Fanfic: Lembranças de Você ( AyA) Adaptada - FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso
Annie estava na cozinha de sua casa, pensando. Poncho tinha voltado ao hospital, apreensivo. Na sexta-feira seria seu aniversário.
Ouro e Félix estavam sentados lado a lado, olhando-a, como se também estivessem preocupados. Anahí emocionou-se com a cena. Os dois animais agora não eram mais inimigos. E estavam ali, fazendo-lhe companhia num momento difícil. Cumprindo seu papel, sempre presentes, sempre carinhosos... incondicionalmente.
Poncho voltou para o quarto do pai, onde Ruth estava à janela.
— Ele voltou a si por alguns segundos — disse ela, sem animação. — Balbuciou algumas palavras desconexas, mas está em coma outra vez. Nem entendi direito o que ele disse, mas pareceu-me que mencionou Gwen.
— Gwen? — Poncho franziu a testa.
— É, acho que ele queria que você falasse com ela. Devia estar delirando. Deve ter falado nela porque Gwen era o esteio de seu pai quando estava na presidência da firma.
Alfonso sentou-se ao lado do pai, mergulhado em pensamentos. Será que aquilo significava que Gwen sabia de alguma coisa importante, algo que seu pai queria que ela lhe contasse?
As frases que ouvira ainda no hospital voltavam a sua memória, mas não ajudavam em nada... A voz feminina parecia tensa, raivosa... Uma voz conhecida.
— Quero que você e Annie vão até nossa casa na sexta-feira — ouviu Ruthdizer. — É seu aniversário e quero oferecer-lhe um jantar.
Era estranho, mas tinham de seguir com suas vidas. Afinal, não havia previsão de quando Alonso sairia do estado de coma. Os médicos não sabiam se ele tinha alguma chance de sobreviver. Até onde Alfonso sabia, seu pai poderia morrer nas próximas horas ou aquela situação poderia arrastar-se por dias, até semanas.
Depois de prometer a Ruth que jantariam juntos na sexta-feira, Poncho avisou-a que estaria em casa, para o caso de ela precisar falar com ele, e foi embora.
Eram mais de dez horas da noite quando Theo apareceu na casa de Poncho e Annie. Os dois já estavam dormindo, de tão exaustos, e levaram um susto quando a campainha tocou, imaginando logo o pior. MasTheo disse que tinha ido até lá apenas para conversarem. Annie fez café e os três se sentaram na sala de tevê, e por alguns momentos apenas beberam em silêncio. Até que Theo começou:
— Poncho, eu precisava lhe falar... Andei cometendo uns erros bem grandes... e acho que decepcionei muita gente. Até fui injusto para com Anahí, mas agora isso também já passou. — Ele tomou um gole de café, pensou e continuou: — Me deixei influenciar por Dulce... e acredito que até tenha atuado contra você, Poncho, por causa disso.
Alfonso e Anahí se entreolharam, mas deixaram-no prosseguir:
— Eu sabia que Dulce estava em contato com Pedro. Eu os ouvi ao telefone. Ela me deu uma explicação qualquer e, como eu queria acreditar, acreditei. Você estava no hospital e como achávamos que a propriedade Brunswick já estivesse perdida, não me importei em agir. Sei que errei quando desconfiei de Annie, mas Dulce sempre conseguia me convencer.
Theo parecia inquieto. Levantou-se e começou a andar pela sala, enquanto continuava:
— Foi então que ela me falou da gravidez. Nossa, eu... achei que isso fosse mudar tudo, mas... nada amolece aquela mulher. Ela é uma pedra de gelo, até... até na cama. Às vezes chego a pensar que ela planeja tudo que faz, cada passo. É tão egoísta que chega a ser assustadora! É obsessiva, paranóica... talvez até, psicótica!
— Mas foi você quem sempre disse que ela é uma excelente funcionária, que tem visão para os negócios — Poncho observou.
— Eu sei, mas... acho que é tudo parte de um grande esquema, entende? Ela é fria demais e sabe lidar com qualquer situação porque nada a afeta! E... bem, andei pensando e... não vou me casar com ela. Posso até assumir a paternidade da criança, mas nada de casamento.
— E ela sabe disso? — Annie perguntou, terminando de tomar seu café.
— Não. Mas falei com meu pai e ele concorda comigo.
— Quando falou com ele? — Poncho quis saber.
— Antes de ele entrar em coma. Ele me disse para ficar longe de Dulce.
—Theo, Dulcepoderia saber sobre o testamento de seu avô? — Annie indagou, imaginando o que estaria por trás da gravidez de Dulce.
— Não. Nunca conversamos a respeito disso.
— Com ou sem filho, eu já disse a vocês dois que tanto eu quanto Theo temos direito à herança de nosso avô. E Theo vai receber o que lhe pertence.
— Talvez Dulce não saiba disso. Sua mãe, por exemplo, sabe mas não aceita.
— Dulce deve achar que, tendo um filho com Theo, irá garantir seu futuro e o da criança — Poncho comentou.
— É, e eu fui um tremendo idiota — Theo completou, deixando a xícara sobre a mesa de centro.
— Só há um jeito de sabermos o que se passa na mente de Dulce. Se eu contar a verdade a ela sobre o testamento — Poncho sugeriu —, talvez ela pare de tentar me matar ou de fazer mal a minha esposa ou a meu filho.
Theo e Annie olharam-no, boquiabertos, mas incapazes de articular uma só palavra.
Alfonso saiu, agindo como sempre fizera, com ímpeto. Precisava descobrir a verdade e precisava fazer isso agora. Não permitira que Theo ou Anahí o acompanhassem, e agora os dois acabavam de ter um sobressalto quando o telefone tocou. Annie atendeu.
— Poncho está aí? — Era Ruth, aflita.
— Não. Ele saiu para falar com Dulce.
— Com Dulce? — estranhou Ruth.
— Assunto de negócios. E Alonso, como está?
— Ele acordou e está desesperado para falar com Poncho!
— Ruth, fique calma... Ele não levou o celular, mas vou dar um jeito de avisá-lo, está bem?
Annie desligou, sentindo-se impotente. Theo apressou-se a ligar para Dulce, mas ninguém atendeu. Ele deixou um recado na secretaria eletrônica, pedindo a ela que ligasse com urgência para a casa de Alfonso.
— Bem, se ela não está, Poncho vai voltar logo e poderemos lhe dar o recado de Ruth— Annie ponderou.
— Eu vou até o hospital. Venha comigo. Poncho não iria gostar de saber que você ficou sozinha aqui. Você pode ligar para ele mais tarde e avisá-lo.
Annie pensou por instantes, depois acabou concordando, e os dois saíram em seguida.
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Capítulo XII Alfonso não sabia o que pensar. Tocou a campainha mais uma vez. Era quase meia-noite, e o dia seguinte era dia normal de trabalho. Dulce era pontual, sempre uma das primeiras a chegar ao escritório. Onde estaria, àquela hora? Enquanto dirigia de volta para casa, Poncho pensava sem parar. Seu pai falara numa mulher, ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 173
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jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:23
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*
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jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:22
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*
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jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:21
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*
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jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:21
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*
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jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:20
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*
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jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:20
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*
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jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:19
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*
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jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:19
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*
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jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:18
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*
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jl Postado em 13/04/2012 - 09:18:18
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ERA A VELHA DA GWEN U_U Invejosa. QUe final *-*