Fanfic: DESCOBRINDO O AMOR ( AyA) Adaptada - FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso
CAPÍTULO XI
Annie desligou o telefone depois de, sem sucesso, tentar aplacar o furioso síndico de seu prédio em Los Angeles. O garoto de dezenove anos que sublocara seu apartamento dera uma festa que saíra de controle e o síndico fora forçado a chamar a polícia. Agora estava exigindo que Anahí retornasse, despejasse os inquilinos e reparasse os danos, ou ele encerraria seu contrato de aluguel.
Ela esfregou as têmporas onde a dor começara. Deveria ter imaginado que alugar o apartamento para dois adolescentes não era uma boa idéia.
Perguntando-se se a clavícula estaria boa o bastante para agüentar dirigir até lá, levantou-se e flexionou o braço. Só havia um meio de descobrir.
Pegou a chave do carro na cozinha e saiu pela porta dos fundos. Após sentar-se ao volante, percebeu que não podia alcançar os pedais. Alfonso fora o último a dirigir seu carro. Para Fern Canyon.
Ela abaixou a cabeça no volante e memórias da caminhada de dois dias antes invadiram-lhe a mente, excitando-a mais uma vez.
Rejeitando os pensamentos, ajustou o banco, ligou o carro e dirigiu até o fim da avenida principal, onde no passado ficavam sua escola e casa. Mudou a marcha uma dúzia de vezes e o ombro começou a latejar quando voltou e estacionou em frente à casa.
Ainda sentada ao volante, calculou quanto uma passagem até Los Angeles iria lhe custar. Provavelmente, tanto quanto arbustos novos e grama para seu jardim, pensou com tristeza.
Poncho surgiu atrás do carro e estacionou a caminhonete. Não o vira durante aqueles dois dias e tinha de admitir que sentira falta dele. O caubói estava bonito demais.
Alfonso desceu da caminhonete e aproximou-se.
— Foi dar um passeio?
— Não bem um passeio. — Ela saiu do carro e flexionou o braço com uma expressão de dor.
— Ainda dolorido? — perguntou ele, preocupado.
— Sim, trocar as marchas é difícil. E preciso ir a Los Angeles amanhã.
Poncho ergueu as sobrancelhas.
— Por quê?
Annie explicou sobre o telefonema do síndico. Ele meneou a cabeça num gesto de cumplicidade.
— Quer que eu dirija para você?
— Não posso lhe pedir isso. — A oferta a surpreendeu. Sabia muito bem como Alfonso se sentia a respeito de passar um tempo na cidade grande.
— Você não está pedindo. Sou eu que estou oferecendo.
— Tem certeza? — Alguma vez ela já conhecera um sujeito tão especial? Achava que não.
— Absoluta.
Annie sentiu uma pontinha de excitação. Aquela seria sua chance de mostrar a ele que havia pontos positivos em morar na cidade grande.
— Se você for comigo nesse fim de semana, eu lhe mostrarei muitas coisas boas que existem em Los Angeles.
Alfonso lhe dirigiu um olhar sério.
— Por você, tentarei gostar.
Por alguma razão, o comentário dele a preocupou, mas ela sorriu. Estava apenas sendo boba. Alfonso, provavelmente, detestaria Los Angeles.
Annie deu uma olhada para ele. A viagem para Los Angeles não tivera um bom começo.
Um acidente os deixou presos num congestionamento na Rodovia Sul 99 por três horas e não estavam nem na metade do caminho ainda.
E ela optara pela rota interna, justamente porque era a mais rápida.
Alfonso não parecia aborrecido com o trânsito, mas os dedos tamborilavam no volante. Anahí já o conhecia bem o bastante para saber quanto era impaciente. Mas o admirava por não mencionar o atraso.
Ele a olhou.
— O que você vai fazer com os seus inquilinos quando chegar lá?
Annie franziu o cenho.
— Você quer dizer, depois de colocá-los para fora?
Poncho engatou a primeira e andou um metro.
— Sem segunda chance?
Annie meneou a cabeça.
— De acordo com o síndico, eles foram além de qualquer segunda chance. E ele já os tinha avisado outras duas vezes.
— Você acha que eles lhe causarão problemas?
— Não. Subloquei para Robert, o irmão da garota que trabalha comigo. Imagino que não haverá empecilhos. Sobretudo se eu não fizer um grande alarde disso com Elaine.
Ele riu.
— Irmãs mais velhas são capazes de manter os irmãos na linha.
— Sua irmã mais velha tentou mantê-lo na linha? — Annie se virou no banco.
Alfonso deu uma gargalhada.
— Essa era a maior ocupação dela quando adolescente. Ele tinha um sorriso maravilhoso.
— Ela foi bem-sucedida?
— O que você acha? — brincou Alfonso.
Anahí mexeu no rádio, tentando sintonizar uma estação.
— Acho que você, provavelmente, aprontava apenas para irritá-la.
— Sim. Irmãos menores têm como tarefa obrigatória irritar as irmãs mais velhas.
Ela desejou que tivesse um irmão mais novo. Então teria tido alguém para compartilhar o que acontecera quando seus pais tinham morrido. Alguém que compreenderia o que estava passando.
Poncho pôs a mão livre sobre o ombro dela.
— Ei, você parece distante.
Annie lhe deu um sorriso triste.
— Apenas lembrando-me de como foi quando eu era adolescente.
— Recordações boas ou ruins?
— Lembranças de adolescentes são sempre boas?
Ele a estudou por um momento.
— Algumas vezes são, se você tiver sorte.
Annie sentiu que Poncho era um daqueles sortudos. Decidiu mudar de assunto.
— Então, o que você quer fazer quando chegarmos a Los Angeles?
