Fanfic: Sob medida 1ª e 2ª temporada | Tema: Rebelde Mex / RBD / Vondy / Ponny

O domingo apareceu de forma sombria. Seria um dia triste, de dores sufocantes, Christopher sabia disso. Ele arrumou suas malas levando pouca coisa, compraria o que precisasse quando chegasse à Europa. Dulce ainda dormia, por mais que já fosse a hora do almoço. Antes de ser levado por seu pai ao aeroporto, Christopher escreveu uma carta para que João Pedro entregasse a Dulce.

Sua letra impecável e caprichada estava trêmula e borrada. Enquanto escrevia as palavras sobre o papel, ele podia senti-las sendo escritas dentro de seu peito. Ele sentia a ponta da caneta perfurando cada pedaço de seu músculo enquanto bombeava contragosto o sangue para o resto do corpo. 

Respirou fundo e fechou a carta, sabendo que se demorasse mais ali e visse Dulce acordada, não teria forças o suficiente para partir.

Ele e seu pai se despediram com um forte abraço no aeroporto. Ele entrou no avião e se sentou na poltrona... Não teria volta, ele precisava fazer aquilo, por ela, pela sua Maria.

"Os ventos que ás vezes tiram algo que amamos são os mesmos que nos trazem algo que aprendemos a amar.. Por isso não devemos chorar pelo que nos foi tirado e sim aprender a amar o que nos foi dado, pois tudo aquilo que é realmente nosso nunca se vai para sempre."

Dulce acordou nas nuvens, não existia outra palavra que pudesse descrever o ocorrido no dia anterior. Foi até a cozinha, e se deparou apenas com sua mãe, preparando o almoço.

Dul: Oi mãe. – deu um beijo na bochecha da mesma enquanto pegava uma maçã em cima da bancada – Cadê o Glauco?

Blanca: Foi levar o Chris no aeroporto.- respondeu tranquilamente.

Dul: E o que o Chris foi fazer no aeroporto? – deu uma mordida em sua maçã.

Blanca: Pegar um avião né minha filha. Ele foi para Madrid, vai passar um ano lá, e...

Sua mãe continuou a falar mas Dulce nada ouviu. Ela congelou no mesmo momento em que ouviu o destino de Christopher e deixou sua maçã cair no chão, olhando fixamente para um ponto qualquer. O ponto não importava, Dulce não escutava nem via nada. Um enorme filme passava diante de seus olhos, e ela não gostava do final que via.

Blanca: Dulce minha filha... – sacudiu-a delicadamente – Você está bem?

Dulce não pôde responder. Seu corpo saiu do momento de paralisia e ela correu para seu quarto, trancando a porta em seguida. Gritou que não queria ser incomodada, e desatou em um choro sufocante e esmagador sem fim. Ela estava catatônica, agora entendia o estado em que vira Anahí na noite anterior.

Grax pelos coments ;)

Amanha eu posto o último capitulo e o epilogo, ok?

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