Fanfic: Innocent AyA | Tema: Ponny

Subiram para o devido andar. Ficariam em quartos separados. Anahí sabia que esta era a melhor opção, assim conseguia planejar algo para deixá-lo de uma vez.

- Bom, meu quarto é o do lado, qualquer coisa é só chamar! – Alfonso disse com um sorriso.

- Obrigada! – Anahí sorriu e pegou o cartão de seu quarto.

- Descanse! – deu um beijo no topo da testa dela.

Ela entrou e desabou na cama. Era difícil controlar-se com Alfonso emanando virilidade ao seu lado. O jeito que ele demonstrara ciúmes com Anuar fora fofo. Jamais alguém fizera isso com ela. Realmente o amava, tinha certeza disso. Mas amor era felicidade e isso ela só conseguiria proporcionar à Alfonso se fosse embora da vida dele.

Tinha duas semanas para ajeitar as coisas. Uma semana era perdida, já que ficariam em Milão. Mas na outra teria que agir. Era pouco tempo, teria que roubar e apagar todas as pistas. E apagá-las seria difícil. Era óbvio que as suspeitas cairiam sobre Anahí, afinal ela roubaria e fugiria, teria algo mais acusador que isso?

Tirou o sobretudo e jogou-o na cadeira. Tomaria um banho e assim refrescaria as ideias. Reencontrar Anuar tinha sido estranho. Até então eram como amantes e agora Anahí não queria nem pensar nisso. Mas dali poderia tirar algum proveito. Talvez ele pudesse ajudá-la... Entrou no chuveiro e deixou a água fria atingir o corpo. Precisava daquele choque térmico para ver se os neurônios voltavam ao seu estado normal: o estado de Anahí, a ladra.

Alfonso pensava em Anahí. Tornara-se algo comum. Não podia ficar um segundo longe dela, longe de seu cheiro, de seus lábios... Estava louco! Pensara no avião sobre Anahí. Talvez ela estivesse apenas insegura, afinal ele a pedira em namoro, mas não tinha oficializado direito. Não tinha apresentado-a para seus amigos, e principalmente para Ruth, sua mãe de criação.

Decidira que era a hora de mostrar a família dele. Ela não tinha família. Pelo o que entendera seus pais tinham falecido e ela era filha única. Em parte entendia o sofrimento dela, família era família em qualquer lugar.

Quando perdera seu pai de criação sofrera muito. Era algo que ele não conseguia entender. Alfonso demorara tanto a entender que de fato o amava mais que qualquer outra coisa e quando ele decidiu falar isso ao seu pai este se suicidou. E para que? Para que a família não passasse necessidades. Tinha raiva de si mesmo por isso. Se tivesse ao seu lado provavelmente o roubo não teria acontecido.

Flashback on

Era apenas uma filial da empresa Rodriguez na Cidade do México, mas Alfonso preferira ficar em Cancun, na casa de praia da família. Queria se divertir e não trabalhar.

A vida de Alfonso se resumia em três coisas básicas: mulheres, bebidas e baladas. Algo normal na adolescência, pelo menos assim era o que Alonso, seu pai, pensava.

Fora exatamente por essa razão que não insistiu muito para que Alfonso fosse com ele para a capital. Cancun era melhor. A brisa do mar soprava leve e não havia poeiras de fumaças pairando em sua cabeça como na capital.

Alonso se foi e prometeu retornar em um mês. Apenas consolidaria as bases para a nova filial e depois poderia se concentrar apenas na sede central da empresa.

Alfonso se restringiu a continuar com sua vida adolescente. Ainda vivia em uma crise existencial. Agradecia a família que o adotara, mas sentia que precisava conhecer sua família biológica, por isso manteve o sobrenome Herrera. Recusara-se a utilizar o Rodriguez. Já tinha planos para sua futura empresa. Se chamaria Herrera Enterprises. Quem sabe se, com prestígio e fama, algum Herrera viria atrás dele?

Ele já tinha iniciado alguns projetos. Alonso prometera que o ajudaria, mas Alfonso estava apenas interessado em prosseguir sozinho. Sentia que, se aceitasse a ajuda, ficaria devendo pro resto da vida e dívida era algo que não existia no vocabulário dele.

Nas três semanas longe do pai conseguira registrar a Herrera Enterprises, agora era apenas montá-la. E de fato o faria, se uma terrível notícia não o tivesse acertado em cheio. Saber que seu pai se suicidara fora um choque. Fora uma transição. A vida festiva já não existiria mais. Nem mesmo o amor, pelo menos era assim que ele pensava.

A notícia se alastrou pelo país. Tanto que fez com que Alfonso iniciasse sua vida em outro lugar. Madri foi pra onde escapou. Não conseguiria viver com um sentimento de culpa. Talvez pudesse ter impedido o roubo e consequentemente a morte de seu pai. Se pudesse ao menos ter dito o quanto era grato por ele, o quanto o amava. Mas isso não era mais possível.

Alonso acusara um funcionário da empresa, mas este negava veementemente qualquer relação com o crime. Alfonso, após a morte do pai, fora até a filial e interrogara o rapaz. Era óbvio que aquele funcionário não tinha roubado nem um tostão da empresa, estava explícito no rosto pavoroso dele.

Alfonso fora para Madri, reconstruir a vida e tentar esquecer desse momento triste. Mas era impossível! Apenas uma coisa rondava sua cabeça: descobriria quem roubara Alonso e se vingaria dessa pessoa!

Flashback off

Primeiramente desculpa por não ter postado ontem, realmente estava muito corrido. 

K: Aaah não sou malvada, só um pouquinho, vai! haha Se ele foi namorado da Anahí de verdade ou na web? Pois é, Poncho tem que abrir o olho haha

Carol: haha tá chegando o final... Viu? Foi sugestão sua colocar alguém pra fazer ciúmes no Poncho haha

Mile: Aawwnn *--* que bom que gosta, fico feliz :D

Dedicado à todos os leitores :)

Beijos