Fanfic: Barriga de Aluguel | Tema: Guns N' Roses
A vida dá voltas, que clichê, isso não define ainda minha situação. Um dia você esta por cima e outro por baixo, define melhor. Sem duplo sentido, claro. Era uma manhã cinzenta de domingo, ou seja, o dia não ia prestar. Eu tinha recebido uma ligação do hospital.
“- Alô. – Eu estava toda sonolenta quem liga às sete horas de um domingo.
- Grace Rodman? – Uma voz feminina falou comigo.
- Sim. – O que será que ela queria.
- Hospital Santana viemos comunicar do falecimento de George Rodman. – Sim. George Rodman, 57 anos, dono da loja de discos mais legal da cidade, internado por causa de um infarto e o menos importante meu pai.
- Obrigada por informar. – Ele nunca foi um homem bondoso comigo e com minha mãe. Não me comovi nem derramei uma lagrima. Morreu tarde cretino.
- Sentimos muito. – Da sua falsidade é a ultima coisa que preciso, pensei maldosamente.
- Passar bem. – Deitei novamente na minha cama um alivio enorme me preencheu. Ele nunca mais poderia nos prejudicar.”
Cedo demais para afirmar qualquer coisa. Mal eu tinha enterrado meu pai e uns advogados me cercaram para poder tratar da herança.
“- Grace Rodman? – Eu passei a odiar momentos em que chamavam meu nome por completo depois dessa.
- Sim. – Eu disse mirando um homem de terno.
- Precisamos discutir a herança de seu pai. Pode ser agora é urgente. – Ele sua frio como se estive passando bem.
- Claro. – Eu sorri e tentei suavizar a situação.”
Eu fui imediatamente. Eu ouvi varias coisas como sobre o meu pai estava falido ou que vender somente a loja não quitaria a divida, mas a única coisa que eu conseguia pensar era belo presente de grego. Cretino onde quer que esteja devia estar rindo da minha cara agora. Eu estava completamente endividada. Ainda bem que minha mãe não viveu o suficiente para ter tamanho desgosto ele conseguiu acabar com a vida dela antes.
Já era outra semana quando consegui falar com um grande amigo meu.
“- John eu preciso de dinheiro. Rápido entende. – eu andava de um lado para o outro na enorme sala luxuosa dele.
- Quanto? – Ele bebericava um uísque enquanto eu lhe entregava o papel com a quantia.
- Isso é muito dinheiro. – Ele disse isso enquanto cuspia o uísque. – Em quanto tempo precisa disso?
- Muito rápido entende. Posso ser presa, por culpa daquele desgraçado. – Meus olhos encheram d’água.
- Isso tudo demoraria no mínimo um ano para eu juntar, entende? – Ele massageava as têmporas. – Tem soluções mais rápidas.
- Tipo? – Eu o olhei incrédula.
- Roubar no caso você ia ser presa por dois crimes, vender drogas muito arriscado e o menos ofensivo se prostituir.
- Claro. – Eu disse irônica. – Estou topando qualquer coisa menos as alternativas acima, ok? – Eu estava desesperada, ok?”
Uma semana depois o John me ligou disse que tinha uma proposta ótima. Dinheiro garantido era o que ele disse. Eu fui submetida a uma serie de exames um tanto suspeitos. Tudo em mérito de me safar da dívida.
Depois de uma semana os exames ficaram prontos e o tempo corria contra mim.
- Para que todos esses exames? Afinal porque tanto mistério nesse trabalho? Não é nada ilegal, é? – Eu estava realmente irritada com tanto segredo.
- Uma pergunta de cada vez Grace. – Ele me olhava divertido. – Primeiro aqui o que você vai receber. – Ele me entregou um papel demonstrando a quantia.
- É mais do que preciso. – Eu disse tremendo era muito dinheiro.
- O trabalho consiste em você ser uma barriga de aluguel. – Ele me olhou esperando a minha reação.
- Eu topo, mas quem é o pai? – Uau, ser mãe não fazia parte dos meus planos, mas o dinheiro sim.
- Um cara muito famoso que esta chegando as cinqüenta sem ter nenhum herdeiro. Astro do rock, já vou avisando. Por sorte você passou em toda descrição física que ele pediu. O anuncio já circula há mais de cinco anos é um milagre ter esperado você. – Ele não me fitava mais, olhava seu copo de conhaque. – Amanha vamos conhece –lo.
- Como assim você vai também? – Eu arqueei as sombras celhas.
- Eu sou seu representante, cuido de toda papelada e burocracia. – Ele olhou nos meus olhos.
- O quer em troca? – Eu olhei desafiadoramente.
- Nada, ainda. Isso é para depois. Não é dinheiro. Fique tranqüila. – Tranqüila era ultima coisa que eu estava.
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- Não faça tanto mistério John. – Eu o olhei e fiz um ligeiro biquinho. - Não vou contar não adianta me olhar com essa cara de gatinho do Shreek. – Ele nem se deu o trabalho de me olhar nos olhos apenas continuou dirigindo. Com certeza ele não queria causar um acidente. – Chegamos. – Ele a ...
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