Fanfic: DESCOBRINDO O AMOR ( AyA) Adaptada - FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso

Eles foram para a cozinha e se sentaram para discutir o dia de trabalho.

— Preciso lixar a argamassa e aplicar uma última camada. De­pois trabalharei na varanda. Alguém pode se machucar naqueles degraus.

Annie assentiu.

— Você pode conseguir a madeira de que precisará aqui em Ferndale?

— Kuno deve ter o material. É um trabalho bem simples remover a parte de cima dos degraus e cortar novos. Então vou pregar tá­buas novas, lixar e pintar.

Rapidamente, ela calculou quanto tempo aquilo tomaria.

— Não. Você prega as tábuas e eu pinto. Ele ergueu uma sobrancelha.

— Você se sente bem para fazer isso?

— Claro — mentiu Annie. O ombro ainda doía muito, mas, pro­vavelmente, estaria melhor no dia seguinte. Ou dali a dois dias.

Ela apontou os armários da cozinha. Uma linha clara de demar­cação estava aparente onde parará de esfregar.

— Vou acabar de remover o verniz dos armários, então começo a pintá-los.

— E a cor? Você já escolheu? Annie olhou ao redor da cozinha.

— Talvez um creme clarinho para dar um pouco de luz a este ambiente.

Alfonso assentiu.

— Boa idéia. E a varanda? Quer que eu traga uma tinta que combine, quando for comprar a madeira para os degraus?

— Claro.

— Você quer ir até a loja de materiais de construção comigo?

Ela deu uma olhada para a sua camiseta desbotada e os shorts largos de algodão. Não tinha nenhuma maquiagem, mal penteara os cabelos aquela manhã e não estava usando sutiã.

— Acho melhor não. Mas se puder comprar a tinta creme, será ótimo.

Alfonso levantou-se.

— Certo. Algo mais?

Você poderia me beijar.

— Não me lembro de mais nada no momento.

— Você precisa de uma mangueira nova.

 Não, preciso de um beijo.

— Preciso?

— Sim. Aquela lá no fundo está cheia de furos.

— Tudo bem, uma mangueira. Compre uma barata, certo?

— Você manda, chefe. — Ele lhe lançou um de seus sorrisos devastadores. — Devo abrir uma conta para você com Kuno? Vou guardar todos os recibos.

Poncho fez aquilo soar como se ela não confiasse nele. Era em si mesma que não confiava, mas não tinha nada a ver com dinheiro.

— Então? — perguntou ele.

Annie voltou a atenção para o que estavam discutindo.

— Seria ótimo.

— Voltarei logo.

Enquanto ela lavava as xícaras, ouviu o motor da caminhonete falhar ao ser ligado. Definitivamente, ele estava com algum pro­blema mecânico.

Ligou o rádio na cozinha e foi encher o balde. Após adicionar o pó removedor, descobriu que não conseguia tirar o balde de dentro do tanque.

E agora? Não ia esperar por Alfonso, e, além disso, não admitiria que não podia lidar com algo tão simples quanto um balde. Pegou um segundo balde e usou o medidor para transferir a água de um balde para o outro, até que pudesse tirá-lo do tanque.

Depois que passou a primeira camada de removedor, ouviu um ruído na varanda e pensou que Alfonso tivesse voltado.