Fanfic: Innocent AyA | Tema: Ponny

Innocent

Capítulo 15 – Ameaças

Após uma noite de total prazer vinha o trabalho. Porém Alfonso tinha dado à Anahí um dia de folga. Era melhor assim, a tentação não estaria ao lado dele e, além disso, ela tinha terminado toda a coleção, era melhor que ficasse e arrumasse suas coisas, pos partiriam no dia seguinte à Milão.

Anahí aproveitou a manhã para descansar, Alfonso era pura energia! Ela precisava de um momento a sós com a cama. Mas sentia falta dele, cada minuto sem ele era torturante. Sentia falta das carícias, das palavras amorosas, do cheiro dele... Estava ficando louca!

Mas uma coisa não podia mais negar: estava perdidamente apaixonada por aquele homem, estava amando-o. Apenas o fato de terem tido relações sexuais era prova disso. Não era apenas atração física, sabia disso. Anahí Portilla jamais dividia a cama com seus alvos, era fato. Alfonso não era apenas um alvo, entretanto. Por isso decidiu ir ao encontro de Rodrigo, precisava resolver toda aquela confusão do seu coração.

Colocou um jeans escuro, botas de salto fino, uma regata vinho e colocou o sobretudo preto por cima e realçou os olhos com lápis preto. Era assim que era a verdadeira Anahí: sombria e sexy.

Entrou no carro e acelerou até uma parte mais afastada de Madrid, porém não menos sofisticada. Uma boate de luxo encobria o prostíbulo, negócios ilegais funcionavam assim. Nada melhor do que usar laranjas e implantar algumas notas falsas. Anahí já estava acostumada com o esquema, Rodrigo sempre explicara tudo a ela.

Flashback on

Anahí chegava da sua segunda missão. Os olhos inchados. Ainda chorava por causa da situação. Todos os dias lágrimas corriam por sua face, queria tanto voltar à Madrid! Mas não podia, estava em Johannesburgo. Ainda era uma iniciante, tinha que dar o golpe em um magnata africano, a única forma era indo para a cama com ele. Ela tinha que se submeter a isso, tinha nojo de si mesma.

A primeira vez fora a pior. Após Rodrigo ter tirado-lhe a virgindade ela foi jogada num prostíbulo qualquer. Não sabia o que teria de fazer e isso a assustava. Algumas meninas a ajudaram. Angelique fora a primeira a instruí-la, tinha caído no mesmo golpe que Anahí. Angel era uma boa pessoa e ajudou Anahí no que pôde. Mas não podia impedir que ela fosse usada, não tinha poder para isso.

Rodrigo avisara Anahí que ela teria de fazer um “servicinho” em um dos quartos do prostíbulo. Ainda estavam em Amsterdã, se ela recorresse à polícia seria a mesma coisa que gritar em um lugar vazio: ninguém a escutaria.

Relutante Anahí seguiu até um dos quartos e entrou. Um homem velho e barrigudo a esperava com a camisa parcialmente aberta e de cueca. Anahí vestia uma camisola preta que moldava seu corpo perfeitamente, mas não era o que ela queria.

O homem a olhou com luxúria. Como Angel dissera à ela: carne nova atrai muitos clientes. E Anahí tinha uns cinco em uma única noite. O homem a agarrou pela cintura e ela tentou escapar, em vão. Ele era bem mais forte. A agarrou com força e jogou na cama. Deitou-se em cima dela e deleitou-se com a visão do belo corpo dela. Anahí colocou os braços na frente do próprio corpo como forma de defesa. Uma lágrima escapava de seus olhos. Não queria aquilo! Céus, o que Rodrigo estava fazendo? Como não vira o tipo de homem que ele era desde o início?

O velho rasgou a camisola de Anahí com violência. Tirou-lhe a lingerie e adentrou nela com força. As lágrimas se intensificaram. Doía, doía muito, mas estava ainda mais machucada por dentro. Estava sendo estuprada e estava consciente disso. Não tinha coisa pior!

Como o prometido, hein Carol? haha Beijos