Fanfics Brasil - 54 Lembranças de Você ( AyA) Adaptada - FINALIZADA

Fanfic: Lembranças de Você ( AyA) Adaptada - FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso


Capítulo: 54

1320 visualizações Denunciar


 


Maite estava ao telefone e fez um sinal a Annie, indicando que era Gwen quem estava do outro lado da linha. Anahí seguiu para o escritório de Alfonso, e lá, sentada em sua cadeira, começou a pensar. Talvez fosse bom para Alonso se soubesse que ela estava grávida. Ele poderia ter vontade de viver de novo! Mas saber sobre a gravidez de Dulce não fora bom para Alonso, avaliou. Na verdade, com exceção da própria Dulce, ninguém parecia muito animado com a chegada da­quela criança. Nem o próprio Theo. Contara a Josi e ela se limitara a dizer que era apenas mais um motivo para apressarem o divórcio.


Respirando fundo, sem saber o que fazer, Annie arrumou alguns papéis que estavam entre o telefone e uma pasta fechada. Um deles, o de cima, estava aberto e ela ia dobrá-lo quando viu que se tratava de um extrato bancário com o seu nome. Interessada, leu com mais atenção e viu que ali estava toda a movimentação de sua conta bancá­ria, desde muito tempo atrás, quando ainda estava separada de Alfonso. Em nenhum momento ele deixara de monitorá-la!


 


— Mãe — Poncho murmurou, segurando as mãos frias de Ruth, do lado de fora do quarto de Alonso. — Parece que é o que ele quer...


— Seu pai só sabe que Theo vai ser pai — Ruth respondeu, um tanto dispersiva.


Alfonso respirou fundo e entrou no quarto. Seu pai estava deitado na cama, abatido, pálido, magro.


— Poncho...


— Olá, pai.


Alfonso sentou-se ao lado dele e segurou-lhe a mão.


— Eu nunca lhe falei sobre a mãe de Theo— disse Alonso, indo direto ao assunto, como se não pudesse perder tempo. — O nome dela era Helena... Morreu há dois anos. Ela queria que eu me divor­ciasse de sua mãe para ficar com ela. Deixou Theo comigo porque me recusei a fazer o que ela queria. Pobre menino... Nunca foi justo com ele... Mas fiz as pazes com Deus...


— Eu sei, pai, eu sei.


— Theo sofreu muito e foi por minha culpa. Você sofreu também. Aquele acidente de avião quase o matou.


— Mas isso não foi sua culpa. E o responsável já morreu.


— Não, não. É minha culpa...


— Pai...


— Você precisa tomar cuidado, ouviu? Olhe, Deus sabe como operar milagres.


— Pai, pare de se culpar. Isso só lhe faz mal.


— Não. Ela queria que você morresse... Queria voltar a se apro­ximar de mim. Ela sempre quis demais. E achava que era seu direito por termos tido um caso durante tantos anos.


— Não se martirize mais com isso. Ela já morreu e...


— Ela não morreu!


— Mas o senhor mesmo disse há pouco que ela morreu!


— Quem morreu foi Helena.


Ponxho franziu a testa.


— Mas... então, de quem o senhor está falando?


Alonso fitou o filho com os olhos marejados de lágrimas.


— Achei que você nos tivesse escutado... — murmurou.


— Pai, não estou entendendo.


Alonso, porém, pareceu adormecer. Alarmado, Poncho tomou-lhe o pulso. Estava respirando normalmente, mas inconsciente. Alfonso co­meçou a pensar no que o pai lhe dissera, e suas próprias lembranças de quando voltara à consciência, no hospital, retornaram com ímpeto. Ouvia a voz do pai, em pensamento: "Ele não lembra, perdeu a memó­ria... Mas é temporário, não? Ele vai se recuperar, não vai? Oh, Deus, ele precisa lembrar..." E uma outra voz, feminina, familiar, que dizia: "Esqueça, seria muita sorte..."


Poncho estava confuso. Tornou a olhar para o pai, e ao notar a cor macerada do rosto magro apressou-se a apertar o botão para chamar a enfermeira. Em seguida saiu do quarto, aflito.


— Oh, meu Deus! — Ruth murmurou ao vê-lo, e correu para junto do marido.


 


Quando Annie chegou ao hospital, Poncho lhe contou que seu pai estava em coma profundo.


— Oh, eu sinto muito... — ela murmurou e ambos sentaram-se, abraçados, num sofá da sala de espera.


— Poncho, não sei se este é o momento, mas... precisamos conversar. Encontrei um extrato bancário de minha conta em sua mesa e...


— Annie, espere, posso explicar...


