Fanfic: Innocent AyA | Tema: Ponny

O dia seguinte amanheceu nublado. Christopher já estava na porta da delegacia à espera do delegado com o mandato de transferência em mãos. Era sempre bom ter contatos com juízes.

- Mas já por aqui Sr. Uckermann? – Ian arqueou a sobrancelha enquanto andava em direção à sua sala.

- Um bom advogado nunca perde tempo! – deu um meio sorriso convencido – Estudei melhor o caso da Anahí, sabe, crimes não são minha especialidade... – Ian o olhou um tanto quanto surpreso – Mas já vi que há boas chances de ela se livrar de boa parte, senão todas, as acusações!

- Compre o juiz e o júri e estarei lá esperando pelo resultado! – ele riu e se sentou – Mas está certo, o júri pode votar a favor de Anahí, afinal, ela é a menina inocente que foi obrigada a fazer tudo aquilo por causa de Rodrigo... – disse sarcástico.

- Pelo visto não temos o seu apoio!

- Estou do lado da lei, meu caro. Na audiência relatarei apenas o que vi, simples assim! – disse e esticou a mão em direção à Christopher – Posso? – olhou para o documento na mão do advogado.

- Com todo o prazer! – deu um sorriso e entregou o mandato para ele.

- É, pelo visto o juiz já foi comprado... – sorriu irônico.

- Pense o que quiser, mas espero ver minha cliente de volta à Madrid o quanto antes!

- Não se preocupe! Hoje mesmo ela estará num avião de volta pra casa! – se recostou, os olhos azuis gélidos.

- Espero mesmo! – se levantou – Foi um prazer doutor Somerhalder! – fez um aceno com a cabeça e saiu da sala.

Dulce o esperava do lado de fora ansiosa. Roía a unha e o esmalte já se encontrava todo lascado.

- Ucker! Conseguiu? – o olhar dela era esperançoso.

- Sim! Anahí será transferida hoje mesmo e poderemos começar o processo dela em Madrid! – deu um meio sorriso e a ruiva se jogou no pescoço dele dando um abraço apertado.

- Podemos vê-la? – perguntou ainda nos braços dele.

- Tenho certeza de que o delegado não irá se opor!

- Então poderia vê-la primeiro?

Dulce se desvencilhou de Christopher e olhou para a porta. Alfonso estava lá, parado, com um olhar abatido.

- Você... – ela começou.

- Eu sei que disse que não dava, mas eu repensei... – suspirou – Nada que uma noite de sono não resolva... – deu um sorriso fraco.

- Tudo bem... – Dulce se deu por convencida – Vá falar com ela!