Fanfics Brasil - CAPÍTULO II DESCOBRINDO O AMOR ( AyA) Adaptada - FINALIZADA

Fanfic: DESCOBRINDO O AMOR ( AyA) Adaptada - FINALIZADA | Tema: Anahí y Alfonso


Capítulo: CAPÍTULO II

13 visualizações Denunciar


 


CAPÍTULO II


 


Exausta e lutando contra as lágrimas, Anahí parou na frente de sua casa, perto de Alfonso, e contem­plou os degraus arruinados.


Ele a segurava firmemente pela parte superior do braço esquerdo.


— Obrigada por tudo. — Ela tentou se esquivar daquela mão grande e quente. Queria entrar em casa antes que cedesse ao can­saço. A última coisa que desejava era chorar na frente dele.


— Vou levá-la até lá dentro.


— Obrigada, mas já tomei demais o seu tempo.


Poncho a ignorou e a conduziu degraus acima.


— Vou ajudá-la a se acomodar.


Annie não queria ser rude, mas necessitava ficar sozinha. Nunca deixara ninguém vê-la chorar.


Através do entorpecimento causado pela medicação que não ti­nha aliviado a dor, estava começando a perceber que não seria capaz de terminar a reforma da casa em suas férias. O médico prendera seu braço direito junto ao corpo com uma faixa, a fim de imobilizar a clavícula quebrada.


A total frustração de estar, literalmente, de mãos atadas a fez gemer. Pelo menos a raiva de si mesma ajudava-a a controlar a vontade de chorar.


Poncho inclinou-se até que seu rosto ficou no nível do dela.


— Annie? O que há de errado?


Ela suspirou, resignada.


— Vamos entrar.


Ele abriu a porta, acendeu a luz do hall e a conduziu para dentro. Anahí não o queria ali. Só queria ir para cama e se dedicar à própria infelicidade. No dia seguinte, pensaria no que fazer.


— Realmente, apreciei tudo que você fez. Gostaria de lhe pagar pelo tempo desperdiçado.


Alfonso a olhou espantado, então sorriu.


— Pagar-me? Você não está em Los Angeles. As pessoas das cidades pequenas ajudam-se umas às outras.


A atitude irada dele a pegou de surpresa. Não precisava ser lembrada que não se encontrava em Los Angeles.


— Desculpe-me. Não tive a intenção de insultá-lo. Mas já tomei muito o seu tempo.


— Meu tempo não é problema seu. Vamos. Eu não irei embora enquanto você não estiver acomodada. — Gentilmente, ele a segu­rou pelo braço e começou a subir a escada.


Annie enrijeceu. Livrar-se dele estava começando a parecer uma tarefa impossível. Virando-se de repente, decidiu ser direta. Dicas não estavam funcionando:


— Estou bem. Você pode ir embora.


Poncho soltou-lhe o braço e a estudou por um instante.


— Como você vai conseguir tirar a roupa?


Ela não havia pensado naquilo.


— Darei um jeito.


Ele tirou o chapéu e o pendurou na ponta superior do corrimão.


— Como vai abrir o sutiã?


Boa pergunta, pensou Annie, um pouco embaraçada. Como con­seguiria se despir? Um braço estava atado ao peito, e não podia dobrar o outro por causa do corte.


Alfonso lhe endereçou um sorriso convencido que a irritou.


— Você tem alguma amiga do sexo feminino na cidade?


Anahí não tinha nenhuma amiga próxima, exceto Maria, que mo­rava em Nova York agora. Quando fora enviada para morar com sua avó, depois da morte dos pais, sentira-se triste por ser afastada de sua casa em Los Angeles e de seus amigos. Então se tornara uma solitária durante todo o colegial.


As únicas pessoas que conseguiram se aproximar foram Maria e sua mãe, Marichello. Ela ouvira que Marichello estava agora no México, vi­sitando o filho.


— Não. — Que coisa! Pelo menos agora estava com tanta raiva que não choraria de jeito nenhum.


— Vamos lá — disse Poncho. — Tudo ficará muito melhor depois que você descansar um pouco.


Anahí pensou que nunca conhecera um sujeito que saboreasse tanto estar no controle. Aquilo lhe causou ainda mais irritação. Estava acostumada a cuidar de si mesma.


