Fanfics Brasil - Lembranças de Você ( AyA) Adaptada - FINALIZADA

Fanfic: Lembranças de Você ( AyA) Adaptada - FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso


Capítulo: 51? Capítulo

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Annie estava atrasada e, com a neve que caía e que a fazia seguir mais devagar, cautelosa, jamais chegaria à festa de Natal a tempo. Já estava quase na casa de Connor. Se descobrisse toda a verdade, po­deria dá-la como um belo presente de Natal a Alfonso! Assim pensando, tentou, mais uma vez, ligar para ele, mas a estática tornou a impedir a ligação.


Poncho estava sentado ao lado da mãe e as palavras de Dulce ainda ecoavam em sua mente.


— ...e ele não tem andado bem — Ruth terminou, sem saber que o filho mal a ouvira, mas que conseguira entender que ela falava sobre Alonso.


— Ele foi ao médico? — indagou.


— Claro que sim!


Ele desviou o olhar para as enormes janelas. Nevava. Esperava que Annie estivesse com o celular, e que a bateria não tivesse descar­regado; deixara vários recados, mas ela não retornara.


Pensando em tentar mais uma vez, ele pediu licença e foi até o hall, onde deixara seu sobretudo, e o celular no bolso. Animou-se ao ver que tinha uma mensagem. Leu-a, releu-a, e depois ligou para casa, mas Anahí não atendeu. Não estava lá.


Tentou novamente no celular, que, como das outras vezes, caiu na caixa postal. As informações que ela lhe passara sobre Dulce não eram uma grande surpresa. Depois do que ficara sabendo naquela noite, nada mais o espantava. Mas aquele sumiço de Annie o preocupava.


— Qual é o problema? — Ruth perguntou quando ele voltou a sentar-se à mesa.


— Não consigo falar com Annie.


— Ela deve estar bem. Com esse tempo, provavelmente encontrou problemas no trânsito. É com seu pai que você deve se preocupar. Ele está declinando a cada dia! Até parece que é ele quem está mor­rendo, depois do seu acidente. Achei que ele fosse se animar com a sua recuperação, mas bebe mais a cada dia. E também está cada vez mais religioso. Demais! Só fala em Deus, o tempo todo! Acha que ele pode ter tido algum acidente vascular que tenha passado desper­cebido, mas que tenha lhe afetado o cérebro?


Poncho encarou-a.


— Por que simplesmente não pergunta a ele o que está havendo?


— Não. Quero que você pergunte, meu querido. Por favor.


Poncho assentiu, mas avisou:


— Se Annie não chegar logo, vou sair para procurá-la. Mas pri­meiro vou falar com papai.


— Depois do jantar, sim? Vamos primeiro comer em paz.


Pouco depois, o celular, que Alfonso levara consigo para a mesa, tocou e ele atendeu de imediato.


— Annie? — Havia estática, e ele não conseguia ouvir nada. Mas de repente ouviu-a pronunciar seu nome. — Annie, onde você está?


Pelo menos, ela conseguira ligar. Devia estar a caminho. Alfonso levantou-se, então, disposto a falar com o pai.


Annie desligou; não adiantava continuar tentando. Nevava muito e ela estava sem seu carro, com tração nas quatro rodas. Teria de se virar com o que alugara.


O jantar prosseguia e Poncho ainda não conseguira falar com Alonso.


Theo estava mais calmo e se sentara ao lado de Dulce, em silêncio. Gwen bebia seu café como se precisasse do calor dele para sobreviver. E Ruth se retirara para fumar.


Impaciente, Alfonso esperou até que o pai ficasse sozinho na cabe­ceira da mesa. Só então pôde lhe falar:


— Não tenho conseguido trocar muitas palavras com o senhor... O que há de errado, pai?


Alonso passou os olhos ao redor.


— Onde está sua mãe? Aposto que fumando outra vez!


— Ela está preocupada com o senhor. Há algum problema, pai? Não tem se sentido bem?


— Minha vida está nas mãos de Deus.


— Bem, a sua fé é louvável, mas... o senhor nunca foi assim. O que houve, pai?


— Eu encontrei o Senhor.


— Pai, por favor, o que está havendo?


Alonso o encarou por longos momentos. Então perguntou:


— Você está bem filho?


— Claro! Minha memória já voltou quase por completo!


— E fisicamente? Você está bem?


— Sim...


— Então, eu também estou ótimo.


— Desculpem, se interrompo...


Poncho voltou os olhos cheios de raiva para Dulce.


— Posso lhe falar por um momento, Alfonso?


— Agora não.


— Vá, filho — Alonso instigou. — Rezei muito por sua recuperação e minhas preces foram atendidas. Você já está se lembrando... e vai lembrar, de tudo.


Contrariado, Poncho seguiu Dulce até um dos cantos do salão, onde Theo se encontrava, parecendo acabrunhado.


— Mais boas notícias? — Poncho ironizou.


— Estamos preocupados. Onde está Annie? — Dulce perguntou. — O que ela está fazendo?


— Se eu soubesse, lhe diria.


— Mesmo? — Theo rebateu. — Eu não estava brincando quando lhe disse para verificar aquelas retiradas de dinheiro.


— Os saques pararam depois da morte de Charles? — Dulce in­terferiu.


— Não sei.


— Nem se importou em saber — Theo observou. — Alfonso, você me autorizou a verificar a conta dela antes e eu fiz isso de novo. Estou preocupado com você e com a empresa. Deixei um envelope em sua mesa, para que você mesmo verifique a movimentação da conta de Annie nos últimos dezoito meses. Tire suas próprias conclusões.


— Ou pergunte diretamente a ela — Dulce sugeriu.


Furioso com a atitude do irmão e de Dulce, Poncho apenas assentiu com a cabeça e se afastou de ambos. Dirigiu-se à saída, onde Ruth o alcançou.


— Aonde vai? Falou com seu pai?


— Sim. Ele só disse que eu vou me lembrar de tudo.


— Mas... o que isso significa?


— Não sei. Ele deve achar que está morrendo.


— Vai sair nesse tempo, Poncho? Vai dirigir?


— Não. Vou chamar um táxi.


 


A casa estava em ruínas. Havia um carro velho parado em frente e uma luz fraca acesa nos fundos. Annie estacionou, já com os faróis apagados. A descrição que Alma fizera do lugar não a deixaria errar.


Desceu do carro, sentindo o frio cortante do vento e da neve. Ca­minhou até a entrada da casa, tremendo. E não sabia se era de frio ou de medo.


Junto à porta da cozinha, sentiu o cheiro forte de substâncias quí­micas que Poncho descrevera. De repente, uma figura estranha apareceu ao lado dela, quase fazendo-a gritar.


— Quem é você? — o homem perguntou, assustado.


— Annie. Você é Connor? — Ele demorou a entender.


— Annie? Annie! Venha! Você precisa me ajudar! Charles disse que você me ajudaria!



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Capítulo X Havia uma absoluta sensação de desespero e desapego à vida den­tro daquela casa praticamente abandonada. Havia desordem por toda parte, restos de comida estragada, e os odores de essências quí­micas impregnavam o ambiente pequeno e abafado, fazendo as nari­nas de Annie arderem. Connor chamou-a para a cozinha c ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 173



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  • jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:23

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*

  • jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:22

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*

  • jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:21

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*

  • jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:21

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  • jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:20

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  • jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:19

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  • jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:18

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  • jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:18

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