Fanfic: A Lista ayd-finalizada | Tema: Portiñon

41. Por Anahi.



Revirei meu celebro, em busca dos significados daquelas palavras, me sentia uma
completa idiota. Já havia escutado meu pai falar nelas, mas o ignorava
totalmente. Meu coração batia conforme a voz de Mai pela noite escura. O
sussurro da multidão começou a incomodar, flashes davam um pouco de luz para
aquele momento. Reportes tentavam atravessar a barreira policial. No outro dia
viraríamos noticia, para toda a cidade, quem sabe para o país todo. Na minha
mente passavam-se muitas coisas, eu queria correr até a ambulância, e como
Maite tentar entrar a pulso, queria ver a Dulce, queria tentar ajudar, apesar
de nem saber ao certo o que estava acontecendo. Eu olhei novamente para o
bombeiro e ele entendeu o que passava em meus olhos; medo, angustia, decepção.




         — Vou levá-la para lá. — Tentei
forçar o sorriso, em vão. — Você precisa manter a calma. Lembre-se a única
ajuda que você pode dar, é ficar em silêncio. Nada, além disso.

A indignação tomou conta de
mim, lógico que eu poderia fazer mais do que ficar em silencio, eu queria
ajudar, eu precisava. Não sei explicar o que deu em mim - com certeza a
mesma coisa que deve ter acontecido com Maite. - De repente, me levantei da
cadeira de rodas, e saí correndo mancando em direção a ambulância, que já
estava fechando as portas traseiras, para partir.

A dor do meu pé incomodava, mas nada que fosse ignorado por alguns minutos.
Esperava que tudo passasse, a dor do meu pé, Dulce ficasse bem, e que esse dia
acabasse logo. A primeira reação de Maite quando me viu, foi me abraçar aos
prantos. Ela surrava algo como: Perdi minha amiga antes do tempo marcado.

Você é a única em que eu já acreditei. A resposta que pode nunca ser
encontrada, o momento que você decidiu deixar o amor entrar, agora estou
espancando a porta de um anjo. O fim do medo é onde começamos, o momento que nós
decidimos deixar o amor entrar.