Fanfic: A Lista ayd-finalizada | Tema: Portiñon
Capitulo VII
.
43. Por Dulce Maria .
Comecei a ver a minha vida como um filme, ao contrário. Comecei a lembrar-me de
mil e uma coisas, mas num andamento extraordinariamente rápido, como se
estivesse num túnel. Era um túnel aquático, mas era como se fosse um túnel
luminoso. E estava num estado de extrema paz, como uma pessoa que está
adormecida. De repente como um passe de mágica me vi numa cama de hospital.
Comecei a ver umas cores lindíssimas que eu não conhecia, com uma música muito
suave e distinguia muito bem o som de sinos. Olho para os lados vejo meus pais,
enfermeiros transitando de uma lado para o outro, um médico entrava na sala,
era o Doutor Henrique. De repente, deixei de ver as pessoas, deixei de ver tudo
e vejo um corredor, uma espécie de um túnel, ao princípio, era meio escuro, mas
que lá dentro tinha uma luz muito, muito bonita. Vejo nessa luz a minha avó recém-falecida.
Parecia um sonho, um sonho tão tranquilo. Quando dei por mim, não estava a
sonhando. Como um flash lembrei da pista de patinação, do fogo... Foi quando eu
pensei: estou morta? Aonde eu estou? A única coisa que me interessava
era sobreviver. Comecei a correr contra a luz que me cegava. E tudo que eu
pensava era: Não, não quero morrer. De repente a luz me puxava com uma
força fora do normal, fechei os olhos e rezei, ouvir alguém me chamar... A voz
era muito conhecida, quando abrir os olhos não acreditei.
— Anahi? Por favor me ajude!
Não agora! Venha aqui, por favor segure minha mão agora . Me
ajude, estou com medo. Por favor me mostre como lutar. Deus tem um
plano-mestre, e eu acho que eu estou nessa demanda. Por favor me salve,
agora eu não posso correr e eu te verei quando isto estiver feito.
44. Por Dulce
Maria.
— Volte! — Ela dizia, esticando
sua mão para minha direção. — Segure minha mão, volte! Precisamos de você! Sua
hora ainda não chegou Dulce, lute!
Por mais que tentasse a luz ia me puxando mais, e mais. Chegou ao um momentos
que minhas pernas ficaram bambas de tanta força que eu estava forçando a elas.
Quando eu vi que o meu limite havia chegado, sentir uma necessidade incontrolável
de chorar, meus olhos ardiam, minha cabeça parecia que ia explodir, mas as
lagrimas não vinham. Pessoas mortas não choravam? cai de joelhos, e por um
momentos sentir o peso do olhar de Anahi. Ela tinha uma olhar de censura,
talvez pena. Ela fechou os olhos, passou a mão pelos cabelos e me disse entre
dentes:
— Você precisa ao menos tentar!
— Ela abriu os olhos, que foram como uma facada no meu coração. — Tem pessoas
sofrendo por você! Lute, lute! — Sua voz ecoou na minha mente, isso tudo
era um confuso quebra-cabeça.
— EU NÃO SEI COMO LUTAR!
— Gritei, soltando toda raiva e rancor naquela frase. — Me ajude, é tudo que eu
lhe peço. Não consigo sozinha.
— Você tem que parar de procurar
a morte, um dia ela lhe achar primeiro, e você perderá o "jogo da
vida". Você ainda tem muito que viver. Você tem que acreditar nisso!
— Não quero morrer! — Estiquei
minhas mão com a intenção que ela a
segurasse. — EU NÃO QUERO MORRER! — Gritei novamente.
Um barulho ecoou pelo túnel
atrás de mim, quando me virei para ver o que era tive uma surpresa, era como se
ele estivesse se fechando. Será que o meu tempo havia acabado? Quando olhei de
volta pra Anahi, ela havia dado lugar a outra saída do túnel. Não pensei duas
vezes, me levantei e resgatei as ultimas forças que tinha e corri o mais rápido
que pude. Voltei para o quarto onde meu corpo estava. Cinco enfermeiros entram
as pressas dentro, acompanhados do Doutor Henrique que trazia consigo uma máquina.
E agora eu tenho que vir a concretizar . Que você é a única que
resta. Por favor, fique enquanto eu vou. Estou aqui segure firme em mim, estou
bem aqui, esperando.
45. Por Dulce
Maria.
Eu não sabia o que fazer. Era uma situação totalmente fora da realidade, eu via
meu corpo deitado na cama, mas eu esta em pé o olhando. De repente vi minha mãe,
em lagrimas, sendo tirada as pressas de dentro do quarto junto com meu pai. Um
circulo foi feito em volta de mim. Abriram minha blusa, tocaram no meu pulso,
conseguia sentir tudo, a sensação mais estranha de toda a minha vida. Tentei
chamar a atenção de todos, em vão. Foi quando eu percebia o aparelho que
marcava os meus batimentos cardíacos formarem uma quase linha reta. Fiquei mais
assustada do que já estava, não estava entendo nada do que estava se passando.
Eu tinha morrido? Ou não? Era um fantasma? Milhares de perguntas passaram em
minha mente, e todas sem respostas. Corri para perto da cama. Doutor Henrique
tinha acabado de ligar a maquina, acho que ele estava tentando me reviver.
— Vamos lá! — Gritou ele para os
enfermeiros. — Voltagem máxima, rápido estamos perdendo-a. — Ele pegou em cada
mão o desfibrilador melado de um gel frio. — 1, 2, 3... Carga! — Ele colocou com
o aparelho em cima do meu peito. Sentir uma descarga em todo meu corpo.
— Não esta dando certo.
Novamente! 1, 2, 3... Carga! — Senti estremecer novamente, mas quando eu olhava
para meu corpo sem vida na cama me batia um desespero, estava morrendo. — Vamos
Dulce, vamos garota lute! 1, 2, 3... Carga!
Lutar, mas lutar pelo que? Só é lutador quem sabe lutar consigo mesmo? Viver
significa lutar.
46. Por Dulce
Maria.
Finalmente sentir meu rosto úmido, as lágrimas finalmente estavam libertando meu
sofrimento. Na ultima tentativa do Doutor eu não sabia o que fazer, comecei a
bater no corpo a minha frente, eu estava louca, estava batendo em mim mesma,
comecei a gritar: REAJA, lute! Quando olhei para meu braços aos pouco
estavam clareando, eu estava desaparecendo. Rezei para que tudo fosse apenas um
pesadelo, antes de desaparecer por completo, vi uma luz, mais convidativa que a
outra, ela tinha uma cor avermelhada e um brilho intenso.
Eu vejo, uma luz e parece boa e eu voltarei cedo justamente como você
deseja.
Isto é sem utilidade, meu nome fez a lista. E eu desejo, dar a você o ultimo
beijo.
Quando eu me aproximei mais da luz, vi Anahi novamente, ela me chamava com um
sorriso encantador nos lábios. Eu estava salva? Ela voltara para me dizer isso?
Fui caminhando, antes de entrar totalmente na luz, escutei o barulho, que
naquele momento para mim, era único. Pim, pim, pim... Meus batimentos
estavam voltando. Eu o olhei feliz, e ela me chamou novamente para luz.
Por favor fique enquanto eu vou. Estou aqui segure firme em mim,
estou bem aqui.
Aguarde e entenda meu ultimo suspiro, e não esqueça que eu estarei bem aqui,
aguarde
.
Sentir o sangue atravessando minhas veias, acordei puxando todo o ar que podia.
Quando abrir os olhos, os mesmos ardiam com a claridade do local. Todos me
olhavam assustados, eu não entendi o motivo. Foi quando o Doutor falou
quebrando o silêncio.
— Meu Deus, um milagre! — Ele
disse entre sorrisos.
47. Por Anahi.
Os ponteiros do relógio insistiam em demorar a andar. Olhava impaciente para os
lados, rezando para que meu pai chegasse rápido na delegacia. O oficial Rodolfo
me olhava com desconfiança, o delegado havia dito que só podia nos interrogar
na presença dos responsáveis, e de Dulce. E como iria demorar pra ela se
recuperar, o interrogatório teria que esperar. Quando o relógio marcou dez para
onze horas, Maite se despediu de mim, dizendo que não poderia esperar que meu
pai chegasse que precisava ver como Dulce estava. Assim que ela saiu, não havia
quase ninguém dentro da delegacia, um guarda me fez ir para outra sala. Eu
sentei e aguardei por um bom tempo, até que quando eu estava já caindo no
sonho, senti alguém balançar meus ombros. Acordei, abrindo lentamente meus
olhos, a figura era embaçada e aos poucos tomava forma; era meu pai.
— Vamos Anahi, acorde! — Me
levantei rapidamente e espontaneamente comecei a coçar meus olhos com minhas mãos.
— Está tarde, estou muito cansado, vamos para casa!
— Está cansado? Então imagina
ficar esperando sentado, por mais de 4 horas por seu pai. — Me levantei
apressada e caminhei com passadas longas a caminho da porta principal da saída.
Assim que eu abrir, meu pai me segurou pelo braço.
— Minha paciente sofreu uma
parada cardíaca... — Ele parou como se escolhesse as palavras. — Tive que
ficar, é o meu trabalho.
48. Por Anahi.
— Você liga mais para a vida de
uma desconhecida, do que a do sua própria filha. — Me soltei, e caminhei até o
carro. Descontei um pouco da minha raiva quando batia a porta do mesmo atrás de
mim. Meu pai entrou silenciosamente, e não disse nenhuma palavra até chegar em
casa.
— Precisamos ter uma conversa
seria depois Anahi, seu comportamento é inaceitável para uma garota de 17 anos.
— Disse ele abrindo a porta da frente, impedindo minha passagem.
— Minhas atitudes estão
completamente de acordo com um comportamento de uma jovem, que os pais não estão
nem ai, e que se muda de cinco em cinco meses, e que não tem nenhum amigo para
conversar. — Eu o importei, tirando-o do meu caminho. Quando estava subindo as
escada ele deu uma risada, e olhei para trás. — O que é? Por que está rindo?
— De você! — Ele disse em meio
as risos, eu olhei em silencio, sem entender aquela atitude. — Você... está
ficando igual a sua mãe! — Ele fechou a porta e voltou a me olhar. — Você esta
se tornando egoísta, mesquinha, só liga para você! — Respirei fundo e desci
alguns degraus olhando fixamente para ele.
— Se tem alguém egoísta aqui é
você! — Apontei o dedo em sua direção. — Você nunca ligou para o que eu penso,
o que eu acho, ou pra que eu estou relacionado. — O tom da minha voz saiu o
mais duro e rancoroso possível. — Às vezes eu tenho vontade de voltar para casa
da minha mãe, prefiro agüentar o idiota do namorado dela, do que você! Agora eu
sei o porque ela foi embora! — Ele se aproximou com ferocidade para cima de mim
e me agarrou pela camisa.
— Você ainda me deve respeito,
enquanto estiver de baixo do meu teto, comendo da minha comida! Entendeu? — Eu
fiquei em silencio, abalado com sua reação. Ele esperava uma resposta e como não
teve me sacudiu para frente e para trás. — VOCÊ ENTENDEU ANAHI? — Seu gritou
ecoou pela casa.
49. Por Anahi.
— Senhor! — Escutei a voz de
Gabi se aproximando. — Calma senhor Henrique. — Ela tentou segurar ele, vem vão.
Ele deu um pequeno empurrão para que ela se afastasse.
— Ela ainda me deve respeito
Gabi, essa menina está passando dos limites.
— A CULPA É TODA SUA! — Cuspi
minhas palavras para ele. Seu olhar era puro ódio. Quando menos percebi, senti
o peso de tudo que tinha dito, sua mão acertou com tudo meu rosto. Depois
disso, Gabi se entreviu na frente.
— Senhor, por favor, coitada da
menina, está passando por um momento difícil. — Ela me abraçou, me protegendo.
— Amanhã o senhor conversa com ela. — Meu pai bufou furioso e subiu as escadas
as pressas. Gabi me olhou e disse: — Você tem que se controlar Anahi. Tente
entender seu pai também. É tudo nas costas dele, é o trabalho, é você causando
problemas. — Eu não conseguia falar nada. Apenas fiquei abraçada com ela,
enquanto escutava suas palavras. — Até na delegacia você foi parar menina,
tente se comportar, nem que se seja um pouco Anahi!
— Você sabe por que eu fui parar
na delegacia? — Perguntei com a voz baixa. Ela me segurou mais contra o seu
peito e acaricio minha cabeça.
— Não, meu amor, não sei. — Ela
disse em forma de lamento. Segurou meu rosto
fazendo que eu olhasse para ela. — Isso é uma conversa que depois
teremos. Certo? — Eu apenas balancei a cabeça. — Ok. Agora venha, vá dormir. —
Ela se levantou e depois me puxou me levando até meu quarto. — Boa noite Anahi,
até amanhã. — Me deu um beijo na cabeça de despedida e saiu do quarto.
50. Por Anahi.
Quando ouvir o barulho da porta se fechando, cerrei os meus olhos não consegui
relaxar. Me sentia estranha, como se houvesse algo de errado. Respirei fundo, e
me sentei na cama, à janela do meu quarto estava aberta e um vendo frio entrava
no quarto. Quando me aproximei dela, notei a brilhante lua minguante no céu.
Uma dor apertou meu coração, isso lembrava minha mãe, do dia que ela foi embora
e me deixou. Não me lembro muito bem como foi que tudo aconteceu, apenas me
lembro do seu abraço apertado e de sua voz roca sussurrando no meu ouvido:
—Quando estiver com saudade,
olhe para lua minguante, meu amor! — Disse com o rosto cheio de lagrimas, me
abraçando cada vez mais forte.
— Mas por que mãe? — Me soltei
do seu abraço e lhe olhei.
— Porque ela se parece com uma
"vírgula", isso aconteceu só para você saber, que nem no
infinito o nosso amor tem um "ponto final".
•••
Toda vez que eu lembrava da minha mãe, era impossível não ter vontade de
chorar. Já fazia um bom tempo, que eu não a via, nem conversávamos. Desviei meu
olhar para a escrivaninha e vi o bilhete dessa manhã de Dulce e Maite.
Meu coração apertou mais um pouco. Está sentindo-me um pouco fraca pelo esforço
de não ser tomado pela tristeza e me entregar às lágrimas. Decidir, que
querendo ou não eu iria dormir. Caminhei novamente até a cama e me deitei. Em
poucos minutos já estava entregue ao sono.
51. Por Anahi.
Me sentia meio perdida, meus pés não tocavam o chão. Era como se flutuasse
entre a multidão de pessoas. Rostos desconhecidos passavam as pressas por mim.
Girei meu corpo a procura de onde estava ou de alguém conhecido. Foi quando
reconheci um rosto em um banco afastado da multidão. Suas feições pareciam de
um anjo. Aproximei-me dela e lhe esbocei meu melhor sorriso e ela apenas me
olhou envergonhada.
Minha vida é brilhante. Meu amor é puro, eu vi um anjo.
— Você está bem? — Perguntei
para ela. Ela negou com a cabeça. — Por quê? — Me assuntei com sua negação. E
ela apenas me sorriu. — Eu posso te ajudar! Vamos me diga o que aconteceu. —
Falei enquanto sentava do seu lado do banco.
— Você não pode fazer nada,
desculpa. — Ela abaixou a cabeça, fitando o chão.
— Claro que posso, nessa vida só
não tem jeito para morte! — Sorri enquanto segurava sua mão com força, ela me
olhou e pela primeira vez sorriu.
— Estou morrendo, Anahi!
Ela sorriu pra mim no metrô...Mas não perderei o sono por isso,
porque tenho um plano.
— Você está brincando comigo não é?
— Rezei para que fosse apenas uma de suas brincadeiras. Ela negou com a cabeça.
— Já sei! Estou tendo um pesadelo não é? — Ela riu. — É isso, estou tento
apenas um pesadelo.
52. Por Anahi.
— Pode achar o que quiser, sendo
um pesadelo ou não, eu irei morrer. — Ela me olhou gélida, agora foi minha vez
de fitar o chão. — Está surpresa? — Eu a olhei afirmando com a cabeça. — Tente
se acostumar! — Ela sorriu, entrelaçou nossos dedos. — Venha! — Ela me puxou e
eu a olhei novamente. — Vamos aproveitar quanto temos tempo!
Eu vi seu rosto num lugar lotado e não sei o que fazer, porque nunca
estarei com você.
Ela me puxou, e eu a segui com nossas mãos ainda entrelaçadas. De repente ela
soltou minhas mãos, e seu rosto se misturou entre os demais. Por um breve
momento a perdi de vista, quando cansei de procurar ouvir sua voz longe me
chamar, ela estava perto de uma porta onde estava escrito saída. Corri
em direção a tal porta, quando abri um clarão cegou meus olhos, coloquei as mãos
na frente tentando ver além da luz.
— Vamos Anahi, você demora
muito! — Sua voz não parecia tão sombria, ela estava cantarolando uma música
quando abri os olhos e me deparei com ela perto de uma lagoa brincando com uma
flor amarela.
Sim, ela chamou minha atenção. Enquanto nós passamos um pelo outro
Quando me aproximei ela me olhou mostrando a flor, uma margarida. O seu perfume
se misturava com o da flor com a ajuda do vento. Ela fez um sinal para que eu
sentasse ao seu lado. Assim que sentei a olhei novamente, e um sorriso estava
estampado em seu rosto. Daquele angulo eu podia observar cada detalhe de seu
rosto angelical. Percebendo meu olhar de admiração, suas bochechas
enrubesceram. Ela virou para o outro lado, para evitar que eu notasse seu
estado em que eu a tinha deixado. Eu segurei seu rosto com as duas mãos,
fazendo-a ficar frente a frente comigo. Seu perfume tinha me embriagado
totalmente, eu não respondia mais por mim. Aproximei-me lentamente de seu
rosto. Quando nossos lábios estavam para se juntar ela desviou e me olhou.
53. Por Anahi.
— Você não entendeu que eu estou
morrendo? — Ela me olhou preocupada. E eu fiquei paralisada com a sua pergunta.
— Eu preciso ir embora. — Ela tentou se levantar, mas eu a segurei pelo braço.
E eu não acho que a verei novamente
— Por favor... — Eu pedi num
murmúrio. — Fique mais um pouco. — Ela me olhou por um tempo e soltou um
risinho, que soou com um pouco de sarcasmo.
— Não é que eu não queria ficar,
mas eu não posso! — Novamente ela tentou se levantar. E eu a impedi. — Anahi...
— Seus olhos brilhavam e sua boca era mais convidativa do que nunca. — Me deixe
ir, já esta chegando a hora.
Mas nós compartilhamos um momento que durará até o fim.
Ela conseguiu se soltar, e levantou quase num pulo. Deu passos largos até o
campo coberto pelas margaridas. Em poucos segundos estava correndo atrás dela.
