Fanfics Brasil - 42 Lembranças de Você ( AyA) Adaptada - FINALIZADA

Fanfic: Lembranças de Você ( AyA) Adaptada - FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso


Capítulo: 42

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— Vou levar este para Poncho — Theo avisou, servindo mais um copo de uísque.


Na outra sala, Alonso e Alfonso estavam sentados em poltronas diante da lareira. Theoentregou a bebida à Dulce e fez o mesmo com Poncho. Theo saiu, então, fechando a porta dupla da sala. Anahí colocou-se diante da lareira, esperando por algo que não sabia definir ao certo o que era.


— Como está você, filho? — Alondo perguntou, depois de tomar o uísque.


— Estou me recuperando bem. E o senhor?


— Bem, como sempre.


Annie olhou para o marido, diante da mentira óbvia. Ruth entrou então, trazendo consigo ainda o cheiro do cigarro que fumara.


— Não me lembro de tê-la convidado — disse ela, seca — Foi você quem convidou, Poncho?


— Se está falando de Dulce, acho que Theo a convidou para ter apoio moral — Poncho comentou.


— Como assim?


— Josi não é a pessoa mais amistosa da face da terra Talvez ele quisesse ter por perto alguém que compartilhe algumas de suas idéias. Há algum motivo especial para eles estarem na sala e nós aqui?


— Vou ficar lá com eles — Annie oferecesse.


Podia, pelo menos, ser educada, imaginou, mesmo não gostando de Dulce e nao sabendo o que pensar sobre Theo. Mas não encontrou nenhum dos dois na sala e, quando espiou pela porta que dava para o corredor da cozinha, flagrou-os num abraço apaixonado. Voltou então, em silêncio, e encontrou Poncho na soleira da porta da sala onde estavam Alonso e Ruth.


— Não os viu? — ele indagou.


— Ah... eles estão conversando... sobre negócios, e eu não quis interromper — Annie mentiu, incerta sobre se seria aconselhável con­tar a verdade.


O jantar foi servido em seguida, e a conversa girou em torno de assuntos triviais. Annie notou que Theo e dulce não pareciam muito preocupados em disfarçar o que estava acontecendo entre eles. Fala­vam com naturalidade, sorriam muito um para o outro. E não sabia se ficava aliviada por Dulce ter transferido suas atenções a outro dos irmãos ou se prevenia o cunhado para que ficasse de olhos bem aber­tos. Uma copeira uniformizada estava retirando os pratos da mesa quando Ruthperguntou de repente:


— Anahí, posso lhe falar por um minuto?


Mesmo tensa por ter de ficar a sós com a sogra, Annie a seguiu até a sala de estar, onde Ruth investiu, sem preâmbulos:


— Theo nos surpreendeu, não?


Como Annie permanecesse em silêncio, ela encorajou:


— Não vai dizer nada?


— Não.


— Pelo que vejo, ficou mais esperta nestes últimos três anos... Eu nunca acreditei que você e Poncho fossem ficar juntos, mas este acidente operou um milagre. E ele me parece... feliz. Achei que ele jamais perdoaria você por aquela gravidez, mas parece que me enganei.


— Perdoar-me? Ainda acha que eu menti?


— Não vamos discutir o assunto outra vez. Disseram-me que você inventou aquela história apenas para se casar com meu filho.


— E quem lhe disse isso? Poncho?


— Não. Nem me lembro mais, mas chegou-me aos ouvidos a in­formação.


— Eu estava grávida. Tive um aborto espontâneo.


— Está certo, então. Bem, vamos mudar de assunto. Você sabe que o aniversário de Poncho está chegando. E imagino que agora, mais maduro, ele queira ter um filho, mesmo que seja com você. E imagino também que você esteja a par dos termos do testamento de Hugh Rodriguez e como eles afetam a vida de Poncho.


— Seja o que for, acho que você deve conversar com Poncho, não comigo. Não estou interessada em falar sobre esse testamento.


— Pois saiba que há certas coisas que você deve saber, se é que ainda não sabe! Poncho vai completar trinta e cinco anos e está deter­minado no testamento que, nessa idade, ele deve ter um herdeiro, de preferência um varão. Caso não tenha, o controle da empresa reverterá para Theo. Claro que Theo não é, de fato, da família, mas é filho bio­lógico de Alonso e está no testamento apenas por isso. Se Poncho não tiver um filho e Theo tiver, ele fica com tudo. Claro que ele deverá ter esse filho até a idade de trinta e cinco, mas como ainda faltam alguns anos para isso, e Poncho já está quase...


Annie mal podia acreditar no que estava ouvindo.


— Posso saber o que você quer realmente? — perguntou.


— Quero que saiba por que eu, Alonso e Poncho ficamos tão preocu­pados quando você disse que estava grávida e depois que tinha tido um aborto. Imagino que Poncho não soubesse que você tinha perdido o bebê.


— Ele sabia. Eu lhe contei. — Mas ele não acreditou.


Na verdade, Poncho não acreditara que a criança fosse sua, Anahí analisou, em silêncio. Naquela época, Poncho estava tentando esconder seus verdadeiros sentimentos em relação à gravidez, sem querer que a mãe os percebesse; e Dulce tentando destruir o casamento... Por isso Ruth ficara preocupada com o fato de eles não dormirem mais juntos. Não haveria um herdeiro! As duas, Ruth e Dulce, tinham se introme­tido na vida de Anahí e Alfonso e manipulado o que puderam para con­seguir seus intentos. E isso deixava Annie furiosa.


— Imagino que você devesse se preocupar mais com a saúde do seu filho do que com o fato de manter o dinheiro da família afastado de Theo — disse, na intenção direta de atingir a sogra.


— E acha que não me preocupo com ele? — Ruth rebateu, — É isso o que pensa?


— Acho que está colocando o carro na frente dos bois.


— Pois saiba que quando vi Poncho na emergência do hospital achei que fosse morrer! Quando eu soube que ele não corria risco de vida, chorei de alegria! E ALONSO se ajoelhou e rezou, em agradecimento, ali mesmo, no hospital!


— E como Alonso se sente em relação aos termos do testamento do pai?


— Ele também não quer que Theo herde tudo. Alonso se voltou para a religião depois do acidente, sabe? Quando percebemos que você e Poncho começaram a se aproximar novamente... bem, milagres acon­tecem, não? — Ruth olhou solenemente para a nora e perguntou: — Você quer ter um filho de Poncho?



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Não foi necessário ouvir a resposta. Ruth percebeu, pela expressão de Annie que a idéia a agradava. — Muito bem, então. Seja bem-vinda de volta a nossa família! — E abriu os braços para ela. A volta para casa transcorreu em silêncio. Poncho mal podia esperar para abraçar e beijar Annie, mas ela lhe p ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 173



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  • jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:23

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*

  • jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:22

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  • jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:21

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  • jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:21

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  • jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:20

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  • jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:19

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