesse ficado em seu apartamento, não estaria acontecendo nada daquilo, porque não tinha garagem e não se permitia que houvesse animais domésticos.
Mas é que se apaixonou por aquele bairro, de suas casas antigas, dos anos quarenta, e do baixo preço que tinham a conseqüência disso. Tinha visto uma mescla de gente, desde famílias jovens com meninos até aposentados cujos familiares iriam visitar todos os domingos. Algumas das pessoas de mais idade se sentavam no alpendre a tomar o ar fresco de noite, saudando os que passavam, e os meninos jogavam nos pátios sem preocupar-se com um possível tiroteio de um automóvel. Deveria ter examinado a todos os vizinhos, mas a primeira vista tinha parecido uma zona agradável e segura para uma mulher sozinha, e estava encantada de ter encontrado uma boa casa e sólida a um preço tão baixo.


Dado que pensar em seu vizinho estava garantido que lhe impediria de voltar a dormir, Dulce cruzou as mãos por detrás da cabeça e contemplou o escuro teto enquanto pensava em todas as coisas que queria fazer com a casa. A cozinha e o banheiro precisavam modernizar-se um pouco, o qual constituía uma reforma muito cara que economicamente não estava preparada para confrontar. Mas pintar a casa e pôr persianas novas faria muito por melhorar o exterior, e além disso queria derrubar a parede que separava o sala de estar e a de jantar, e limpar aquele espaço para que a sala fosse mais uma continuação que uma habitação independente, com um arco que poderia pintar com uma dessas pinturas de falsa pedra para que parecesse de rocha...
Despertou com o molesto assobio do despertador. Pelo menos aquele maldito traste a tinha despertado desta vez, pensou enquanto rodava para um lado para silenciar o alarme. Os números vermelhos que brilhavam ante seus olhos na penumbra da habitação a fizeram piscar e olhar uma vez mais.
— Droga, merda —gemeu desgostada ao mesmo tempo que saltava da cama. As seis e cinqüenta e oito; o alarme levava quase uma hora soando, o qual queria dizer que era tarde. Muito tarde.
— Maldito seja, maldito seja —murmurou enquanto se metia na ducha e, um minuto depois, voltava a sair. Enquanto escovava os dentes, correu à cozinha e abriu uma lata de comida para o Xuxu, que já estava sentado junto a sua tigela olhando-a com o gesto torcido.
Cuspiu na pia e abriu a torneira para que a água arrastasse a pasta de dente.
— Precisamente hoje, não podia ter saltado em cima da cama quando te entrou a fome? Mas não, hoje decide esperar, e agora sou eu a que não tenho tempo de comer nada.
Xuxu deu a entender que não o preocupava o mínimo que ela comesse ou não, sempre que ele tivesse sua comida.



Entrou de novo como uma flecha no banheiro, maquiou-se a toda pressa, colocou-se um par de brincos nas orelhas e o relógio no braço, e a seguir agarrou a roupa que usava sempre que levava pressa, porque não tinha que preocupar-se de nada; calça negra e corpo branco de seda, com uma elegante jaqueta vermelha como complemento. Calçou os sapatos, agarrou a bolsa e saiu pela porta.
O primeiro que viu foi a senhora de cabelos cinzas que vivia do outro lado da rua tirando o lixo.
Era dia de recolhimento de lixos.
— Diabos, merda, maldita seja e todo o resto —murmurou Dulce ao mesmo tempo que girava e voltava a entrar na casa. — Estou tentando baixar um pouco o número de palavrões que digo —espetou ao Xuxu ao tempo que tirava o saco de lixo do cesto e atava as cintas, — mas você e Dom Simpático me estão pondo isso difícil.
Xuxu lhe deu as costas.
Dulce saiu de novo da casa, então se lembrou de que não tinha fechado a porta com chave e voltou sobre seus passos. Arrastou seu enorme cesto metálico de lixo até o meio-fio e depositou nele a oferenda da manhã, em cima das outras duas bolsas que já havia dentro. Por uma vez, não tentou não fazer ruído; esperava de verdade despertar a aquele desconsiderado tipo que vivia na casa do lado.
Retornou correndo até o carro, um Dodge Viper de cor vermelha cereja que ela adorava, e só como boa norma, ao acender o motor, revolucionou-o umas quantas vezes antes de colocar a marcha ré. O automóvel se lançou para trás e com um poderoso entrechocar metálico colidiu com o cesto de lixo. Produziu-se outro estrondo mais quando o recipiente se inclinou contra o cubo do vizinho e o derrubou. A tampa do mesmo rodou rua abaixo.


Dulce fechou os olhos e golpeou a cabeça contra o volante... com suavidade; não desejava um mancha roxas. Embora possivelmente devesse infligir um; ao menos assim não teria que preocupar-se com chegar ao trabalho à hora, o qual já era impossível fisicamente. Mas não lançou nenhum juramento; as únicas palavras que lhe vieram à mente eram palavras que na realidade não desejava pronunciar.
Pôs a alavanca na posição de estacionamento e saiu do carro. O que necessitava naquele momento era controle, não uma ira temperamental. Voltou a colocar em seu lugar seu maltratado cubo e a introduzir de novo as bolsas de lixo, e depois encaixou de um golpe a tampa deformada. Ato seguido, devolveu o cesto de seu vizinho à posição vertical, recolheu o lixo —não estava, nem com muito, tão ordenada como a dela, mas o que se pode esperar de um bêbado — e logo se foi rua abaixo a procurar a tampa. Esta jazia inclinada contra o meio-fio em frente da casa seguinte. Quando se agachou para recolhê-la, ouviu que alguém a suas costas fechava de repente uma porta de ralo.
Bom, seu desejo se feito realidade: o tipo desconsiderado estava acordado.
— Que diabos está fazendo? —ladrou o tipo. Luzia um aspecto que dava medo, com aquelas calças de algodão e aquela camiseta suja, além da sinistra expressão que oferecia seu rosto sem barbear.
Dulce se voltou e se dirigiu para o deteriorado par de cestos para pôr a tampa ao do vizinho.
— Recolhendo seu lixo —replicou.
Seus olhos despediam fogo. De fato, estavam injetados em sangue, como de costume, mas o efeito era o mesmo.
— Pode-se saber por que se empenha em não me deixar dormir? É você a mulher mais ruidosa que vi...
A injustiça daquilo a fez esquecer que lhe tinha um pouquinho de medo. Dulce se aproximou dele lentamente, contente de usar uns sapatos com saltos de cinco centímetros que a elevavam até pô-la à altura de... seu queixo. Quase.


E o que importava que fosse um indivíduo grande? Ela estava furiosa, e estar furiosa sempre ganhava em ser grande.
— Que eu sou ruidosa? —disse com os dentes apertados. Custava muito subir o volume com a mandíbula fortemente fechada, mas o tentou. — Que eu sou ruidosa? —Assinalou-o com o dedo. Na realidade não queria tocá-lo, porque levava a camiseta rasgada e manchada de... algo. — Não fui eu a que ontem à noite despertou a toda a vizinhança às três da madrugada com esse montão de sucata que você chama de carro. Compre um silenciador, pelo amor de Deus! Não fui eu a que fechou de repente a porta do carro uma vez, a porta de ventilação três vezes... O que aconteceu? Lhe esqueceu a garrafa e teve que voltar a procurá-la? Nem tampouco fui eu a quem deixou acesa a luz do alpendre que se vê desde meu dormitório e não me deixou dormir.
Ele abriu a boca para responder a sua vez, mas Dulce não tinha terminado.
— Além disso, resulta muitíssimo mais razoável supor que as pessoas estejam dormindo às três da madrugada que às duas da tarde, ou —consultou seu relógio— às sete e vinte e três da manhã. — Deus, que tarde era. — De modo que vá-se ao porrete, amigo! Volte para sua garrafa. Se beber o suficiente, dormirá e não se inteirará de nada.
Ele abriu a boca de novo. Dulce se esqueceu de si mesmo e chegou a tocá-lo. OH, que asco. Agora teria que colocar aquele dedo em água fervendo.
—Amanhã lhe comprarei um cesto do lixo novo, assim cale o bico. E se faz algo ao gato de minha mãe, farei-o picadinho célula por célula. Mutilarei-lhe o DNA para que não possa reproduzir-se jamais, o qual certamente suporá lhe fazer um favor ao mundo. —Percorreu-o com um olhar fulminante que tomou nota daquelas roupas sujas e esfarrapadas, e o queixo sem barbear. — Me entendeu?
Ele afirmou com a cabeça.
Dulce respirou fundo procurando um modo de controlar seu arrebatamento de mau gênio.


— Muito bem. De acordo, então. Maldito seja, tem-me feito dizer palavrões, e isso que tentava não fazê-lo.
Ele lhe dirigiu um olhar estranho.
— Sim, certamente que tem que vigiar essa merda de linguagem.
Ela se afastou o cabelo da cara e tratou de recordar se se tinha penteado ou não.
— Chego tarde —disse.— Não dormi nada, não tomei o café da manhã, nem sequer tomei um café. Mais vale que vá antes de que lhe faça algo.
Ele assentiu.
— Essa é uma boa idéia. Eu não gostaria de nada ter que prendê-la.
Dulce ficou olhando, perplexa.
— Como?
— Sou policial —repôs ele, e ato seguido deu meia volta e re-tornou ao interior da casa.
Dulce observou como se ia, estupefata. Policial?


 


 


 


 


Tão parado isso aqui.... :(




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Autor(a): natyvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 109



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  • vondyatrevidinha Postado em 20/06/2012 - 13:56:22

    Oh My Gosh! A Dulce é diva até na hora de brigar!kkkkk... mas esse bêbado é mt folgado mermo (não q tds os outros não sejam u.u) #PostaMais!

  • vondyatrevidinha Postado em 20/06/2012 - 13:56:22

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