Fanfic: The Ladys - Para Maiores de 18 anos | Tema: Saga Crepúsculo

Após a briga com o Billy eu fui para a minha casa, mais do que decidida de sair daquela vida que eu levava, eu não podia mais ficar naquela situação, se o Billy estivesse realmente apaixonado por mim eu teria que largar a boate, eu teria que aceitar um emprego que pagasse menos e fala para os meus pais que tinha sido demitida e foi o melhor que podia encontra no momento.

O Billy não me procurava já se fazia duas semanas, ele não me ligou para dançar e nem para ficarmos juntos, eu senti um alivio nos primeiros dias, mas fiquei com medo por causa do dinheiro, eu precisava dele, mas ele depositava ao começo de cada semana dinheiro na minha conta o que me deixou um pouco mais aliviada.

Eu pensei em passar na boate, mas fiquei com um pouco de medo. A Claire não parava de fazer perguntas de o porquê que agora eu passava as noites em casa e só o que eu respondia era “Estou de folga” ao final da primeira semana ela me pegou de jeito e não pude deixar de contar o acontecido.

__ Pode falar, não aguento mais te ver com essa cara de desespero, você foi demitida? Ela perguntou com as mãos na cintura.

__ Não. Respondi sem vontade.

__ Então o que foi.

__ Eu e o Billy brigamos melhor ele brigou comigo e disse que só era para aparecer na boate se ele ligasse, ele não ligou então não fui.

__ Por que ele brigou com você? Fiquei com receio de responder, mas Claire é a minha amiga.

__ Porque segundo a Rachel a filha dele, o Billy está apaixonado por mim, e teve uma crise de ciúmes quando um cliente me tocou. Ela me olhou de boca aberta.

__ Quem lhe contou isso?

__ O Paul, esposo da Rachel.

__ Pelo amor de Deus, Jesus me ajuda aquele Lord inglês apaixonado por você, e claro que você também é apaixonada por ele.

__ Claro que não Claire, ficou maluca.

__Por quê? Ele lhe trata tão bem, faz tudo por você, é um ótimo partido.

__ Ele também é o meu patrão que tem quatro filhos que odeiam a vida que ele leva.

__ Mais segundo você mesmo me contou a esposa dele era garota de programa, o que o impede de casar com você. Ela perguntou parecendo indignada.

__ Uma coisa, eu não o amo, apesar dele ser gentil um Lord como você mesmo disse, ele é só isso para mim, um bom homem, eu não tenho sentimentos por ele e não pretendo ter.

__ O que você irá fazer?

__ Acho que vou pedir demissão.

__ Vichi! O Billy vai surtar.

__ Eu sei, mas é a única solução, não posso deixar que ele alimente esse sentimento por mim. __ Mais primeiro vou arrumar outro emprego, nem que seja em uma lanchonete,

__ Eu posso ver alguma vaga para você lá no restaurante, se você quiser.

__ Eu quero Claire.

__ E os seus pais?. Ela perguntou aparentando preocupação.

__ Uma coisa de cada vez Claire.

__ Vou nessa então. Fica bem, qualquer coisa me liga.

Fiz sinal de positivo com a cabeça e voltei a minha atenção para Tv. Estava indo arrumar algo para comer quando o meu celular tocou e no visor do mesmo no nome BILLY piscava.

Respirei fundo e atendi.

__ Senhor Black.

__ Amanda, tenho um programa para você hoje a noite.

__ Chego ao seu apartamento em trinta minutos.

__ Não é para mim, é um cliente especial, e como essas garotas daqui já estão mais rodadas que qualquer coisa eu escolhi você.

“ É as coisas estavam bem esquisitas, primeiro não me reprendeu por tê-lo chamado de Senhor Black, depois disse que vou fazer programa para outro cara, eu estava realmente encrencada ou a sorte estava sorrindo para mim”

__ Ok!

__ Paul vai passar em seu apartamento por volta das 21:00, coloque as roupas que eu comprei para você, não esquece a máscara e a peruca.

