Fanfic: Innocent AyA | Tema: Ponny

A casa estava toda iluminada. O casal desceu do carro e da porta ouviram várias risadas femininas. Com certeza dona Ruth futricava com as amigas, ainda mais porque tinha assuntos como: “como meu menino cresceu, já tem até namorada!” ou “como serão os filhos deles? Temos que escolher os nomes já!”.

Alfonso e Anahí entraram na sala de mãos dadas. Ela andava um pouco atrás. Os cabelos molhados deixavam-na ainda mais bonita.

- Ponchinho querido! – Ruth o chamou – Venha cumprimentar sua tia e sua prima!

- Pon!!!! – uma jovem baixa e de cabelos castanhos o chamou e correu para abraçá-lo. Alfonso não soltou a mão de Anahí, mas ela não gostou nada daquela situação.

- Dama! Como está? – Alfonso perguntou retribuindo o abraço.

- Bem Pon! Anda sumido! Por que não aparece por aqui? Cancun é tão linda!

- Realmente é linda, mas sabe que meus negócios estão em Madrid!

- Hunf! – resmungou – Sinto sua falta! – fez beiço e alisou a camiseta de Alfonso com as pequenas mãos. Ok, aquilo era demais para Anahí. Ela puxou Alfonso com força para seu lado.

- Não vai me apresentar Alfonso? – Anahí perguntou com um sorriso no rosto.

- Ah! Claro! – Alfonso riu e passou a mão no cabelo – Bem, Anahí, essa é Damayante, minha prima e Dama, essa é Anahí, minha namorada!

- Namorada? – a morena perguntou olhando-a dos pés à cabeça.

- Isso mesmo querida! Namorada! – disse pausadamente – Muito prazer prima! – estendeu a mão em forma de cumprimento.

- Pensei que a tia estivesse delirando! – Damayante deu de ombros.

- Por quê? – Alfonso perguntou.

- Ah! Sabe como é Pon! Tia Ruth sempre sonhou com uma namorada pra você... Pensei que de tanto imaginar já estava vendo coisas... Mas ela realmente está com probleminhas... Ela disse que a sua namorada era linda, mas eu não vejo nada de mais...

- Como é que é? – Anahí perguntou incrédula. O que essa menina pensava que era?

- Isso mesmo que ouviu querida!

Ótimo. A priminha de Alfonso conseguia ser mais repugnante que Cláudia, a ex. Talvez fosse recalque por nunca ter namorado com o primo, porque era visível até para um cego que ela gostava de Alfonso.

- Nada de mais? – Anahí olhou para os lados a fim de se controlar – Acho que você não se enxerga mesmo! Se eu não tivesse nada de mais – enfatizou – Poncho não teria começado um namoro comigo!

- Ah! Alfonso é um cavaleiro, não liga para as aparências! – sorriu cínica.

- Diz isso porque não tem beleza querida? – devolveu o cinismo – Porque Alfonso só não ligaria para as aparências se estivesse com você!

- Hei! Será que podem parar de discutir fingindo que eu não estou aqui? – Alfonso se interpôs na conversa.

- O que está acontecendo aqui meninos? – Ruth apareceu acompanhada de uma senhora, mãe de Damayante, Anahí supôs.

- Nada mãe... – respirou fundo – Como vai tia?

- Ótima! – a senhora sorriu – Mas realmente é uma moça belíssima! – disse se referindo à Anahí.

- Obrigada! – a mesma agradeceu e lançou um olhar de vitória para Damayante.

- Bem, daqui a pouco o jantar será servido...

- Tudo bem mãe! Anahí e eu só iremos tomar um banho e trocar de roupa, ok?

Subiram para o quarto silenciosamente. Anahí atravessou a porta como um raio. Estava nervosa, odiara a prima de Alfonso! Bufou alto enquanto pegava umas peças de roupa da mala.

- Hei! Por que está brava? – Alfonso a abraçou.

- Ai me solta Alfonso! – desvencilhou dele.

- Alfonso? – arqueou a sobrancelha – Está com ciúmes Anahí? – segurou uma risada.

- Claro que não! Só não gostei daquela Dama sabe-se lá o que!

- Damayante! – riu.

- Que você insiste em chamar de Dama!

- Sempre a chamei assim amor! Ela é minha prima!

- Sério Pon? – imitou o tom de voz da mulher.

- Para com isso Annie! Esse ciúmes não têm cabimento! – sorriu.

- Ciúmes? Quem disse que estou com ciúmes? Caramba Poncho, essa mulher me irrita!

- Calma amor! – a abraçou novamente e depositou beijos na curvatura do pescoço dela – Dama sempre foi implicante mesmo... Mas que tal esquecer um pouco ela e tomar um banho junto comigo? – perguntou sedutor.

- Isso não vai me acalmar Poncho!

- Depende do ponto de vista... Depois do fogo vem a satisfação e consequentemente a calma...

- Falando assim até me convence! – riu já entregue.

Alfonso a puxou para o banheiro e lá fizeram amor. Debaixo do chuveiro. Demoraram tempo suficiente para alguém pensar em esquartejamento. Mas se amavam demais a ponto de aproveitar cada milésimo de segundo. Eram perfeitos!