Na maior parte do tempo.


Uma vozinha dentro da cabeça a relembrou de que não estava fazendo um trabalho tão bom assim.


A clavícula doía e o corte estava ardendo. Sentindo que a energia para lutar com ele não perduraria muito mais, permitiu-se ser con­duzida até seu antigo quarto.


A cadeira encontrava-se caída no chão, rodeada pelos livros de capa de couro.


— O que você usa para dormir? — perguntou ele, parecendo ignorar a bagunça.


— Há uma camisola na primeira gaveta da cômoda.


Alfonso liberou o braço dela, dirigiu-se à cômoda e pegou uma camisola cor-de-rosa de flanela.


— Esta?


Ela assentiu e Poncho se aproximou. Com mãos hábeis, desatou o nó da faixa que mantinha o braço de Annie junto ao corpo.


— Vou tirar a faixa. Não se mexa. Concentre-se apenas em man­ter seu braço parado, certo?


Annie assentiu e ele começou a tirar a faixa.


— Está tudo bem?


— Sim. — Com todos aqueles músculos, até que Alfonso tinha um toque bem gentil.


— Agora vou desabotoar sua blusa. — As grandes mãos foram rápidas com os botões.


Pela segunda vez naquele dia, ele enfiava as mãos por baixo da sua blusa, pensou Annie. Aquilo estava se tornando um hábito.


Alfonso escorregou a blusa pelo ombro e liberou o braço esquerdo, passando suavemente pelo curativo do corte.


— Preocupe-se apenas em não mover o braço. — Ele a relembrou e deslizou a manga da blusa pelo braço direito com rapidez.


Annie suspirou quando ele a liberou da blusa. O homem tinha mãos tão quentes e cuidadosas... Ela abaixou o olhar para ver os bicos de seus seios pronunciados contra a renda azul do sutiã. Que­ria parecer tão indiferente em relação aquilo como ele demonstra­va, mas seu corpo parecia não querer cooperar.


Mantendo os olhos no rosto dela como se não estivesse com von­tade de olhar toda aquela pele macia que acabara de desnudar, Alfonso falou com voz rouca:


— Vire-se.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a):

Este autor(a) escreve mais 16 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

  Annie obedeceu. Ele desabotoou o sutiã e deslizou as alças pelos ombros, passou-as pelos cotovelos e mãos, então jogou-o de lado. O coração de Anahí bateu forte dentro do peito. O que havia de errado com ela? Mal conhecia o homem e estava com vontade de sentir as mãos dele sobre seu corpo! Aquilo devia ser cu ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 218



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • alinneportilla Postado em 03/08/2012 - 00:05:43

    amei essa web. muito linda. chorei com o final.

  • alinneportilla Postado em 03/08/2012 - 00:05:42

    amei essa web. muito linda. chorei com o final.

  • alinneportilla Postado em 03/08/2012 - 00:05:42

    amei essa web. muito linda. chorei com o final.

  • danimap Postado em 24/04/2012 - 10:08:22

    acabou mesmo ? =( mesmo assim a web inteira, sem tirar nem por, cada detalhe foi perfeito ! Parabéens ! a web tava PERFEITA !

  • danimap Postado em 16/04/2012 - 04:30:53

    MAIS MAIS MAIS por favor ! MAIS MAIS MAIS

  • danimap Postado em 16/04/2012 - 04:30:17

    acabou ? Oo. nãaaao podeee =(

  • joannacarolina Postado em 13/04/2012 - 21:46:55

    ACABOU??? oO CADE O FIIM ??ué eu pensei q teria o casamento e tal

  • jl Postado em 13/04/2012 - 08:28:03

    Pera ai... acabou? '-' Não vi o fim O.o HSAUDAHUSDHUAHDUASHDUHD tão perfeito a annie voltar *-*

  • jl Postado em 13/04/2012 - 08:28:02

    Pera ai... acabou? '-' Não vi o fim O.o HSAUDAHUSDHUAHDUASHDUHD tão perfeito a annie voltar *-*

  • jl Postado em 13/04/2012 - 08:28:01

    Pera ai... acabou? '-' Não vi o fim O.o HSAUDAHUSDHUAHDUASHDUHD tão perfeito a annie voltar *-*


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais