Fanfic: Innocent AyA | Tema: Ponny

Chegaram à mansão de Ponce. Estava tudo perfeitamente iluminado. Uma música leve tocava ao fundo e centenas de pessoas ocupavam o enorme jardim.

Anahí desceu do carro e caminhou até a casa. Ela teria que ficar lá até a meia-noite, a hora em que a surpresa seria revelada.

- Entendeu tudo Ana? Será algo bem simples, o bolo está na cozinha. Quando der meia-noite anunciaremos a verdadeira finalidade da festa e você aparece, combinado?

- Certo! – sorriu.

- Obrigado! – beijou-lhe os lábios e saiu.

Ela o observou sumir pela porta e virou-se de costas. A casa estava totalmente livre para ela. Limpou a boca com as costas da mão. Tinha nojo daquilo, afinal, nem o nome dela ele sabia e quem era “Ana”? Ela que não, com certeza. Subiu as escadas e abriu porta por porta a procura do escritório e do tal cofre. Revirou cada cômodo com cuidado. As luvas já cobriam as digitais, estava totalmente pronta para a ação.

Chegou ao escritório depois de abrir quase todas as portas daquela mansão. Olhou para um relógio na parede. Tinha cerca de duas horas para realizar o roubo, tempo suficiente. Retirou alguns quadros da parede, revirou a mesa, os armários, mas nada encontrava. Tinha que ser esperta, senão tudo ia por água abaixo.

Andou em círculos, a falta de iluminação não ajudava muito. Não podia acender a luz, alguém poderia vê-la no jardim. Respirou fundo e fez uma lista mentalmente do que ainda não tinha visto. Só faltava o chão, era isso.

O taco de madeira era um esconderijo ideal. Bateu a ponta do salto em cada um, até achar o oco. Abaixou-se e tentou abri-lo. Bingo! Era exatamente o tal cofre secreto. Não podia acreditar! Ligou o computador dele e já sabia que teria que fazer a transferência rápido, afinal, perdera muito tempo tentando achar o piso oco. Mais meia hora e teria que estar apresentável com um bolo na mão gritando “surpresa!”, teria algo mais ridículo? Bufou, era a única coisa que restava a ela para não ser pega, então teria que fazer tudo o que Ponce pedira.

Pegou os documentos da conta dele e digitou rapidamente no computador. Olhou bem para a tela. Sabia burlar qualquer mecanismo de segurança, o que facilitava o trabalho. Digitou os dados e pronto, todo o dinheiro de Ponce estava na Suíça, na conta de seu novo proprietário: Rodrigo.

Alfonso chegara à festa e cumprimentou a todos. Estranhou o fato de que todo mundo já estava presente, afinal, ele chegara até um pouco adiantado e, pelo o que sabia, os empresários sempre se atrasavam. Mas ignorou, devia ser coisa de sua cabeça.

- Poncho! Como vai? – Ponce deu um leve tapa em suas costas.

- Ponce! Pensei que seria uma pequena festa de negócios... – arqueou a sobrancelha.

- Sabe que eu tento, mas não consigo! – riu – Vem, tem uma pessoa que quer te conhecer!

- Falando nisso... E Ana?

- Chegará mais tarde... Mulheres! – sorriu.

- Produziu bem o jardim, para uma “simples festa”. – disse se lembrando do que o amigo lhe dissera há alguns dias atrás.

- E olha que dei o dia de folga para todos os empregados, ficou apenas o pessoal do buffet... Tenho que concordar que eles fizeram um bom trabalho!

- Realmente Ponce, você não economiza!

- Pra que economizar? – deu de ombros – Você sabe que gosto tudo da melhor qualidade!

- É... Mas é bom se prevenir, nunca se sabe o dia de amanhã...

- Não ficarei pobre da noite para o dia Herrera!

- Tomara... – soltou um riso fraco. Era preocupação demais, tinha apenas medo de que acontecesse com Carlos a mesma coisa que aconteceu com ele: ficar sem dinheiro.

- Ponce! – uma voz soou – Não me apresenta seu amigo?

- Claro Perla! Esse é Alfonso!

- Prazer, Perla! – estendeu a mão para cumprimentá-lo.

- Alfonso! – respondeu com um sorriso.

- Perla estava louca para conhecer o dono da “Hd Moda Design”, ela ama suas roupas! – Ponce falou.

- Que ótimo!

- Sim, adoro todas as roupas da sua empresa! Sou realmente sua fã! – riu – Ainda mais que fiquei sabendo de toda a sua história de superação!

- Obrigado! Fico feliz que agrade! – sorriu.

Os três conversaram até próximo a meia-noite, quando Ponce disse que faria um pronunciamento e precisava que Alfonso o acompanhasse até o palco. Perla foi junto, queria sondar Herrera, só tinha uma coisa em mente: conquistar o mais lindo de todos os homens que já vira e nisso ela era craque. Podia não ter beleza, mas tinha lábia.

- Amigos! – Ponce começou a falar no microfone, ao passo em que todos se viravam e calavam-se para escutá-lo – Primeiramente queria agradecer a presença de todos! Mas agora precisamos revelar o real propósito dessa festa! – olhou para o relógio de pulso – Meia noite, hora em que a Cinderela perderia o encanto... – riu – Mas hoje é o momento em que saudaremos o nosso querido Alfonso pelo seu aniversário! – disse e virou-se para ele.

Alfonso o olhou desentendido. Era isso mesmo que ouvira? Uma festa surpresa? Então todas aquelas reuniões eram mentiras? Não sabia se ficava com raiva ou agradecia Ponce, porque sinceramente precisava de férias, mas não férias forçadas. Forçou um sorriso quando viu que todos o olhavam. Ele ia abria a boca para falar, quem sabe reclamar, mas todos começaram a cantar “parabéns” e um bolo enorme apareceu, sendo carregado por alguém que ele não conseguia ver.

K: o reencontro está se aproximando... Hmm

Obrigada por comentar!! Beijos :**