Fanfic: DESCOBRINDO O AMOR ( AyA) Adaptada - FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso

Quando estava acomodada em seu quarto, sentiu-se segura por Alfonso se encontrar no final do corredor. Fosse o que fosse que tivesse perturbado seu sono na noite anterior, não iria voltar a incomodá-la naquela noite.

Adormeceu pensando na beleza daquela praia solitária.

Annie acordou de madrugada com o mesmo barulho que ouvira na noite anterior. Parecia que vinha dos fundos da casa, bem em­baixo de sua janela. Justamente no momento em que pensou sair da cama e acordar Poncho, uma imensa forma surgiu na escuridão, aos pés de sua cama.

Ela se sentou abruptamente e encheu os pulmões com dificul­dade, preparando-se para gritar. Antes que pudesse fazê-lo, uma enorme mão cobriu sua boca com firmeza e a empurrou contra o travesseiro.

O coração disparou em seu peito e Annie arranhou a mão que a segurava deitada.

A figura se inclinou sobre ela e pareceu rodeá-la enquanto sus­surrava em seu ouvido:

— Fique aqui e não emita nenhum som. Mesmo aterrorizada, ela reconheceu a voz. Alfonso.

Ele retirou a mão da boca de Anahí e partiu.

Coração disparado, ela refletiu sobre o que acontecera. Não o ouvira entrar em seu quarto. E estivera acordada, com todos os sentidos em alerta. E mesmo observando, não o vira sair.

Ela estremeceu. Como ele fizera aquilo?, perguntou a si mesma enquanto procurava escutar alguma coisa no andar de baixo. Não havia nenhum som. O barulho parará, e Annie não podia ouvir a movimentação de Alfonso.

Já estava reunindo coragem para se levantar e investigar o que estava havendo, quando, sem um som, uma sombra apareceu na porta do quarto.

— Annie?

— Sim? — A voz estava trêmula. — O que era?

— Vou acender a luz.

Ela franziu os olhos perante o clarão. Poncho estava segurando um enorme gato amarelo e branco.

— Barnaby! — Era o gato de sua avó.

— Então você o conhece? — Ele acariciou o queixo do gato, e Annie escutou o ronronar ecoar através do quarto.

Ela ajeitou a camisola, saiu da cama e foi na direção de Alfonso.

— Uma amiga de Bessie em Fortuna o levou depois do enterro.

— Bem, acho que ele encontrou o caminho de volta. — Poncho continuou a acariciá-lo e Barnaby parecia em êxtase.

O gato dava a impressão de não ter passado por nenhuma pri­vação. Continuava gordinho e com os pêlos brilhantes e limpos. Annie olhou para o enorme felino.

— Preciso lhe avisar. Quando ele fica relaxado assim, começa a babar. Esse é um dos seus hábitos mais comuns.

Poncho deu de ombros e riu.

— O que você quer fazer com ele?

— Suponho que ele queira ficar. Se achou o caminho de casa, não quero mandá-lo de volta. Barnaby pode não ter tanta sorte da próxima vez que tentar.

— Você o quer lá fora? — perguntou Alfonso, saindo do quarto.

— Não. Ele ficará bem aqui até amanhã de manhã. — Ela o seguiu pelo corredor.

Poncho pôs Barnaby no chão e o gato caminhou pelo corredor como se fosse o dono da casa. O que, pensou Annie, ele sempre acreditara que era. Sua avó o mimara por anos.

De repente, se deu conta de que estava muito perto de Alfonso e ele não usava nada além de um short estampado com personagens de desenho animado. Ela deu um passo atrás em direção ao quarto, mas a curiosidade sobre o que acabara de ocorrer a venceu.

— Como você fez aquilo?

Alfonso ergueu o olhar do gato e a fitou.

— Como fiz o quê?

Annie apontou em direção ao quarto.

— Entrar e sair do meu quarto sem que eu pudesse vê-lo.

Ele hesitou.

— Estava escuro.

Annie lhe lançou um olhar cético.

— Não estava tão escuro assim.

— Você estava adormecida.

— Não, eu estava acordada. O barulho me despertou. — O que ele não queria lhe contar?

Calma , gente , logo vai ter o primeiro beijo.

Gracias pelos comentários , meninas.