Fanfic: DESCOBRINDO O AMOR ( AyA) Adaptada - FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso

Ele subiu para o quarto e arrumou a cama desfeita. Os lençóis tinham o delicioso aroma de Anahí. Alinhou todo o material de que precisava, desdobrou a lona de proteção e começou a trabalhar. O som do velho rock and roll subiu a escada. Alfonso reconheceu várias das músicas como as favoritas de seus pais.

Boa música para trabalhar, pensou ao cobrir a área danificada do teto com argamassa.

Quando acabou o remendo, a camisa, cabelos e rosto estavam cheios de espirros de argamassa. Ele desceu com as ferramentas e foi para o quintal a fim de lavá-las.

A mangueira da velha casa estava com vazamento e Poncho se molhou todo. Ele fez uma anotação mental para comprar uma nova.

Tirou a camisa, sacudiu-a para tirar o pior da argamassa e de­pois esfregou o rosto e os cabelos nela.

Então notou uma barra de ferro horizontal que era usada como varal. Largou a camisa, agarrou-se à barra e fez alguns alonga­mentos. Talvez pudesse convencer Annie a dar-lhe aquilo de pre­sente. Ele poderia usar a barra como varal e como equipamento quando quisesse se exercitar. Vinha fazendo isso num galho de árvore, mas aquilo era muito melhor.

O movimento no quintal dos fundos chamou a atenção de Anahí.

Lá estava Alfonso, nu da cintura para cima, o jeans surrado baixo nos quadris, fazendo alongamentos no varal de sua avó.

Cada músculo lindamente esculpido das costas largas e dos braços fortes esticava-se enquanto ele, repetidamente, subia até que o queixo estivesse no mesmo nível da barra.

Nossa! O homem era lindo. Puro poder masculino irradiava do corpo perfeito e a fazia ter vontade de correr as mãos por aquele torso másculo.

Sem pensar, Annie levou a mão direita ao coração disparado. A dor de mover o braço trouxe-a de volta à realidade.

Então virou-se, dando as cestas para a tentação. Teria que encontrar um jeito de pedir a ele que ficasse de camisa, ou não tinha certeza de poder confiar em si mesma.

Ela riu. Como diria aquilo? Desculpe-me Alfonso, mas o seu corpo é tão bonito que não acho que eu possa me controlar. Então, por favor, você poderia mantê-lo coberto?

— Qual é a graça?