Fanfic: Sea of Monsters | Tema: Glee
Rachel estava à nossa espera em um beco mais adiante na rua Church. Puxou Tyson e eu da calçada bem no momento em que um carro de bombeiros passou gritando seu gemido em direção a Meriwether.
-Onde você o encontrou? — perguntou ela, apontando para Tyson.
Ali, sob circunstâncias diferentes, eu teria ficado realmente feliz em vê-la. Tínhamos feito as pazes no último verão, a despeito de a mãe dela ser Atena e não se dar muito bem com meu pai.
Tinha sentido mais saudades de Rachel do que gostaria de admitir. Mas acabara de ser atacada por canibais gigantes, Tyson salvara minha vida três ou quatro vezes e tudo o que Rachel pôde fazer foi olhá-lo com raiva, como se ele fosse o problema.
- Ele é meu amigo - falei.
- Ele é um sem-teto?
- Que importância tem isso? Ele consegue ouvir, sabe? Por que não pergunta a ele?
Ela pareceu surpresa.
- Ele sabe falar?
- Eu falo - admitiu Tyson. - Você é bonita.
- Ah! Grosso! - Rachel recuou um passo, afastando-se dele. Não podia acreditar que ela estivesse sendo tão mal-educada.
Examinei as mãos de Tyson, que, eu tinha certeza, deviam estar muito machucadas por causa das bolas de fogo, mas pareciam ótimas - imundas e marcadas por cicatrizes sujas -, mas elas sempre foram assim.
- Tyson - falei, incrédula. - Suas mãos não estão queimadas.
- É claro que não - resmungou Rachel. - Estou surpresa com a coragem dos lestrigões, atacando-a com ele por perto.
Tyson parecia fascinado com o cabelo moreno de Rachel. Tentou tocá-lo, mas ela afastou sua mão com um tapa.
- Rachel - disse eu -, do que você está falando? Les-o quê?
- Lestrigões. Os monstros no ginásio. São uma raça de gigantes canibais que vivem no extremo norte. Ulisses topou com eles uma vez, mas eu nunca os vira tão ao sul, como em Nova York.
- Les... não consigo nem pronunciar isso. Como você os chamaria em inglês?
Ela pensou por um momento.
- Canadenses - concluiu. - Agora venha, temos de sair daqui.
- A polícia virá atrás de mim.
- Esse é o menor dos problemas - disse ela. - Você andou tendo os sonhos?
- Os sonhos... com Puck?
O rosto dela empalideceu.
- Noah? Não, o que há com Noah?
Contei-lhe o sonho.
- Por quê? O que você andou sonhando?
Os olhos dela pareciam tempestuosos, como se a mente estivesse correndo a um milhão de quilômetros por hora.
- O acampamento - disse ela afinal. - Um problemão no acampamento.
- Minha mãe disse a mesma coisa! Mas que tipo de problema?
- Não sei exatamente. Há algo errado. Temos de ir para lá mesmo. Monstros me perseguiram pelo caminho todo desde a Virgínia, tentando me deter. Você também sofreu uma porção ataques?
Sacudi a cabeça.
- Nenhum, o ano todo... até hoje.
- Nenhum? Mas como... - Os olhos dela recaíram sobre...
- Ah!
- O que quer dizer "Ah!"?
Tyson ergueu a mão como se ainda estivesse na sala de aula.
- Os canadenses no ginásio chamaram Quinn de alguma coisa... Filha do Deus do Mar?
Rachel e eu trocamos olhares. Não sabia como poderia explicar, mas imaginei que Tyson merecesse a verdade, depois de quase ter sido morto.
- Grandão - falei -, já ouviu aquelas velhas histórias sobre deuses gregos? Como Zeus, Poseidon, Atena...
- Sim - disse Tyson.
- Bem... aqueles deuses ainda vivem. Tipo, vão seguindo a civilização ocidental de um lado para o outro e vivendo nos países mais poderosos; portanto, estão agora nos Estados Unidos. E às vezes têm filhos com mortais. Filhos que são chamados de meios-sangues.
- Sim - disse Tyson, como se ainda esperasse que eu chegasse ao ponto principal.
- Ahn, bem, Rachel e eu somos meios-sangues - disse eu. - Somos como... heróis em treinamento. E sempre que os monstros sentem nosso cheiro, eles nos atacam. E o que eram aqueles gigantes no ginásio. Monstros.
- Sim. - Olhei para ele.
Ele não parecia surpreso nem confuso com o que eu contava, o que me deixava surpresa e confusa.
- Então... você acredita em mim?
Tyson assentiu.
- Mas você é... Filha do Deus do Mar?
- Sim - admiti. - Meu pai é Poseidon.
Tyson franziu a cara. Agora ele parecia confusa.
- Mas então...
Uma sirene uivou. Um carro de polícia passou rapidamente pelo beco.
- Não temos tempo para isso – disse Rachel. - Vamos conversar no táxi.
- Um táxi até o acampamento? - disse eu. - Você sabe quanto dinheiro...
- Deixe comigo.- Eu hesitei. - E Tyson?
Imaginei-me escoltando meu amigo gigante até o Acampamento Meio-Sangue. Se ele ficava fora de si em um playground comum com valentões comuns, como agiria em um campo de treinamento para semideuses? Por outro lado, os policiais estariam procurando por nós.
- Não podemos simplesmente deixá-lo aqui - concluí. - Ele também vai estar encrencado.
- Sim. - Rachel pareceu contrariada. - Sem dúvida, precisamos levá-lo. Agora venha.
Não gostei do modo como ela disse aquilo, como se Tyson fosse uma grande doença que precisávamos levar ao hospital, mas a segui pelo beco. Juntos, nós três nos esgueiramos pelas ruelas do centro, enquanto uma enorme coluna de fumaça se erguia do ia da escola, atrás de nós.
------
- Aqui. - Rachel nos deteve na esquina da Thomas com Trimbla. Vasculhou a mochila. - Espero que ainda tenha sobrado uma. Ela parecia ainda pior do que eu percebera de início. Tinha um corte no queixo. Havia gravetos e grama embaraçados em seu rabo-de-cavalo, como se tivesse dormido várias noites ao relento. Os rasgos nas barras da calça jeans pareciam ter sito feitos por garras.
- O que está procurando? - perguntei. As sirenes urravam à nossa volta. Calculei que não levaria muito tempo até que passassem mais policiais, procurando delinqüentes juvenis bombardeadores de ginásios. Sem dúvida, àquela altura à Matt Sloan já teria dado um depoimento.
Ele provavelmente deturpara a história para que Tyson e eu fôssemos os canibais sedentos de sangue.
- Encontrei uma. Graças aos deuses. - Rachel tirou da mochila uma moeda de ouro que reconheci como um dracma, a moeda corrente do Monte Olimpo. Tinha a efígie de Zeus gravada de um lado e o edifício Empire State do outro.
- Rachel - falei. - Os taxistas de Nova York não vão aceitar isso.
- Stêthi - gritou ela em grego antigo. - Ô hárma diabolês!
Como de costume, no momento em que ela falou na língua do Olimpo eu, de algum modo, entendi. Ela disse: Pare, Carruagem da Danação!
Aquilo não me deixou lá muito empolgada com seu plano, fosse qual fosse. Ela atirou a moeda na rua, mas em vez de cair ruidosamente no asfalto o dracma afundou e desapareceu.
Por um momento, nada aconteceu. Então, bem no lugar onde a moeda tinha caído, o asfalto escureceu. Fundiu-se em uma poça retangular mais ou menos do tamanho de uma vaga de estacionamento - borbulhando um líquido vermelho como sangue. Então um carro irrompeu daquele lodo.
