Fanfic: Innocent AyA | Tema: Ponny

O julgamento teve início. De um lado estavam Anahí e Christopher, do outro a promotoria. Anahí observava tudo atentamente, ainda não chegara a hora de falar, estava ansiosa. A promotoria fazia as acusações e Christopher, vez ou outra, fazia anotações em um papel. Ela estava sendo acusada de duplo homicídio doloso, roubo e latrocínio. O delegado Ian fora convocado a depor e relatou tudo profissionalmente. Por fim, a promotoria terminou e Christopher se levantou. Falava com destreza e tentava a todo o custo fazer o júri acreditar na inocência de Anahí.

- Chamo ao tribunal a srta. Angelique Boyer, como testemunha de defesa da acusada. – foi anunciado após Christopher apresentar toda a defesa. Anahí abriu um sorriso tímido. Angel entrou e logo devolveu o sorriso de forma estonteante e sussurrou um “obrigada”.

- Srta. Boyer, pode nos contar como o sr. Rodrigo Ruiz as tratava? – Christopher começou, quando o juiz permitiu.

- Como lixos! – Angel cuspiu – Ele nos seduzia, fazia-nos acreditar que ele era um homem bom, honesto, um futuro marido e pai dos nossos filhos. Mas tudo o que ele realmente fazia era nos jogar num prostíbulo em Amsterdã e nos obrigar a fazer um bando de homens felizes. Aquilo não era vida! Ele sabia que a atividade dele era legal na Holanda, não era por acaso que íamos todas pra lá. Não podíamos falar com a polícia e éramos ameaçadas a todo o momento. Eu só... – Angel respirou fundo, a fim de se acalmar – Eu só era uma garota perdida no mundo a procura de um pouco de amor!

- Mas havia algumas meninas que faziam um trabalho especial, certo?

- Sim! Era o que todas queriam, mas nem todas podiam. Veja bem, não era nada bom se entregar a um velho qualquer, era simplesmente horrível. Mas, se quiséssemos, e fossemos espertas o suficiente poderíamos nos livrar disso. Apenas precisávamos ganhar a confiança de Rodrigo e ser frias o bastante a ponto de ele nos dar alguns trabalhos preferenciais, era como chamávamos. A vantagem era que não precisávamos fazer sexo necessariamente, apenas tínhamos que roubar certas pessoas. Acredite em mim, numa situação como a nossa qualquer coisa era melhor que vender nosso corpo.

Christopher e a promotoria fizeram todas as perguntas à Angel e ela se retirou do tribunal. Alfonso e Anuar também foram interrogados, todos a favor de Anahí. Ela, por sua vez, torcia os dedos por debaixo da mesa e a todo o momento olhava a reação do júri. Podia jurar que as chances estavam a seu favor.

- O tribunal dará um intervalo para apuração e decisão do júri. Voltamos em três horas. – o juiz anunciou e todos rumaram para fora.

Ao sair, Anahí logo avistou Angelique e correu para abraça-la.

- Você foi muito corajosa Annie, obrigada por nos salvar! – Angel falava entre lágrimas.

- Qualquer uma no meu lugar faria o mesmo! Só precisávamos de uma oportunidade como a que eu tive.

- Mesmo assim, nem todas teriam a mesma coragem que você! Agora posso viver minha própria vida e isso é ótimo! Inclusive, vou me casar! – abriu um sorriso – Você está convidadíssima!

- Obrigada Angel! – sorriu verdadeiramente – Mas nem eu mesma sei como estarei no ano que vem. – mordeu o lábio inferior – Quer dizer, não tenho certeza se estarei livre.

- Pois eu tenho plena certeza Annie! Juiz nenhum vai te dar uma sentença tão longa! Olha, eu conheço um pouco sobre as leis. Você confessou o crime, atirou em Rodrigo e Kuno em auto defesa e foi obrigada a fazer tudo! Não há como ficar muito tempo na cadeia!

- Assim espero Angel! – suspirou.

Bom, agora estou mais desafogada e consigo postar rsrs Lembrando que eu não sei NADA de lei, fiz umas pesquisas e cheguei à essas conclusões. Mas não quer dizer que é aplicável a uma situação real. Enfim, só relembrando que é tudo ficção haha

Angel_rebelde: Siim, Ucker é um excelente advogado haha

franmarmentini: Será que o Poncho seria capaz de fazer isso? Hmmm...