Fanfic: Pretty Reckless | Tema: Laliter
Ahhhh segundo capitulo!! kkk’ o que tão achando??
P.O.V. Mary
Caralhoooo! To muito feliz! Recebi a notícia do século essa manhã. Cara... Turnê e CD! Isso vai ser muito louco! Não tem como ficar melhor, não mesmo. Além de ser muito irado gravar um disco e fazer a turnê de divulgação, tem grana na jogada e ela veio na melhor hora possível. Não que eu esteja dura... é só um fase de “contenção de gastos”. Enfim... dinheiro a mais nunca faz mal.
Depois que escureceu, eu e Bowie fomos para o apê do Sam, pois a gente tinha marcado de ensaiar.
– Até que enfim! Pensei que a gente ia ter que arranjar outro baterista!
– Agora não Thomas! – Dei um selinho no Sam e levei a Bowie pro quarto dele.
– Você tá melhor? – sento na cama enquanto ela troca de roupa. Ela responde balançando a cabeça, Bowie não gosta de falar quando tá com sono.
– Você pode virar isso, por favor? Não tem como eu dormir com isso do meu lado. – ela faz uma careta pro porta-retrato com uma foto minha e do Sam dando um beijo de língua. Faço o que ela pede achando graça. Ela pega o IPOD pra ouvir uma das suas sinfonias preferidas, enquanto a gente bota pra quebrar lá em cima. Bowie, Bowie...
Dou um beijo em sua testa e ela suspira irritada para uma foto das minhas costas nuas que o Sam tinha colado na parede, do lado de um pôster de propaganda de cerveja. Saí do quarto e fui até o estúdio.
– Você tá atrasada!
– Eu sei mas eu tava botando a Bowie...
– Bowie, Bowie, Bowie... sempre a pirralha! – Sam reclama.
– Que se foda o meu atraso! A gente vai ensaiar ou não?
– A gente tá aqui pra isso né? – Sam fala com aquele jeito de vocalista líder irritante que eu odeio!
Tocamos umas duas ou três faixas que faziam parte do novo álbum e o Sam (de novo o Sam) pede uma pausa, pra discutir como vai ser dividido o cachê.
– Como eu sou o líder e tenho mais trabalho, eu fico com 35%. O Tom que também compõe, fica com 30% o Dustin com 25% e o resto fica com você gata.
– Pra mim fecho! – Falou Dustin olhando pro Thomas e o Sam.
– Pra mim também. – Os três me encaram esperando um sim.
– Não, nem vem!
– Qual foi agora? – Sam levantou a voz.
– Enfia no cu 10%! Por que eu recebo menos?
– Sam é o vocalista, é claro que ele recebe mais!
– TÁ MUITO INJUSTO ISSO! É SÓ PORQUE EU SOU MULHER NÉ! EU TRABALHO TANTO QUANTO VOCÊS!
– Pra puta que pariu Mary! Você nem tem compromisso com a banda! – Tom fala.
– Falta ensaio, chega atrasada... – Dustin completa.
– Mas eu tenho que cuidar da Bowie... e vocês sabem que eu tenho mais despesas.
– Tá vendo? Tudo é culpa dessa menina! Se a gente não vai pra frente é por sua culpa! – Sam fala.
– Minha culpa o cacete! Eu sou a mais reconhecida, que faz mais sucesso!
– Se faz tanto sucesso, por que não cai fora? Tenho certeza que a gente vai achar um substituto rapidinho! – Falou Dustin.
– Bateria é o que menos importa! É só acompanhamento! – Thomas fala.
– Sam? – eu espero algum apoio do traste do meu namorado.
– Viu só como você atrapalha? A gente tinha que tá ensaiando e você tá ai brigando por besteira.
– É assim né? Eu quero que vocês todos vão pra puta que pariu! Nunca mais olha na minha cara! – Eu digo a ultima frase olhando pro Sam.
Desço as escadas pra buscar a Bowie, ela já estava dormindo, como um anjinho, ainda bem que não deve ter ouvido nada da briga. Pego ela no colo e ligo pra um taxi.
Bowie acorda quando eu tiro ela do taxi. Aproveito pra colocar ela no chão um pouquinho. Ela já ta meio pesada.
– Quantas horas? – Pergunta, coçando os olhos.
– São nove e meia ainda.
– O que aconteceu? – Ela estranha não ter acabado lá pelas duas da manhã.
– Eu saí da banda. Não tá dando certo com eles, mas não se preocupa amanhã eu ligo pro meu agente – Abro a porta do nosso apartamento de dois quartos no Brooklin – É melhor você voltar a dormir, amanhã suas aulas começam. – Eu sorrio numa empolgação fingida.
– E eu não sei? É o começo de um novo ciclo! – ela senta na cama e eu tiro a escova que Andy, minha irmã mais velha e a mãe de verdade da Bowie, usava pra pentear o meu cabelo. Começo a escovar os cachos loiros dela e ela boceja. Continuo a fazer isso com delicadeza e quando termino ela desmaia de sono.
– Boa noite, Bowie.
– Mary, posso usar o ferro de passar?
– Pode. – Ela sai do quarto. Espera... que que ela pediu mesmo?? – BOWIEE! – Saí correndo a tempo de encontrar ela com o uniforme na mão e o ferro na outra.
– Me dá isso!
– Mas Mary, eu preciso passar a minha saia, olha as pregas, estão todas amarrotadas.
– Aonde?? Tá passada!
– Para você que coloca tudo entulhado no guarda-roupa até pode estar, mas se for levar em conta que...
– Tá bom! Já entendi! Me dá isso aqui! – Ela me entrega o ferro e a saia e fica do meu lado, observando meu trabalho e exigindo coisas...
– Ainda tá amassado! – Suspiro. Desamasso o meio milimetro que faltava e entrego a saia pra ela. Corro pro quarto pra começar a me arrumar e ela vai pro dela.
– Nossa, você tá parecendo uma freira! – Digo, ao entrar no quarto da Bowie e encontra-la na frente do espelho, se olhando com a saia do uniforme batendo nos joelhos, camisa de botão totalmente abotoada e blazer.
– Eu estou me aprontando para ir à escola e não para uma zona de prostituição.
– Na sua idade eu já pregava botons nos meus blazers.
– É por isso que você é você, e eu sou eu! Você vai encontrar o seu agente assim? – Ela pergunta olhando pra minha blusa preta transparente, mini-saia vermelha e coturno de plataforma Acne (liquidação, claro), sinceramente, não vejo nada de errado.
– Tanto faz, vão bora então, que a gente ainda tem que passar no Waffle & Wolf pra tomar café!
Deixo Bowie na escola dela, a Saint Ann`s. Tenho hora marcada com o meu agente, Maël. Ele é um francês bem maneiro, apesar de que ele me apresentou pros idiotas do Morning Riot. Saí do Brooklyn e vou pra wall street, onde fica a agência do Maël.
– Mary Blood! Tava te esperando pra deixar meu dia mais belo!
– Oii! Te passaram a história?
– Já me falaram sim, inclusive tem umas bandas que conhecem seu trabalho interessados em você.
– É? – Pergunto animada, não achava que seria fácil assim.
– Uhum, deixa eu te mostrar a página deles, essa aqui é de Trash metal – Ele fala apontando pra umas garotas com cabelo muito anos oitenta
– Seria legal uma banda só de garotas, mas não quero meu cabelo assim...
– Não vai precisar, tem essa aqui também, eles tocam Hard Rock – Continua me mostrando por um tempo outras bandinhas e eu estou bem animada.
– Então fica assim, gata... Eu ligo pra eles e depois te retorno falando as propostas. Você promete garota!
– Okay! Vou ficar esperando sua ligação então! – Beijo as duas buchechas deles.
Começo a andar no meio das pessoas certinhas, esse bando de gente sem graça olhando pra minha cara tá me dando raivaa! Paro pra comprar um cachorro quente com o dinheiro que eu ia usar pra pegar o metrô...
P.O.V. Peter
Confiro o relógio assim que meus clientes saem da sala. Hoje foi o dia mais entediante da minha carreira profissional. Passei oito horas atendendo um casal, pra ser mais exato, um ex-casal, acertando detalhes do seu contrato de divórcio. Não que eu esteja desabituado a lidar com isso, porém o motivo da discussão dos cosortes de hoje, foi dos mais bizarros. Todo esse tempo gasto foi para decidir quem ficará com a guarda do bichano de estimação.
Depois de muito pleitear sem chegar nem perto de uma solução e de ter esgotado todas as minhas tentativas, optaram pela guarda conjunta do animal, de modo a não estender a ele os possíveis danos de uma separação.
Se eu considerasse como desafio, estaria orgulhoso pelo meu trabalho, mas a verdade é que tenho cumprido tarefas tidas (já há algum tempo) por mim como tediosas. Tudo que eu quero é uma tarefa que me motive, que desperte novamente em mim o entusiasmo que eu sentia ao exercer meu ofício, que torne a minha existência menos vazia. Estou esperando o tempo passar, quem sabe assim cheguem logo os "dias melhores" que tanto falam.