—Não. Não estou aborrecida. Eu devia ter-lhe contado que estava ajudando os Rowden. A doença de Robert criou um rombo nas eco­nomias deles, e como eu não queria que você soubesse que eu os ajudava, eu sacava o dinheiro. Sei que foi um erro não ter-lhe contado.


— Na verdade, quem levantava sua movimentação bancária era Theo. Ele nunca confiou em você.


— Isso não importa mais, agora. Olhe, se seu pai recuperar a cons­ciência... eu gostaria que ele soubesse de uma coisa: eu estou grávida.


Poncho a encarou, sério.


— Tem certeza?


— Quase. Vou fazer um exame, ainda, para ter a confirmação.


Alfonso a olhava, calado, e Annie começou a temer sua reação. Mas, de repente, ele a abraçou e sussurrou em seu ouvido:


— Não diga nada a ninguém. Não... não me sinto seguro. É melhor ninguém saber por enquanto. Prometa!


— Mas...


— Annie, eu amo você, mas tem de me prometer que não vai contar a ninguém!


Ela assentiu, surpresa com aquele pedido.


— Vou levá-la para casa e quero que fique lá. Preciso descobrir o que meu pai queria me dizer.


— Poncho, você está me assustando!


— Ele disse que há uma mulher que queria me ver morto. Deve ser por causa da herança. A princípio achei que ele estivesse falando da mãe de Theo, mas não... É outra pessoa.


— Dulce? — Annie arriscou.


— Não. Ele estava se referindo a alguém com quem teve urn caso extra-conjugal. Isto é, eu entendi perfeitamente que ele falava de uma outra mulher, não da mãe de Theo.


— Poncho, sua mãe me falou sobre os termos do testamento de seu avô. Se Dulce tiver um filho de Theo e você não tiver filhos quando fizer aniversário, você perde tudo para seu irmão, não é?


— Então Ruth  lhe contou...


— Sim.


— E ela lhe disse também que queria que você engravidasse para garantir minha herança, não?


Annie não tinha como negar.


— Poncho, não tire conclusões precipitadas. Eu disse a Ruth que queria um filho. Nosso primeiro filho, que você rejeitou. Até agora não pensava nisso porque achava que você não queria ser pai. Mas depois você me disse que rejeitou minha gravidez porque acreditava que Charles fosse o pai, e eu compreendi. Agora quero esse bebê, Alfonso, independentemente do que Ruth pense, ou queira!


Annie estava quase em prantos, e Poncho também se sentia comovido.


— Annie, meu amor, não chore... Olhe, não há nada que eu queira mais do que ter um filho, acredite. Ruth só atrapalhou, com aquela obsessão de querer a herança toda só para mim. Theo tem direito à parte dele, tendo eu um herdeiro ou não. Eu já tenho a empresa, e ela foi praticamente resultado de meu trabalho. Cuidarei para que Theo receba aquilo a que tem direito. Quanto a nós, quero que tenhamos nossa própria vida, longe de toda essa ambição. E com nosso filho. Por isso vou levá-la para casa agora, para sua própria segurança.


Ela ainda sentia fortes náuseas. Era sempre assim. Mas fizera o que era necessário, e na manhã seguinte não haveria mais Alfonso, e, com sorte, não haveria Alonso também, se é que as notícias que vinham do hospital estavam corretas. Bem, mas ele se divertira bas­tante. Ela satisfizera todas as pequenas perversões sexuais dele, não lhe negara nada. Só que ela sabia algo sobre sexo que Alonso desco­nhecia. Sexo podia dar não só prazer, mas também lucro. No entanto, fora tola a ponto de passar anos acreditando que havia um sentimento. Que ele nutria pelo menos algum afeto por ela. Que idiota fora, ava­liava agora! Não, não houvera amor. Apenas prazer... e lucro. E ela cuidaria para que esse lucro não ficasse nas mãos de Alfonso Herrera!



Compartilhe este capítulo:

Autor(a):

Este autor(a) escreve mais 16 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Annie estava na cozinha de sua casa, pensando. Poncho tinha voltado ao hospital, apreensivo. Na sexta-feira seria seu aniversário. Ouro e Félix estavam sentados lado a lado, olhando-a, como se também estivessem preocupados. Anahí emocionou-se com a cena. Os dois animais agora não eram mais inimigos. E estavam ali, fazen­do-lhe companhi ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 173



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:23

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*

  • jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:22

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*

  • jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:21

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*

  • jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:21

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*

  • jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:20

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*

  • jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:20

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*

  • jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:19

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*

  • jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:19

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*

  • jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:18

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*

  • jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:18

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais