Fanfic: Sob medida 1ª e 2ª temporada | Tema: Rebelde Mex / RBD / Vondy / Ponny

Eu estava deitada na cama, olhando pro teto e chorando por alguma razão desconhecida. Eu usava uma blusa de malha do Robert e um par de meias, também dele, já que resolvi viajar do nada sem bagagem alguma.

Inumerei vários motivos causadores dessa minha crise depressiva repentina e cheguei a duas conclusões óbvias. Primeiro, eu estava sensível por estar perto de ficar menstruada, e bom, convenhamos, os homens podem até achar que TPM é uma desculpa qualquer para comermos chocolate e sermos irritantes com todo mundo, mas nós, mulheres, sabemos muito bem que não funciona assim. Segundo, eu não era uma pessoa normal.

Bom, isso não me assusta, nunca me considerei normal mesmo. Mas agora eu tinha certeza, afinal, que pessoa em sã consciência foge – no sentido literal da palavra – de um garoto perfeito como Christopher Uckermann sem nem ao menos lhe dar uma satisfação? Isso nem faz de mim uma pessoa tão anormal assim, na verdade acho que o “adjetivo carinhoso” pra isso é burra, ignorante, idiota, tapada, otária, babaca...

Fechei os olhos com muita força, de repente, como nos filmes, eu poderia abrir os olhos e estar em outro lugar, vivendo outra situação, ou sei lá, eu poderia voltar no tempo. Quando abri os olhos, senti que essas coisas não aconteciam só em filmes, eu estava alucinando, vendo tudo que eu queria ver naquele momento: Christopher estava parado na porta, com uma afeição um pouco preocupada e um sorriso incrivelmente lindo e irresistível nos lábios. Sorri para ele, tentei não piscar nenhum segundo com medo de que minha imaginação o levasse embora.

Algumas lágrimas insistiam em cair pelo meu rosto, e então eu fechei os olhos com força mais uma vez, sabendo que quando voltasse a abri-los, o meu Christopher imaginário provavelmente já não estaria ali. Fui surpreendida por duas mãos segurando meu rosto enquanto o acariciava. Abri os olhos e me assustei. Eram as mãos dele. Nunca imaginei que alucinações fossem tão reais, tão perfeitas e detalhadas.

E então, me pegando de surpresa, ele selou os lábios aos meus e eu voltei a sentir as sensações que só ele me provocava. O gosto doce da boca dele parecia perfeito, real. As mãos dele por debaixo do meu cabelo faziam um carinho incrivelmente gostoso... Se eu pudesse passar toda essa situação pra um plano espiritual eu diria que minha alma saiu do meu corpo por alguns minutos, e só voltou quando o beijo cessou.

E então, quando abri os olhos, veio um choque maior ainda. Christopher ainda estava ali, me olhando com dúvida, mas com muito carinho.

Chris: Eu senti a sua falta. – disse ele com a voz rouca que me fez arrepiar.

Dul: Desde quando uma alucinação sente saudades? – revirei os olhos – E por que eu estou falando com uma alucinação? – perguntei a mim mesma, me achando ridícula demais por isso.

Chris: Alucinação? – perguntou confuso – Não Dul, você não ta alucinando, sou eu, o Christopher... – ele pegou na minha mão, e eu olhei pra ele desconfiada – Eu vim atrás de você, pra te levar de volta pro seu lugar... Comigo.

Dul: Não, não pode ser. – neguei com a cabeça, confusa – Como você ia adivinhar o endereço daqui? Só pode ser coisa da minha cabeça...

Chris: O Robert me deu o endereço, e eu vim pra ficar do seu lado. – ele disse enquanto acariciava meu rosto com a ponta dos dedos, me fazendo arrepiar.

Enyla: O Robert é fofo de mais, awn!

Nat: Mais pra você amiga *--*

Lorrany: Por que você não acha que o Robert ta ajudando? Qual o seu conceito sobre ele agora? haha

Grax pelos coments *----*

Depois posto mais :)

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