Fanfic: DESCOBRINDO O AMOR ( AyA) Adaptada - FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso

Após vestir um maio e uma camiseta por cima, desceu e encon­trou-o na cozinha, organizando toalhas, duas garrafinhas de água e uma sacola com sanduíches.

— Pronta?

Ela assentiu.

Quando estavam na caminhonete, Anahí foi envolvida por uma sensação de liberdade e se deu conta de quanto estava precisando sair um pouco de casa.

Alfonso dirigiu para as dunas e estacionou na praia, a uma dis­tância segura das ondas.

— Quer nadar?

Fazia um ano que ela estivera no mar.

— Acho que não. — O poder das ondas a intimidava.

— Vamos. Eu a ajudo a passar pela arrebentação. Pode ser um pouco difícil atravessar as ondas com o braço assim.

— Não sei. — Annie olhou para as ondas arrebentando violen­tamente.

— Vamos. Nada de medos. Será divertido.

Ela não queria que Poncho pensasse que era medrosa.

— Está bem. — Annie tirou a camiseta, passando-a com cuidado pelo braço machucado, e a deixou no banco da caminhonete. Então virou-se e pegou Poncho observando-a.

Ela abaixou os olhos para o maio.

— Qual é o problema?

— Nada. Está tudo perfeito — respondeu ele, olhando-a de cima a baixo.

Annie sentiu as faces esquentarem.

— Bem, obrigada — disse então, desejando que a aprovação dele não a tivesse feito se sentir tão bem.

— De nada — veio a resposta enquanto Alfonso tirava a própria camiseta e começava a fechar o carro.

Annie desviou o olhar e fitou o mar. Precisava urgentemente entrar naquela água gelada para esfriar o corpo.

Caminharam até a beirada da água e Poncho passou por ela.

Anahí parou para vê-lo correr e mergulhar no estouro de uma onda. A perfeição do corpo bronzeado naquele calção de banho ti­rou-lhe o fôlego.

Já o vira sem camisa, mas o "pacote" todo era muito melhor do que imaginara. Com quadris estreitos, pernas musculosas, ombros largos e bem-feitos, pele dourada, Poncho parecia um modelo de pro­paganda de academia.

Ele nadou uns cem metros, então voltou para onde ela estava com a água nos tornozelos. Então tirou os cabelos molhados do rosto.

— Pronta para se molhar?

— Acho que sim. — Annie deu alguns passos, mas enrijeceu quan­do uma onda arrebentou em suas coxas. Mesmo no pico do verão, o mar ali nunca ficava realmente quente.

Ela deu um passo atrás. Poncho segurou-lhe o braço.

— Vamos, entre. Logo você se acostuma.

Ele a abraçou quando uma outra onda veio e virou-a sobre o corpo másculo.

— Espere! Está muito fria!

Poncho riu e continuou conduzindo-a até que passassem a arre­bentação.

Alfonso tinha o irritante hábito de impulsioná-la para coisas que ela não tinha certeza se queria fazer, pensou, mesmo admitindo estar se acostumando com a água fria.

Naquele ponto do mar, a turbulência já havia ficado para trás e a maré balançava o corpo de ambos delicadamente.

Annie estava muito ciente do corpo másculo atrás do seu e dos braços fortes ao redor de sua cintura.

— Você está bem?

 Ela assentiu.

— Pode me soltar agora. — Annie estava começando a esquentar e isso não tinha nada a ver com a temperatura da água.

Ele deslizou as mãos bem devagarinho. Aquilo pareceu uma carícia de amor.

— Vou nadar um pouco e já volto. Não se preocupe se a corrente a arrastar um pouco. Eu a encontrarei.