Ele olhou para a fila sem-fim de carros à frente.
— E algum dia chegaremos a Los Angeles?
— Claro. Este é apenas um daqueles imprevistos insuportáveis.
— Você é a guia. Seu trabalho é me mostrar as boas coisas da cidade grande.
— Tudo bem. — Poncho aproveitaria a viagem. Eles, definitivamente, teriam que ir à praia.
A voz dele interrompeu-lhe os pensamentos:
— Você já surfou?
— Não. Embora sempre tenha tido vontade de tentar. — Ela tinha uma secreta fraqueza por filmes de adolescentes na praia. Todos sempre acabavam felizes.
— E windsurfe? Já praticou alguma vez?
Annie assentiu.
— Um pouquinho no Havaí. — Pelo menos tentara.
— Podemos fazer isso.
Anahí adorou a idéia.
— Há um lugar, não muito longe do meu apartamento, que aluga acessórios adequados para a prática de esportes náuticos. Podemos passar o dia amanhã na praia, então ir jantar e depois ao cinema, talvez em Hollywood. Tenho saudade de ir ao cinema.
— Isso parece divertido — concordou ele.
— E quero ver as montanhas. Há algumas trilhas bem interessantes em Angeles Crest. Podemos ir caminhar por lá no domingo.
— São essas as coisas que você faria se eu não estivesse aqui? Ela hesitou. Na verdade, nunca fora caminhar nas trilhas das montanhas. Mas aquilo parecia-lhe uma boa idéia.
— Bem, para ser sincera, eu provavelmente iria às compras. Mas isso não me parece seu tipo preferido de atividade.
— Se você quer ir às compras, podemos ir. — Alfonso adotou um ar de mártir.
Annie caiu na risada.
— Vamos deixar isso para o caso de chover, o que, provavelmente, não acontecerá. Nesta época do ano, é muito raro chover em Los Angeles.
Por fim o trânsito começou a andar e Alfonso prestou atenção na estrada. No momento em que chegaram ao local do acidente, tudo que viram foi uma tonelada de tomates no acostamento. Anahí ficou aliviada por não haver nada de trágico para ver. Desde a morte dos pais, não era capaz de compreender a curiosidade das pessoas J em relação a acidentes.
— Na volta poderíamos pegar o caminho da costa. Não é tão rápido, mas a paisagem é muito mais bonita — sugeriu ela.
Eles pararam para esticar as pernas em Fresno, e então seguiram para Los Angeles.
Annie reservara dois quartos num pequeno hotel perto de seu prédio, mas eles decidiram ir primeiro ao apartamento, apesar de já passar das onze da noite. Pelo que o síndico dissera, os inquilinos estavam apenas começando o dia numa hora daquelas.
Encontraram um lugar para estacionar, passaram pelos portões do edifício e então pela piscina. Ela bateu na porta, feliz e segura por ter Alfonso a seu lado.
Não houve resposta. Annie usou a própria chave para abrir a porta e acendeu a luz. O lugar estava deserto e cheirava a cerveja. Eles andaram pelo apartamento e ficou óbvio que os rapazes haviam se mudado.
— Seus inquilinos sabiam que você estava vindo? — perguntou Poncho quando voltaram à sala.
— Não telefonei avisando, mas suponho que o sindico os tenha avisado.
— Sim — disse Alfonso. — Medrosos. Decidiram não ficar e lutar.
— Melhor assim. — Ela foi até as janelas e abriu-as para arejar a sala. O lugar estava sujo e com mau cheiro, mas os danos eram mínimos.
Poncho se aproximou e a segurou pelo braço.
— Vou cancelar seu quarto no hotel. Você pode dormir aqui.
Lá vinha ele de novo tomar conta da situação. Aquela viagem não deveria estar sob o comando dela?Annie se afastou porque estava gostando muito do contato.
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— Vou cancelar os dois quartos. Se você não se importar de ficar aqui comigo. — Ela apontou o sofá e esclareceu: — Esse sofá-cama é muito confortável. — Tudo bem. E podemos fazer uma faxina em pouco tempo. — Oh, não. Não vamos passar o fim de semana limpando o apartamento. Estamos ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 218
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alinneportilla Postado em 03/08/2012 - 00:05:43
amei essa web. muito linda. chorei com o final.
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alinneportilla Postado em 03/08/2012 - 00:05:42
amei essa web. muito linda. chorei com o final.
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alinneportilla Postado em 03/08/2012 - 00:05:42
amei essa web. muito linda. chorei com o final.
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danimap Postado em 24/04/2012 - 10:08:22
acabou mesmo ? =( mesmo assim a web inteira, sem tirar nem por, cada detalhe foi perfeito ! Parabéens ! a web tava PERFEITA !
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danimap Postado em 16/04/2012 - 04:30:53
MAIS MAIS MAIS por favor ! MAIS MAIS MAIS
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danimap Postado em 16/04/2012 - 04:30:17
acabou ? Oo. nãaaao podeee =(
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joannacarolina Postado em 13/04/2012 - 21:46:55
ACABOU??? oO CADE O FIIM ??ué eu pensei q teria o casamento e tal
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jl Postado em 13/04/2012 - 08:28:03
Pera ai... acabou? '-' Não vi o fim O.o HSAUDAHUSDHUAHDUASHDUHD tão perfeito a annie voltar *-*
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jl Postado em 13/04/2012 - 08:28:02
Pera ai... acabou? '-' Não vi o fim O.o HSAUDAHUSDHUAHDUASHDUHD tão perfeito a annie voltar *-*
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jl Postado em 13/04/2012 - 08:28:01
Pera ai... acabou? '-' Não vi o fim O.o HSAUDAHUSDHUAHDUASHDUHD tão perfeito a annie voltar *-*