Fanfics Brasil - CAPÍTULO XIII DESCOBRINDO O AMOR ( AyA) Adaptada - FINALIZADA

Fanfic: DESCOBRINDO O AMOR ( AyA) Adaptada - FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso


Capítulo: CAPÍTULO XIII

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CAPÍTULO XIII


 


Annie se encontrava em pé na calçada e repetiu para si mesma o que acabara de ouvir:


— A casa está terminada. — Ainda faltava o jardim, mas aquela era a parte fácil. Durante todo o verão pensou que se deliciaria quando pudesse pronunciar tais palavras, porém agora elas lhe provocavam uma sensação de profunda tristeza.


Tentou rejeitar o sentimento. Era tolo, na verdade. Afinal, pre­cisava voltar ao seu apartamento em Los Angeles e se preparar para retomar o trabalho na escola. Ainda tinha que lecionar até que a casa fosse vendida, e quem sabe quanto tempo aquilo demoraria.


Poncho apareceu na varanda da frente e, ignorando o disparo em seu, ela acenou.


Ele desceu os degraus e parou a seu lado.


— Admirando seu trabalho?


Annie abriu um sorriso, tentando disfarçar os pensamentos me­lancólicos.


— Não. Admirando o seu trabalho. Eu não poderia ter feito tudo isso sem você.


Alfonso passou um braço sobre os ombros dela.


— Oh, claro que poderia. Você tem todos aqueles livros — disse com um sorriso.


— Estou falando sério. — Annie afastou-se, liberando-se do braço forte. O toque era muito quente e ela estava gostando demais.


Sentimentos perigosos, avisou uma vozinha em sua mente. Ele riu.


— Tudo bem. Então, apenas lhe direi que foi um prazer.


— Sinto muito não poder pagá-lo imediatamente pelo seu tra­balho — disse Anahí.


— Sem problemas. De qualquer maneira, estou economizando esse dinheiro.


Alfonso a encarava como se estivesse tentando olhar além de seu sorriso, mas Annie se concentrou em não demonstrar os próprios sentimentos.


— Quer comemorar? — sugeriu. Talvez se fizessem uma festa por finalizar a casa, ela superasse aquele humor obscuro que a estava dominando.


As feições dele relaxaram.


— Claro. O que você quer fazer? Jantar no Victorian Inn? Oh, não. Aquilo pareceria muito mais um encontro romântico.


Eles eram apenas amigos.


— Eu estava pensando em algo mais tranqüilo. Talvez uma garrafa de vinho.


Poncho assentiu.


— Parece ótimo.


Mantenha-se fria, disse a si mesma quando o silêncio imperou entre eles. Um jantar casual entre amigos e então um rápido adeus. Não havia nenhuma razão para que Alfonso ficasse lá aquela noite. O trabalho estava concluído.


Por que aquele pensamento a fez sentir vontade de chorar?


Annie baixou o olhar para a sua blusa e short cheios de tinta.


— Preciso tomar um banho. Depois irei até a imobiliária preen­cher os papéis para oficializar o interesse de vender a casa. Não sei quanto tempo isso levará.


— Enquanto você faz isso, eu vou até o mercado comprar algu­mas coisas e preparo o jantar.


— Eu tinha certeza de que você se ofereceria.


— Porque já me conhece um pouco — respondeu ele, rindo.


Anahí pulou os degraus recém-pintados da varanda e entrou em casa. No quarto, pegou uma minissaia e um top, lingerie limpa, sandálias e dirigiu-se ao banheiro.


Enquanto tomava banho e se arrumava, esforçou-se para des­viar os pensamentos de Poncho, recusando-se a mergulhar na sau­dade que sentiria. Em vez disso, pensou que trabalharia no jardim para que a casa parecesse mais aconchegante.


Depois que partisse para Los Angeles, teria que se certificar de que o corretor ou outra pessoa qualquer o regaria.


Depois que partisse... Acreditara que quando chegasse o mo­mento de voltar para Los Angeles, estaria radiante. Porém isso não estava acontecendo.


Alfonso voltaria a trabalhar na casa dele em período integral. Ela pensou no pequeno trailer e no chuveiro externo com aquecimento solar. Ele ainda tinha quase seis semanas de calor, mas precisaria estar na casa antes que a época das chuvas chegasse.


Aquela casa era o sonho de Alfonso. Exatamente como escrever era para ela.


Sonhos separados, cidades separadas. Exatamente do jeito que devia ser.


Annie caminhou dois quarteirões até a imobiliária local. O cor­retor ficou feliz por finalmente pegar a venda da casa e disse a Anahí que até mesmo já tinha alguns compradores em vista. Uma vez que o homem era falante como todo bom vendedor, ela pensou que não deveria contar com aquilo por enquanto.


Eles discutiram o valor de mercado da casa e Annie decidiu subir um pouco mais o preço, a fim de cobrir os custos com Alfonso. Poderia sempre aceitar uma contraproposta se necessário.


O processo de cadastrar a casa para venda demorou mais tempo do que previra e já estava escuro quando retornou.


Então fitou a arquitetura com olhos críticos, tentando sentir o que alguém sentiria da primeira vez que a visse.


Era realmente uma moradia charmosa, com sua varanda ampla de graciosas linhas torneadas. A localização não poderia ser mais perfeita, aninhada entre casas similares numa rua tranqüila.


Poncho abriu a porta da frente como se já tivesse feito aquilo várias vezes, esperando por Annie. Ninguém esperava por ela havia muito tempo, e gostou da sensação de ser bem-vinda.


— O que você está fazendo aqui fora no escuro?


Annie riu e começou a subir os degraus.