Encontro Claire no bebedouro.
– E aí, como foram as coisas com o casal violino stradivarius? – Ela faz uma piada interna sobre a discussão que eles tiveram em meu escritório na semana passada, numa tentativa de me fazer sorrir.
– Maçantes – digo, sem esboçar sorriso – Estou um tanto tenso.
– Parece mesmo. Você vai querer sair mais tarde com o pessoal do escritório?
– Na verdade, eu prefiria fazer algo só nos dois hoje.
– Desculpa, Peter, mas eu já combinei de ir no Oceana com a Betty e todo mundo vai pra lá, nós vamos jogar quiz. – Não sei se ela me corta de propósito, mas eu balaço a cabeça irritado e dou as costas.
Saio do prédio de advocacia em que eu trabalho, sem saber ao certo aonde estava indo e esbarro em uma mulher com um cachorro quente.
– Heeey! Você me sujou! – ela diz irritada. Tenho a impressão de tê-la visto em algum lugar, mas tenho certeza que não é cliente. Reconheço esses olhos castanhos... Ela arqueia uma sombrancelha, esperando um pedido de desculpas.
– Sinto muito. Não vi você.
– Tudo bem! – Diz, tirando a blusa preta e ficando apenas com uma bem fina de usar por baixo. Lembro que sou um homem comprometido. Ela é bonita. Forço- me a parar de olhar. Será que ela notou que eu estou olhando? Ela me dá uma olhada e sai impaciente. Começo a andar novamente e me viro ao ouví-la me chamando.
– Ei! Ei! Desastrado!
– O que foi? – respondo confuso.
– Empresta quarenta pratas pra eu pegar o metrô?
– Quarenta pratas pro metrô?
– Qualé! Não vou nem te cobrar a lavanderia! – ela me faz sorrir, pela primeira vez no dia.
– Claro. – Entrego o dinheiro, dando uma última checada em seus olhos. – Tenha um bom dia.
P.O.V. Mary
Depois do incidente com mostarda e molho ( o cara era gostoso, mas lerdooo....) continuo andando e aproveito pra passar no Doc Martens, mereço coturnos novos, pra comemorar a nova fase da minha vida e hoje vou levar a Bowie pra jantar, pra um dos restaurantes sofisticados que ela gosta.
Estou assistindo Os Simpsons e comendo Doritos quando o telefone toca.
– Alô?
– Mary Stapleton? – diz uma mulher, com a voz mais irritante que eu já ouvi.
– Na verdade é Mary Blood. Te conheço?? – Acho que não.. Me lembraria dessa voz de hiena no cio.
– Não, eu estou ligando em nome de Bernard Tyler-Dixon.
– Eu não conheço nenhum... Espera!! O que ele quer? – Bernard é o pai biológico da Bowie que largou minha irmã quando soube que ela estava grávida e abandonou a filha mesmo sabendo que a mãe dela tinha morrido e que a sua filha ia ficar aos cuidados da tia de quinze anos.
– O sr, e ministro ingles, Dixon, me procurou com o intuito de entrarmos em um acordo. Ele deseja ter a guarda da filha.
– O QUÊ?
Prévia do próximo capítulo
P.O.V Mary – Que filha? Ele nunca quis saber da garota e agora quer ser o papai perfeito?? Vai pra puta que o pariu minha filha! Me deixa em paz! – Desliguei o telefone. Porra! Desabei no sofá... respirei fundo e me levantei, ainda tinha que buscar a Bowie na escola. Tenho planos para o jantar e não vai ser o filho da mãe do Bernard ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 63
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amolaliter Postado em 06/04/2012 - 23:56:10
Continua.....
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maandy Postado em 05/04/2012 - 17:38:36
Ain eu adorei posta mais!
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mdani Postado em 19/03/2012 - 23:27:07
posta mais por favor
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mdani Postado em 19/03/2012 - 23:27:02
posta mais por favor
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mdani Postado em 19/03/2012 - 23:27:00
posta mais por favor
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mdani Postado em 19/03/2012 - 23:27:00
posta mais por favor
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mdani Postado em 19/03/2012 - 23:27:00
posta mais por favor
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mdani Postado em 19/03/2012 - 23:26:59
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mdani Postado em 19/03/2012 - 23:26:59
posta mais por favor
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mdani Postado em 19/03/2012 - 23:26:59
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