Fanfics Brasil - Quasímodo Feitiço da Lua

Fanfic: Feitiço da Lua | Tema: Disney - O Corcunda de Notre-Dame


Capítulo: Quasímodo

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Capítulo 02 – Quasímodo


No dia seguinte, Clopin acordou e seu primeiro impulso foi abraçar sua esposa. Mas ela não estava lá.


Ele saiu do vagão ainda sem poder abrir os olhos direito, procurando por ela, mas sem saber que nome chamar.


`Ah... Aí está você, Esmeralda. É você, não é?`


`Ponha uma camisa, por favor. ` Disse a cigana, tentando não rir.


`Onde está a minha esposa, Esmeralda?`


`Não é você quem deveria saber, Clopin?`


`Bom, do jeito que vocês mulheres são unidas e cheias de segredo...` ele se espreguiçou `Eu só achei que talvez ela tivesse contado a você algo que eu deveria saber.`


`Ora, Clopin. Se você devesse saber, ela teria lhe contado.`


`Não tenho tanta certeza, mas tanto faz. Só quero encontrá-la! Preciso falar com ela. Nós nos daremos bem melhor daqui pra frente... Eu espero...`


Esmeralda olhou para Clopin com curiosidade.


`O que quer dizer?`


`Na verdade, nem eu sei. Não entendo. As mulheres são muito complicadas.`


Esmeralda riu.


Sem querer, o olhar de Clopin passou por um jovem cigano bem feito e de cabelos grandes que, de camisa aberta e algo que ele julgava ser um olhar sedutor, reunia várias ciganinhas à sua volta.


`Com ciganos como o Juan, leis como a "Lei da Boêmia" jamais dariam certo...` disse Clopin, pensativo.


`Não concordo. E também não creio que Juan esteja interessado em se casar com alguém.`


`E nem precisa` Clopin disse, revoltado. `Ele pode ter qualquer mulher daqui e de toda Paris... E com certeza já deve ter tido pelo menos mais da metade!`


`Bem, eu pelo menos não estou nessa lista. E também não é assim, não é? Muitas mulheres estão procurando mais do que só um rostinho bonito.`


`Ora... Muito me admira logo você dizendo isso—`


`O que quer dizer com isso`


`Não, não... Nada, nada...`


`Não, que história é essa?` disse Esmeralda, empinando seu nariz, imponente `Do que está falando, afinal?`


`De nada... Só de um certo sineiro...`


Esmeralda parecia ter sido atingida por um raio.


`O... onde quer chegar?`


`Na verdade, eu só quero chegar até minha esposa. Mas se você não a viu, eu vou continuar procurando por ela. Se ela não está admirando Juan, já é bom sinal. Ah, lá vem seu marido. E obrigado pela ajuda, Esmeralda.`


Clopin saiu, enquanto Febo se aproximou de Esmeralda, pálida e parada feito uma estátua, para lhe dar um beijo de bom dia.




A Catedral de Notre-Dame. Um lugar enorme, onde diariamente todo tipo de gente pedia "Santuário" e se escondia. Vagabundos, mendigos... Até parecia algum tipo de hotel.


A garota andava com cuidado, carregando seu novo violino. Nunca vira um lugar tão incivilizado quanto a França. Bem, ela teria que se acostumar. Por praticamente todo aquele continente, atrocidades continuavam sendo feitas com filhas da Deusa. E para piorar, injustamente.


E ela estava faminta, mesmo em meio a tudo isso.


Felizmente, o padre deu "Santuário" a ela. E que Santuário!


O lugar era realmente enorme. Mas depois de explorar, o melhor espaço que ela pôde encontrar para descansar foi na sala dos sinos. Lá havia alguma comida, livros... E um quartinho. Será que era de alguém? Mas essa pergunta veio tarde demais. Ela dormira.




Acordou com a impressão de que seu cérebro lutava para escapar de dentro de sua cabeça, explodindo seu crânio. Quanto mais alto ela gritava, menos ouvia sua própria voz e sentia que seus ouvidos iam estourar.


`AAAAAAAAAAAAAH! PARE! PARE!`


Eram só os sinos tocando.


Quando pararam, ela ainda podia ouvi-los ecoando na sua mente.


`Quem é você? Ficou louco?` disse a garota ensandecida, pronta para esganar alguém.


Esse "alguém" correu antes que ela pudesse visualizar a silhueta.


`Nossa. Ei, calma! Eu só apareci aqui hoje, sabe? Não tenho lugar para ficar e—`


`Moça... não quero ser grosseiro, mas... aqui é minha casa. Há outros lugares para você explorar...`


`Saia daí para conversarmos melhor!`


`Não! Não é boa idéia...`


`Ótimo, então faça o que quiser. Porque eu vou ficar por aqui por tempo indeterminado e isso vai cansar você. Não vou me dar ao trabalho de procurá-lo, mas vou andar por aqui e você vai ter que se esconder muito bem.`


`Nossa! Você é muito abusada, sabia?` disse Quasímodo, saindo de trás do "La Fidelle".


`Oh!`


`Viu só? Eu disse que não queria sair!`


`Não, não, não é nada disso! É que... Eu já vi você antes! Como é seu nome?`


`Quasímodo...`


A garota não sabia muito bem como reagir nessa situação. Sorrir e ser simpática não era seu forte. Era um tanto constrangedor para os dois e Quasímodo não conseguia esconder o quanto.


`Muito bem, Quasímodo...`, a garota disse, tentando soar o mais polida possível. `Não tenho onde ficar... Prometo que não irei atrapalhar e posso até ser útil por aqui, se você me deixar ficar. Posso lhe fazer companhia, tocar para você...`


Se Quasímodo não estava enganado, a única mulher que jamais o tratara com naturalidade fora Esmeralda, e isso porque ela pensara que ele estava de máscara. Quasímodo percebeu que a garota estava um tanto embaraçada, mas talvez fosse porque ele era um estranho... E que história era aquela, sobre ela já tê-lo visto antes?


`Claro, pode ficar... Não tinha a intenção de expulsá-la... Só não sabia como você iria reagir à... situação...`


A sorriu.


`Agora me diga. O que se pode fazer por aqui? Estou tão entediada!`


`Venha. Vou lhe mostrar os sinos.`


E assim, ela conseguiu um lugar para ficar, com uma vista digna de um rei.






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Autor(a): Lonely Loony

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Mais um capítulo. Esse é bem curtinho... Só para mostrar que Quasímodo e Keira estão começando a criar laços. E também aprendemos um pouco mais sobre Keira. Capítulo 3 – Keira No Santuário de Quasímodo, a garota continuava querendo encarar tudo, menos a verdade. A loucura momentâ ...


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