O quanto mais rápido eu era, mais ela se afastava de mim. Juntei o resto do fôlego
que me restava e comecei a correr até conseguir me aproximar dela. Sem pensar
duas vezes me joguei em sua direção com tanta força, que caímos. Saímos rolando
num barranco coberto pelas flores amarelas. Quando finamente paramos, eu estava
em cima dela, ela me olhou sapeca, rindo a toa.
— Meu Deus, você é louca só
pode! — Disse entre os risos. — Vamos saia de cima de mim, por favor! — Ela me
deu algumas tapinhas no peito. Mais tudo que eu conseguia pensar era na sua
beleza. — Anahi? — Disse me tirando em pensamentos. — O que houve?
— Eu acho que quero te... — Ela
colocou seus pequenos dedos em minha boca, impedindo que qualquer outra palavra
fosse dita.
— Não piores as coisas, eu
necessito ir embora.
Com uma agilidade incrível, que nem eu mesmo conhecia, ela se virou ficando em
cima de mim. Aproximou-se com cautela do meu rosto. A primeira coisa que eu
pensei foi em segurar ela, e não soltar. Mas meu corpo não respondia. Ela se
aproximou do meu ouvido e sussurrou me deixando arrepiado.
— A coisas que não precisam ser
ditas, apenas faça o que te der vontade. — Ela me arrancou um suspiro, dando um
beijo no canto da boca. — Agora eu tenho que ir. Até algum dia Anahi. — Ela
piscou para mim enquanto se levantava e ia desaparecendo entre as flores.
Mas é hora de encarar a verdade, eu nunca ficarei com você...
Autor(a): camilasilva321
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Capitulo VII . 54. Por Dulce Maria. Quando acordei, girei minha cabeça em busca de alguém no quarto. Até que meus olhos pararam numa figura familiar. Maite estava sentada na poltrona vermelha em frente da minha cama, me observando amargamente. Dei um sorriso, mas não foi correspondido, foi ai que eu senti que algo estava errado. Ela se levantou devagar, ab ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 32
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amywinchester Postado em 13/04/2012 - 21:23:11
Ai gente,quase chorei :( (controle-se mulher!) muito linda essa história!Tô de coração partido,nem sei se tenho mais dó da Anahí,da Dulce ou da Maite que foi a ulima a ver a Dulce,e viu a melhor amiga morrer :(
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diou Postado em 03/04/2012 - 14:28:39
quee booom.. com certezaa eu voo leeer.. :D
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portinon Postado em 03/04/2012 - 14:15:54
ahh já li essa... a história é muito lindaa ! COncerteza vou reler ela =D
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diou Postado em 03/04/2012 - 14:11:53
Essa proximaa que tu vai posta vai ser Portinon Tbm??
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diou Postado em 03/04/2012 - 14:09:24
girl que fic lindaaa.. supeeer tristee.. to chorando aki..aaaaaii .. :).. linda lindaaaa.. <3 ..
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portinon Postado em 03/04/2012 - 14:08:53
AHHHHHHH que desesperoooooooooooooo, chorei todaaaaaaaaaaaaaaaaaa.. GENTEN que que foi issu, UAU.. já pode postar outras web's autora!! u.u
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diou Postado em 03/04/2012 - 14:02:00
aaaaaaaai quee lindoo.. quee tristeeeee.. haaaaaaa..
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portinon Postado em 03/04/2012 - 14:01:02
Ahhhhhhhhhh que lindo que lindo que lindo que lindo que lindo que lindo que lindooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
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portinon Postado em 03/04/2012 - 13:19:18
Aí meu godyyyyyyyyyy posta pelo amorrrrr da Nossa senhora, protetoraaa dos leitores desesperados por mais!!
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diou Postado em 03/04/2012 - 13:06:01
ai ai ai.. posta maaaaaaaais