Fanfic: DESCOBRINDO O AMOR ( AyA) Adaptada - FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso

Dirigiu-se para a frente da casa, mas ele não estava lá. Voltou ao trabalho com os armários, e um pouco depois ouviu mais um ruído na varanda. Novamente, pensou que fosse Alfonso, mas estava enganada pela segunda vez.

Caminhou até a sala. Havia uma grande lata de tinta e uma sacola de papelão na varanda, porém nada de Poncho nem da cami­nhonete. O que ele estava fazendo? Ela voltou à cozinha, deu uma olhada no relógio e perguntou-se se teria que lhe pagar por todo aquele tempo que ele estava levando para comprar o material.

Finalmente, ouviu o som de uma serra. Pôs a esponja no balde, tirou as luvas e saiu da casa.

Alfonso estava no jardim da frente, serrando uma tábua.

Ele terminou de cortar e desligou a serra elétrica, então removeu os óculos de proteção.

Annie olhou ao redor.

— Onde está a sua caminhonete?

— Quebrou na frente da loja de materiais de construção. Christian Chavez vai lá ainda hoje para dar uma olhada.

Ela vagamente se lembrava daquele nome. Christian era o mecânico que trabalhava no único posto de gasolina em Ferndale.

— Como trouxe todas essas coisas até aqui?

— Fiz algumas viagens.

— Você veio andando?

— Claro. São apenas alguns quarteirões. Foi um bom exercício.

— Se você acha... — disse Annie, não muito convencida. Para ela, um bom exercício era uma hora na academia. Contudo não tinha bíceps como os de Alfonso. A imagem dele fazendo alongamento no varal lhe veio à mente.

Queria ficar e conversar, mas estava lhe pagando por hora.

— E melhor eu me ocupar.

Ela voltou a entrar na casa e continuou a remover o verniz estragado até que a clavícula doesse tanto que teve de parar. A noite maldormida a estava afetando.

Pegou um pirex da geladeira, colocou-o no forno sem se incomo­dar em olhar o conteúdo. Estava cansada e com fome e comeria qualquer coisa.

Subiu a escada, tomou um analgésico e se deitou para descansar um pouco.

A próxima coisa que viu quando abriu os olhos foi Poncho a seu lado, tirando-lhe mechas de cabelos do rosto. Alguma coisa cheirava a perfumador de ambiente. O que seria aquele aroma?

— Você está bem? — Ele parecia preocupado, o que a emocionou.

— Sim. Só um pouco cansada.

— Precisa de um analgésico?

— Não. Estou bem. — Annie não iria admitir que já tomara um. Não queria ouvi-lo dizer que ela estava exagerando.

— Com fome? — Poncho riu.

Qual era a graça?

— Já deve estar pronto. Eu pus o almoço no forno. — Ela virou a cabeça para ver o relógio de cabeceira. — Meia hora atrás.

Ele riu novamente.

— Você viu o que pôs no forno?

Annie meneou a cabeça.

— Não. Mais macarrão com atum?

— Gelatina.

Annie gemeu. Aquele era o aroma de fruta. Não entendia quase nada de cozinha, mas tinha certeza de que gelatina não ia ao forno antes de ser comida.

— Achei macarrão com frango e pus no forno. Já deve estar pronto.

Ela desejou que tivesse trazido seu microondas de Los Angeles. Bessie nunca permitira um na casa, alegando que não confiava neles.

Poncho deixou o quarto, e Annie se levantou, calçou sandálias e rapidamente passou uma escova nos cabelos.