Era um táxi, sem dúvida, porém, diferentemente de qualquer outro táxi de Nova York, não era amarelo. Era cinza-escuro. Quer dizer, parecia feito de fumaça, como se fosse possível atravessá-lo andando. Havia palavras impressas na porta - algo como MÃSIR ZENTSITNA -, mas a dislexia tornou difícil para eu decifrar o que estava escrito. A janela do passageiro desceu, e uma velha pôs a cabeça para fora. Tinha um tufo de cabelos grisalhos cobrindo os olhos, e falou de um jeito estranho e murmurante, como se tivesse acabado de tomar uma injeção de anestésico.
- Passagem? Passagem?
- Três para o Acampamento Meio-Sangue - disse Rachel.
Ela abriu a porta traseira do táxi e acenou para que eu entrasse, como se aquilo tudo fosse a coisa mais normal do mundo.
- Cruzes! - guinchou a velha. - Não levamos a espécie dele! - Ela apontou um dedo ossudo para Tyson. O que era aquilo? Dia da Perseguição aos Garotos Grandes e Feios?
- Eu pago a mais - prometeu Rachel. - Mais três dracmas quando chegarmos.
- Feito! - berrou a mulher. Entrei no táxi com relutância. Tyson se espremeu no meio. Rachel se arrastou para dentro por último. O interior também era cinza-escuro, mas parecia bastante sólido. O assento era rachado e irregular - não muito diferente dos da maioria dos táxis. Não havia divisória nos separando da velha ao volante... Espere um minuto.
Não havia apenas uma velha. Havia três, todas amontoadas no assento dianteiro, cada qual com cabelos pegajosos cobrindo os olhos, mãos ossudas e um vestido de tecido grosso cor de carvão. A que estava na direção disse:
- Long Island! Bandeira dois! Ha! Ela pisou fundo o acelerador, e minha cabeça foi de encontro ao encosto. Uma voz gravada veio do alto-falante: Olá, aqui é Ganimedes, sommelier de Zeus, e quando saio para comprar vinho para o Senhor do Céus sempre ponho o cinto de segurança!
Olhei para baixo e encontrei uma corrente grande e preta no lugar do cinto. Concluí que não estava assim tão desesperada... ainda. O táxi disparou e virou na esquina da West Broadway, e a velha cinzenta sentada no meio guinchou:
- Cuidado! Vá para a esquerda!
- Bem, se você tivesse me dado o olho, Tempestade, eu poderia fazer isso! - queixou-se a motorista.
Espere um minuto. Dar a ela o olho? Não tive tempo de fazer perguntas, porque a motorista guinou para desviar-se de um caminhão de entregas, passou por cima do meio-fio com um tranco de fazer bater os dentes e entrou voando no quarteirão seguinte.
- Vespa! - disse a terceira mulher à motorista. - Passe para mim a moeda da menina! Quero mordê-la.
- Você mordeu da última vez, Ira! - disse a motorista, cujo nome devia ser Vespa.
- É a minha vez! - Não é! - gritou a que se chamava Ira. A do meio, Tempestade, berrou:
- Sinal vermelho!
- Freie! - berrou Ira.
Em vez disso, Vespa pisou fundo e subiu no meio-fio, cantando os pneus em outra esquina e derrubando uma máquina de vender jornais. Ela deixou meu estômago para trás em algum lugar da rua Broome.
- Desculpe-me - falei -, mas... você enxerga?
- Não! - gritou Vespa, de trás do volante.
- Não! — gritou Tempestade, do meio.
- É claro! - gritou Ira, da janela do passageiro.
Olhei para Rachel.
- Elas são cegas?
- Não totalmente - disse Rachel. - Têm um olho.
- Um olho?
- Sim.
- Cada uma?
- Não. Um olho ao todo.
Ao meu lado, Tyson gemeu e se agarrou ao assento.
- Não estou me sentindo muito bem.
- Ah, céus! - disse eu, pois já tinha visto Tyson ficar enjoado no carro em excursões da escola, e aquilo não era algo que a gente quisesse ver a menos de quinze metros de distância.
- Agüente firme, grandão. Alguém tem um saco de lixo ou coisa assim?
As três senhoras cinzentas estavam muito ocupadas discutindo para prestar atenção em mim. Virei-me para Rachel, que continuava concentrada como quem corre risco de vida, e dei-lhe uma olhada do tipo "Por que você fez isso comigo?".
- Ei - disse ela -, o Taxi das Irmãs Cinzentas é o meio mais rápido de chegar ao acampamento.
- Então, por que você não veio nele da Virgínia?
- Fica fora da área de prestação de serviços delas - disse ela, como se aquilo fosse óbvio. - Elas só trabalham na Grande Nova York e na vizinhança.
- Já tivemos gente famosa neste táxi! - exclamou Ira. - Jasão! Lembram-se dele?
- Não quero nem lembrar! - lamuriou-se Vespa. - E nós não tínhamos um táxi naquele tempo, sua morcega velha. Aquilo foi há três mil anos!
- Me dê o dente! - Ira tentou agarrá-lo na boca de Vespa, mas Vespa afastou a mão dela com um tapa.
- Só se Tempestade me der o olho!
- Não! - guinchou Tempestade. - Você o usou ontem!
- Mas estou dirigindo, sua bruxa velha! - Desculpas! Vire! Era a sua entrada!
Vespa entrou com violência na rua Delancey, espremendo-me entre Tyson e a porta. Pisou o acelerador, e disparamos pela ponte Williamsburg a oitenta quilômetros por hora. As três irmãs estavam agora brigando mesmo, estapeando-se, enquanto Ira tentava agarrar a cara de Vespa e Vespa tentava agarrar a de Tempestade.
Com os cabelos esvoaçando e a boca aberta, berrando uma com a outra, percebi que nenhuma das irmãs tinha dentes, com exceção de Vespa, que tinha um incisivo amarelo embolorado. Em vez de olhos, elas tinham apenas pálpebras fechadas e afundadas, com exceção de Ira, que tinha um olho verde injetado que olhava para tudo avidamente, como se nada que visse fosse o bastante. Por fim, Ira, que tinha a vantagem da visão, conseguiu arrancar o dente da boca da irmã Vespa. Isso a deixou tão furiosa que ela deu uma guinada para a beirada da ponte Williamsburg, gritando:
- Devolva! Devolva! Tyson gemeu e segurou o estômago.
- Ah! a quem interessar possa - falei -, nós vamos morrer!
- Não se preocupe - disse Rachel, parecendo muito preocupada. - As Irmãs Cinzentas sabem o que estão fazendo. Elas são muito sábias mesmo.
Aquilo veio da filha de Atena, mas não me senti exatamente reconfortada. Estávamos derrapando ao longo da beira de uma ponte, quarenta metros acima do rio East.
- Sim, sábias! - Ira arreganhou um sorriso ao retrovisor, mostrando o dente recém-adquirido.
- A gente sabe das coisas! - Todas as ruas de Manhattan! - vangloriou-se Vespa, ainda batendo na irmã.
- A capital do Nepal! - O lugar que você procura! - acrescentou Tempestade. Imediatamente, as irmãs a socaram, uma de cada lado, gritando: - Quieta! Quieta! Ela ainda nem perguntou!
- O quê? - disse eu. - Que lugar? Eu não estou procurando nenhum...
- Nada! - disse Tempestade. - Você está certo, menina. Não é nada!
- Fale.
- Não! - todas elas gritaram. - Na última vez que contamos, foi horrível! - disse Tempestade.
- O olho foi parar num lago! - concordou Ira.
- Anos para encontrá-lo de novo! - queixou-se Vespa.
- E por falar nisso... Devolva!
- Não! - berrou Ira.
- O olho! - berrou Vespa. - Dê para mim!
Ela bateu com força nas costas da irmã Ira.
Ouviu-se um pop nauseante e algo saiu voando da cara de Ira. Ela começou a apalpar procurando, tentando agarrá-lo, mas só conseguiu rebatê-lo com as costas da mão. O globo verde e viscoso passou voando por cima de seu ombro e veio parar bem no meu colo. Dei um pulo tão alto que minha cabeça atingiu o teto e o globo ocular saiu rolando.
