Fanfic: Lembranças de Você ( AyA) Adaptada - FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso
Olhou para o marido, que dormia tranquilamente, e suspirou. Dissera a Dulce que voltaria a morar com ele. Certificando-se de que ele estava bem, saiu do quarto e deixou o hospital rumo a seu apartamento, com a intenção de dar início aos preparativos para a mudança.
A primeira coisa que Annie fez ao entrar foi pegar Félix no colo. Acariciando o pêlo macio, começou a explicar ao gatinho que iriam se mudar em breve, porém seu discurso carinhoso foi interrompido pelo toque do telefone.
Ao apressar-se para atender, notou que havia dez chamadas não atendidas, embora em nenhuma das vezes tivessem deixado mensagem. Anahí estranhou o fato de as ligações terem sido feitas de diferentes números de telefones públicos dentro da cidade de Seattle. Agora, porém, a ligação estava registrada como originada de um telefone particular.
Ela reconheceu de imediato a voz de Alfonso.
— Poncho? Como sabia meu número?
— Eu... sei.
Aquilo era surpreendente, já que nos últimos três anos Alfonso telefonara para ela apenas duas ou três vezes, e atualmente sofria de amnésia.
— Está tudo bem? — ela indagou apreensiva.
— É que... me lembrei que tenho um cachorro... Quem está cuidando dele?
— Mary, eu acho.
— Ah, sim... Theo me falou dela, eu não me lembrava. O meu cachorro... como ele se chama?
— Ouro. — Annie fez uma careta. O animal era adorável, mas o nome...
— É verdade. Droga, é horrível não lembrar...
— Mas você está se lembrando, aos poucos. Em breve sua memória estará perfeita.
— Você já decidiu sobre voltar para... nossa casa? — Poncho perguntou com ansiedade na voz.
— Vou ficar com você, sim, e vou levar meu gato, tudo bem?
— Claro, pode levar tudo que quiser... Vejo você amanhã?
— Vou passar por aí, sim.
— Então... até.
— Até, Poncho.
Annie desligou, pensando quando fora a última vez que ela e Alfonso haviam conversado pelo telefone sem discutir e agredir-se. Na última conversa que tinham tido, no dia anterior ao acidente, Poncho ordenara que ela fosse até seu escritório, e antes disso fora ela que ligara para dizer que contratara a melhor advogada de Seattle para dar entrada no processo de divórcio.
Era estranho que fosse tão diferente agora. O telefone tocou novamente e Annie tornou a atender, imaginando que fosse Alfonso outra vez. Mas tudo que ela ouviu do outro lado foi o som de uma respiração ofegante, rascante, que fez os pêlos em sua nuca se arrepiarem.
— Alô? Quem é?
— Anahí Rodriguez? — perguntou uma voz masculina.
— Sim.
— Você não me conhece.
— O que deseja, senhor?
— Preciso de sua ajuda.
A ligação foi interrompida e Annie retornou, discando os números visíveis no identificador de chamadas. Depois de vários toques, uma mulher atendeu.
— Quem está falando? — Anahí indagou.
— Com quem gostaria de falar?
— Alguém acabou de me ligar desse número.
— Senhora, isto aqui é um telefone público, eu atendi porque estava aqui do lado e ele não parava de tocar. Mas não estou vendo ninguém por aqui...
— Entendo... obrigada.
Annie desligou, deu uma rápida vasculhada ao redor e então começou a trancar todas as portas e janelas. E, mais depressa ainda, começou a arrumar suas coisas para a mudança.
Anahí engatou marcha-à-ré no carro, tirando-o da garagem. Distribuídos entre o porta-malas e o banco traseiro encontravam-se seus pertences, que ela empacotara durante a noite. A voz daquele sujeito ao telefone acelerara seus movimentos mais do que qualquer outra coisa. Não seria fácil, analisou, entrando com o carro numa das ruas mais movimentadas de Seattle, debaixo de uma chuva torrencial. Annie se sentia como hóspede, embora estivesse voltando para sua casa. Depois da separação, retomara sua independência e o equilíbrio emocional. Quando morava com Alfonso, quase enlouquecera com a sensação de que Dulce a perseguia e se interpunha entre ela e Alfonso, o tempo inteiro.
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Quando Anahí chegou à casa junto ao lago ainda chovia, e ela estava farta e cansada de dirigir naquele aguaceiro. A casa, grande e bonita, fora um presente de casamento; como símbolo do noivado, Alfonso tinha lhe dado uma corrente com um pingente, que agora estava quebrada porque ele a arrancara de seu pescoço num momento de raiva. Ao ent ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 173
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jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:23
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*
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jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:22
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*
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jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:21
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*
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jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:21
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*
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jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:20
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*
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jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:20
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*
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jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:19
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*
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jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:19
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*
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jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:18
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*
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jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:18
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*