— Tentando ver a casa com os olhos de um possível comprador.


— Entre. Parece ainda melhor aqui dentro.


Ela o seguiu porta a dentro. Música suave tocava no aparelho se som portátil e um aroma de carne grelhada vinha do quintal.


— Churrasco? — perguntou Annie, a boca aguando.


— Sim. Eu trouxe a minha churrasqueira portátil ontem. Eles foram para a cozinha.


— Humm, que cheirinho maravilhoso! — exclamou ela.


Havia também uma grande salada verde sobre o balcão e pão francês fatiado numa cesta.


Poncho lhe estendeu um copo de vinho tinto, então pegou o seu já pela metade. Gentilmente, ele bateu o copo no dela.


— Um brinde ao término da casa.


 Annie sorriu e tomou um gole do vinho.


— Ao término da casa! — Então levou o copo até o dele e fez outro brinde: — A você.


Poncho pareceu surpreso.


— Por quê?


— Por tudo que fez por mim.


 Ele meneou a cabeça.


— Você poderia ter feito a maior parte disso sozinha se não tivesse quebrado a clavícula.


— Você é otimista. Quer que eu ponha a mesa?


— Está pronta.


Ela olhou para a mesa vazia da cozinha.


— Isso é uma comemoração. Vamos comer na nova sala de jantar. Annie virou-se e empurrou a porta. Alfonso havia preparado uma linda mesa, com velas e um vaso de cristal com flores frescas no centro.


Uma estranha emoção mareou-lhe os olhos.


— Está linda. — E romântico demais.


— Obrigado. Você leva a salada e o pão, e eu vou buscar os grelhados.


Enquanto levava as coisas para a mesa, Annie disse a si mesma para ficar calma. O caubói não planejara aquilo para que fosse romântico, apenas para usar a sala na qual tinham trabalhado tão duramente para reformar.


Ela falou muito durante o jantar, determinada a manter o hu­mor leve e amistoso. Contou-lhe o que o corretor dissera sobre o preço das casas por ali e quão rápido achava que poderia vender a sua.


Ele ouviu atentamente e manteve-se ocupado em não deixar o copo de vinho dela vazio. Porque estava nervosa, Annie bebeu mais do que deveria.


Quando terminaram a refeição, sentiu um calor subir-lhe às faces e um pouco de tontura. Disse a si mesma que estava sendo tola. Aquilo era apenas uma comemoração entre amigos.


— Estava tudo maravilhoso. Obrigada. — Annie levantou-se. — Você cozinhou, eu lavo a louça.


Poncho tirou o prato da mão dela e o recolocou na mesa. Então a tomou nos braços.


— A louça pode esperar. Nunca dancei com você.


 Um tremor percorreu o corpo de Annie.


Ele era um bom dançarino, pensou enquanto Alfonso a girava atra­vés das portas duplas para a sala de estar, onde havia mais espaço livre.


— Preciso mesmo lavar a louça. — Ela tentou escapar dos braços másculos, mas Annie a segurou mais firme.


— Por quê? — sussurrou ele em seu ouvido.


Annie não conseguiu achar uma resposta e pegou-se desejando que aqueles lábios hábeis continuassem se movimentando até que pudessem alcançar os seus.


Erguendo os braços, enlaçou-o pelo pescoço. Estava quente e um pouco alta por causa do vinho. Parecia tão certo encontrar-se ali nos braços dele, dançando ao som de uma música romântica.


Quando a música terminou, Annie tentou se afastar, mas Poncho a segurou pela cintura. Ela inclinou a cabeça para trás a fim de encará-lo, e encontrou os olhos fixos em seus lábios.



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Antes que pudesse raciocinar sobre o que estava acontecendo, Ponco beijou-a com paixão, fazendo-a derreter em seus braços. Em poucos instantes, estavam ambos no sofá e ela, sobre o corpo perfeito de Alfonso. Ele deslizou as mãos dos ombros até as coxas de Annie, e ela pensou que fosse explodir de prazer. — Annie... — Poncho su ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 218



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  • alinneportilla Postado em 03/08/2012 - 00:05:43

    amei essa web. muito linda. chorei com o final.

  • alinneportilla Postado em 03/08/2012 - 00:05:42

    amei essa web. muito linda. chorei com o final.

  • alinneportilla Postado em 03/08/2012 - 00:05:42

    amei essa web. muito linda. chorei com o final.

  • danimap Postado em 24/04/2012 - 10:08:22

    acabou mesmo ? =( mesmo assim a web inteira, sem tirar nem por, cada detalhe foi perfeito ! Parabéens ! a web tava PERFEITA !

  • danimap Postado em 16/04/2012 - 04:30:53

    MAIS MAIS MAIS por favor ! MAIS MAIS MAIS

  • danimap Postado em 16/04/2012 - 04:30:17

    acabou ? Oo. nãaaao podeee =(

  • joannacarolina Postado em 13/04/2012 - 21:46:55

    ACABOU??? oO CADE O FIIM ??ué eu pensei q teria o casamento e tal

  • jl Postado em 13/04/2012 - 08:28:03

    Pera ai... acabou? '-' Não vi o fim O.o HSAUDAHUSDHUAHDUASHDUHD tão perfeito a annie voltar *-*

  • jl Postado em 13/04/2012 - 08:28:02

    Pera ai... acabou? '-' Não vi o fim O.o HSAUDAHUSDHUAHDUASHDUHD tão perfeito a annie voltar *-*

  • jl Postado em 13/04/2012 - 08:28:01

    Pera ai... acabou? '-' Não vi o fim O.o HSAUDAHUSDHUAHDUASHDUHD tão perfeito a annie voltar *-*


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