__ Peruca?

__ Isso peruca, seu nome será Mônica.

__ Vou ter que mudar o nome?

__ Vai. Ele respondeu seco.

__ O que mais?

__ O programa será em um motel de um amigo meu, ele já está sabendo de tudo.

__ Qual é o nome do rapaz que eu vou encontrar?

__ John Carther.

__ Está certo.

__ Tchau Amanda. Ele disse desligando o celular.

Fiquei curiosa para saber quem era o cara, nunca fiquei sabendo de meninas que tiveram que usar peruca e mudar o nome para fazer um programa, o Billy estava bem estranho comigo, fiquei com medo que pudesse ser um castigo pelo acontecido, mas só ia ficar sabendo se fosse ao tal “encontro”.

Fui pegar algo para comer, por volta das 19:00 tomei um banho bem demorado e gostoso, estava nervosa, pois já fazia muito tempo que eu não deitava com outro homem que não fosse o Billy, nem sei se ainda sei fazer um programa direito.

Quando o relógio apontou 21:00 horas o porteiro avisou que o Paul estava na portaria, dei permissão para que ele subisse.

__ Oi Paul.

__ Amanda.

__ As coisas estão aqui, quando você terminar, me liga que estarei no corredor para lhe conduzir ao carro. Disse me entregando uma caixa e uma sacola

__ Obrigada Paul.

Fechei a porta e fui checar o que tinha na caixa. Ao abri-la encontrava-se dentro da mesma uma fantasia de policial malvada, composta por uma blusa azul bebê que era amarrada a baixo dos seios deixando a minha barriga a mostra, uma sai azul escuro curta com prega, uma meia arrastão preta com uma bota de couro preta que ia até o começo do joelho, com um mini-cacetéte e algemas e um sinto escrito Police como acessórios.

Coloquei uma lingerie preta por baixo de tudo fiz uma maquiagem forte, peguei um roupão de seda que veio junto da caixa e coloquei por cima da fantasia, coloquei a peruca que era de cor loira, olhei no espelho e gostei do que vi. Peguei a máscara e liguei para o Paul, em menos de um minuto ele bateu em minha porta.

__ Ficou legal de loira. Ele disse rindo.

__ Eu não sei para que tanta coisa, você sabe quem é o cara?

__ Não. Ele disse me cortando e um tanto quanto desconfortável, tive a certeza que ele sabia sim quem era.

__ Vamos? Ele perguntou. Fiz sinal que sim com a cabeça.

Peguamos o elevador e fiquei com vergonha de passar pelo porteiro vestida daquele jeito, mas nem olhei em sua cara, entrei no carro e seguimos para o motel. Paul parou com o carro na portaria de um motel que eu nunca tinha vindo, era bem luxuoso só a entrada, fiquei imaginando como seriam os quartos.

__ Vim a mando do senhor Billy Black. Paul falou para a recepcionista.

__ Pode entrar, o senhor Carther já está aguardando.

Meu coração deu um pulo quando eu ouvi que o rapaz já me esperava. Minhas mãos começaram a suar. Paul entrou com o carro em uma espécie de garagem e desligou o mesmo. Veio abrir a porta para mim e me ajudar a descer.

__ Que isso Amanda, você está suando. Disse ao pegar na minha mão.

__ Eu sei Paul, faz tempo que não faço isso. Disse saindo do carro.

__ Fica calma, ele é gente boa. Quando ele terminou de falar pareceu se arrepender.

__ Você sabe quem é ele né Paul? Eu disse tentado o intimidar.

__ Não sei Amanda, e acho melhor você ir logo.

Eu segui até a porta que tinha na tal garagem, antes que eu passasse por ela o Paul me chamou.

__ Billy pediu para lembra-la que o seu nome é Mônica. Fiz sinal de positivo.

__ Qual andar e apartamento?

__ Terceiro andar, apartamento 301.

__ Me deseja sorte! Eu disse fazendo sinal de figa para ele. Ele sorriu para mim me encorajando.

A porta dava direto para um elevador, apertei o botão do terceiro andar, a porta do elevador abriu e revelou um corredor, longo e com pouca iluminação, tinha ao todo cinco quartos nesse andar, e como pelo lado de fora o motel parecia ser padrão deduzir que todos os andares possuíam cinco quartos. