Fanfic: Innocent AyA | Tema: Ponny

Refez todo o caminho até o apartamento, mas antes parou em frente ao café que Ponce tinha sido assassinado. Ele já tinha sido reaberto, o tempo de luto acabara, e tudo voltava à rotina normal. Observou a cena, o prédio à frente e ficou pensando em como tudo aconteceu rapidamente.

A chuva engrossou e começou a cair em grande quantidade. Pessoas desprevenidas corriam para baixo de toldos e os funcionários das lojas recolhiam seus produtos que estavam na área de fora.

Anahí correu em direção ao seu apartamento, mas ao botar a mão no bolso percebeu que não sabia onde colocara a chave. “Droga!”, praguejou. Como se isso não bastasse, o guarda-chuva não queria abrir. A única alternativa foi correr para baixo de um pequeno telhado, que mal a protegia da chuva.

Passou as mãos pelos cabelos úmidos e tentou se lembrar onde deixara a bendita chave. Não adiantava, tudo o que conseguia era uma dor de cabeça. Esperou até que a chuva cessasse, mas isso parecia que ia demorar. Decidiu ir andando mesmo, tentaria conversar com o porteiro, pedir chaves reservas ou qualquer coisa arrombava a porta.

Cerrou os olhos e enfrentou a tempestade. Mal enxergava, tanto que pisou em uma poça. Ótimo, pegaria uma gripe na certa!

Alfonso deixou o cemitério assim que a chuva começou. Usou aquilo como desculpa para voltar sozinho e deixar outra pessoa dar carona à Perla. Não que ele não gostasse dela, mas as imagens de Anahí ainda não lhe saiam da mente. Tanto que na noite que passara com Perla só pensou em Anahí. Podia jurar que gritou por ela diversas vezes, mas estava bêbado demais para se recordar de qualquer coisa e Perla jamais lhe diria isso, seria humilhação demais para uma mulher.

Entrou na Mercedes preta e a ligou. Saiu sem pressa alguma, os pára-brisas funcionavam rapidamente, a chuva tampava qualquer tentativa de se enxergar melhor a rua. Dirigiu por cerca de 5 quilômetros, até que o farol vermelho o obrigou a parar. Recostou-se no banco e relaxou por um minuto.

Viu a silhueta de uma mulher que conhecia bem. Endireitou a coluna. O que Anahí estava fazendo no meio da chuva? Estava louca? Não pensou duas vezes assim que o sinal abriu, cantou pneus e encostou o carro, abriu a janela e a chamou.

- Anahí!

- Poncho? – ela parou num rompante. Não o esperava.

- Entre! – disse somente e abriu a porta sem sair de dentro do carro.

- Não! Já estou chegando! – ainda tinha orgulho.

- Entre! – elevou o tom de voz.

Ela o encarou e viu que aquele Herrera ela não conseguiria driblar. Mais uma vez o obedeceu, aliás, aquilo estava sendo comum em Londres. Mal se sentou e espirrou. Estava ensopada, dos pés até o último fio de cabelo.

- Vai pegar uma gripe desse jeito! – Alfonso comentou sem olhá-la, prestava atenção no trânsito – Pegue minha blusa ai atrás e se troque. Vou te levar ao médico!

- Não! – com a voz nítida de um nariz entupido, ela pronunciou – Só me leve até o meu apartamento!

- Você não está em condições de ficar sozinha Anahí! Vou te levar até um médico e pronto.

- Não quero ver nenhum médico! – fungou.

- Olhe seu estado! – debochou.

- Estou bem, vai passar! – ela pegou a blusa dele no banco de trás e trocou o sobretudo.

- Vai pegar uma pneumonia, isso sim! – soltou o ar um pouco nervoso.

- Faça o que quiser, mas para um médico eu não vou Herrera! – falou o mais alto que sua voz rouca permitiu. 

Obrigada pelos comentários meninas!!! Estou com muita raiva do Fanfics por causa da fonte! Mas eu supero! rs

Carol: esqueci, como sempre kkkkk Ai os seus posts *o*