Fanfic: Innocent AyA | Tema: Ponny

Mal pôde por os pés para fora do estabelecimento que seus olhos se chocaram com os verdes que tanto conhecia. Um frio lhe percorreu a espinha. Não era possível que seu destino fosse tão cruel.

Alfonso mediu Anahí dos pés à cabeça. Céus, não podia acreditar que Anahí, a sua Anahí fosse responsável por destruir a vida dele e de seu amigo. Ela era encantadora, linda, e... Ela era apenas a mulher tímida que ele conhecera há um ano.

Ponce, que estava de costas para a porta de entrada do café, seguiu em direção ao olhar do amigo. Encontrou Anahí parada encarando-os. Algo lhe dizia que entre Alfonso e ela havia mais coisas do que imaginava.

- Olá Ana! – Ponce cumprimentou-a simpático, ainda insistia em chamá-la erroneamente.

- Oi Ponce! – ela sorriu fraco, só queria sair de lá – Como vai Alfonso? – Alfonso apenas assentiu com a cabeça.

- Venha! Sente-se conosco! – Ponce a chamou e puxou uma cadeira para ela.

- Não, obrigada... Acabei de comer e... – e ela não sabia mais o que inventar para sair dali correndo.

- Ah Anahí, sente-se, com certeza irá gostar da nossa conversa... – Alfonso instigou-a, queria tirar algumas coisas a limpo.

- Eu...

- Sente-se Anahí! – Alfonso engrossou um pouco a voz e puxou a cadeira para ela. A muito contragosto ela se sentou.

- Então... Sabia que Ponce está passando por um momento muito difícil na vida dele? – a encarou.

- Verdade? – ela desviou os olhos e mirou Ponce, ao menos ele não parecia estar acusando-a.

- Sim... – suspirou – Aconteceu a mesma coisa que aconteceu com Poncho...

- O que? – ela franziu o cenho.

- Perdi tudo! – Alfonso respondeu.

- Co-como assim? – ela o olhou assustada.

- Vai dizer que não sabia? – Alfonso soltou um riso irônico.

- É claro que não sabia!

- Não mesmo Anahí? Porque olha que incrível coincidência, eu perdi tudo quando estava com você e com Ponce ocorreu o mesmo.

- Está insinuando que eu trago azar?

- Antes fosse! Estou insinuando que você é a causadora de tudo!

- Você está é com raiva!

- Raiva? Raiva de que? Hein? – faíscas saiam dos olhos azuis e dos verdes.

- Vocês podem parar de me ignoram? – Ponce se intrometeu e eles o olharam – Obrigado! – disse – Agora podem ir me explicando... Conhecia Ana, Poncho?

- É... Vai se explicando Herrera! – ela o olhou brava.

- E-eu... – respirou fundo – Olha Ponce eu e Anahí nos conhecemos em Madri...

Não foi necessário terminar a frase. Em poucos segundos o sangue atingiu a mesa, sangue este que vinha dele.