- Não consigo enxergar! - berraram as três irmãs.
- Dê o olho para mim! - gemeu Vespa.
- Dê o olho para ela! - gritou Rachel.
- Não está comigo! - falei.
- Ali, perto do seu pé - disse Rachel.
- Não pise! Pegue!
- Não vou pegar aquilo!
O táxi colidiu com a grade de segurança e arrastou-se por ela com um ruído horrível. O carro inteiro estremeceu, soltando fumaça cinzenta como se fosse se dissolver com o esforço.
- Vou vomitar! - avisou Tyson.
- Rachel - berrei -, deixe Tyson usar sua mochila!
- Está louca? Pegue o olho!
- Não vou pegar nessa coisa nojenta. Pega você.
Vespa deu uma puxada violenta no volante e o táxi se afastou da grade. Disparamos pela ponte em direção ao Brooklyn, mais rápido que qualquer táxi humano. As Irmãs Cinzentas guinchavam, e se esmurravam, e clamavam pelo olho.
Por fim, tomei coragem. Arranquei um pedaço da minha camisa desbotada, que já estava se desfazendo por causa de todos os buracos de queimadura, e usei-o para pegar o olho no chão. Quase vomitei de nojo daquilo.
- Boa menina! - gritou Ira, como se, de algum modo, soubesse que eu estava com seu olho perdido. -
- Devolva!
- Não, enquanto não explicarem - falei. - O que vocês estavam falando, o lugar que eu procuro?
- Não dá tempo! - gritou Tempestade. – Acelerando.
Olhei pela janela. Com certeza, árvores, carros e bairros inteiros passavam ventando, em um borrão cinzento. Já tínhamos saído do Brooklyn e atravessávamos Long Island.
- Quinn - advertiu Rachel -, elas não podem encontrar nosso destino sem o olho. Vamos continuar acelerando até arrebentar em um milhão de pedaços.
- Primeiro elas têm de me dizer. Ou então vou abrir a janela e jogar o olho no meio do trânsito.
- Não! - gemeram as Irmãs Cinzentas. - É perigoso demais!
- Estou abaixando a janela.
- Espere! - berraram as Irmãs Cinzentas. - Trinta, 31, 75,12!
Elas bradaram como um zagueiro de futebol americano cantando a jogada.
- O que querem dizer? Isso não faz sentido! - Trinta, 31, 75, 12! - gemeu Ira.
- E tudo o que podemos falar. Agora, devolva-nos o olho! Estamos quase no acampamento!
Estávamos agora fora da estrada, disparando pelos campos no norte de Long Island. Pude ver a Colina Meio-Sangue à nossa frente, com seu pinheiro gigante no topo - a árvore de Thalia, que continha a força vital de uma heroína derrotada.
- Quinn! - disse Rachel em um tom mais urgente. – Dê o olho a elas agora!
Decidi não discutir. Joguei o olho no colo de Vespa. A velha o agarrou, empurrou-o para dentro da órbita como alguém que coloca uma lente de contato, e piscou.
- Eia! Ela pisou o freio. O táxi rodopiou quatro ou cinco vezes em uma nuvem de fumaça e guinchou até parar no meio da estrada vicinal na base da Colina Meio-Sangue. Tyson soltou um enorme arroto.
- Melhor agora.
- Tudo bem - disse eu às Irmãs Cinzentas. - Agora me digam o que querem dizer aqueles números.
- Não dá tempo! - Rachel abriu a porta. - Temos de sair agora.
Eu ia perguntar por quê, quando ergui os olhos para a Colina Meio-Sangue e entendi. No topo da colina havia um grupo de campistas.
E eles estavam sob ataque.
Autor(a): brubs
Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Mitologicamente falando, se existe uma coisa que eu odeio mais do que trios de velhas são touros. No último verão, lutei com o Minotauro no topo da Colina Meio-Sangue. Dessa vez, o que vi lá em cima era ainda pior: dois touros. E não touros comuns, apenas, mas touros de bronze, do tamanho de elefantes. E mesmo aquilo não era ruim ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo