Fanfic: Innocent AyA | Tema: Ponny

Alfonso a conduziu para a parte dos fundos da casa, onde um enorme jardim se fazia presente. Árvores espalhadas em uma grama do mais intenso verde, flores desabrochavam aos cantos e brinquedos alegravam ainda mais o local.

Sentaram-se em um banco balanço branco. Anahí tocava seus pés levemente no chão, dando um pequeno impulso para que balançassem. A brisa soprou e seus cabelos se desgrenharam, mesmo assim não tirou-lhe a beleza. Ela manteve o olhar fixo no jardim. Esse era o local que Alfonso crescera. Sentia um pedacinho dele em cada parte de lá. Imaginava ele ainda pequeno correndo, caindo, aprontando travessuras.

- Não ligue para o que a Ba disse! – Alfonso cortou o silêncio – Em nenhum momento ela quis dizer que você...

- Tudo bem Poncho! – o cortou – É sério! – riu ao ver a cara dele – Não me importo com que ela diz! Até acho fofo a maneira como ela se preocupa com você!

- Ba sempre foi assim! Convivi com ela até meus dez anos, até a família Rodriguez nos adotar. Foi difícil, mas por sorte Ruth, minha nova mãe, não nos impediu de vir visitar Ba, pelo contrário, até achava bom!

- Rodriguez? – Anahí perguntou de súbito. Aquele nome não era estranho à ela – Você não adotou o nome?

- Não... Preferi ficar com o sobrenome de minha família biológica... Herrera! Pensei que dessa forma eles iriam me encontrar e assim poderíamos constituir uma família de verdade. Besteira! Só me dei conta depois da morte do meu pai adotivo...

- Sinto muito... – Anahí pronunciou. E ela realmente sentia. Saber que ele sofrera com tanto fora um baque para ela.

- Tudo bem! Já passou! – sorriu fraco – Sabe esse jardim? – apontou, ela assentiu – Brincava aqui todos os dias. Era meu lugar favorito! – sorriu ao se lembrar – Quando não queria tomar banho ou fazer lição me escondia nos arbustos. Ba nunca me achava! Ou melhor, fingia que não me achava. Ás vezes acabava dormindo em um canto e Ba sempre ia ao meu encontro, me pegava no colo e me aconchegava na cama!

- Tem um carinho enorme por ela, não? – Anahí sorriu terna.

- Sim. Sabe, ela me criou. Pra mim ela é como uma mãe e Ruth minha segunda mãe. Porque mãe é aquela que cria, que ama. Ruth e Ba foram e são essas mães para mim!

- Acho tão lindo o jeito que você se refere à elas!

- É porque nunca me ouviu falando sobre você! – a olhou nos olhos.

Anahí sentiu o coração disparar. Ele causava um reboliço em seu corpo. A respiração começou a ficar ofegante, e os rostos cada vez mais perto. Já podiam sentir o calor emanado do corpo do outro. Os olhares não se desgrudavam nem um minuto, como se todo contato mínimo fosse necessário. Os lábios se encontraram e um choque percorreu o corpo de ambos. Anahí fechou os olhos, se deixando desfrutar de todo o momento. Separou os lábios deixando a boca ser invadida pela língua de Alfonso. As línguas se moviam em sincronia. Era algo que só eles sabiam fazer. Interromperam o beijo por falta de ar. Alfonso deu um selinho em Anahí.

- Assim você me acostuma mal! – Anahí riu.

- Você merece! – Alfonso lhe beijou a testa.

- Não Poncho, eu não mereço! – disse baixo.

- Por que não? – a encarou – É uma pessoa ótima, linda e verdadeira, não vejo porque não merece...

- Eu... – Anahí desviou os olhos de Alfonso. Seria difícil contar-lhe qualquer coisa e olhar dentro daqueles olhos hipnotizantes não ajudaria – Eu não sou tudo isso Poncho!

- Shh... – colocou os dedos sobre os lábios dela – É muito mais que isso Annie! Agora vamos, vou te levar para conhecer um lugar lindo!

- Outro? – Anahí sorriu.

- Sim, outro! – sorriu – Vamos nos despedir de Ba! – segurou sua mão e entrou na casa.

- Já vão? – Ba perguntou – Voltem mais vezes meus queridos!

- Voltaremos com certeza! – Anahí sorriu terna.

- Foi um prazer conhece-la querida! Espero realmente que tudo dê certo entre vocês! E você, meu filho, cuide dela!

- Pode deixar Ba! Tchau! – deu um beijo na bochecha da velha senhora.

Entraram no carro e foram embora. Anahí estava totalmente encantada com Alfonso, sim, agora tinha certeza. Ele a fizera sentir coisas que jamais sentira. Ele a fazia feliz. Ele a fazia amar, embora ela se recusasse a acreditar.

Carol: A Annie com certeza está em um dilema! Que mente hein? haha Calma que a sua tão aguardada cena está chegando haha

brunaaya: Não vou matar não haha Daqui a pouco tudo será revelado!

Cap dedicado à vocês! Beijos e continuem comentando :D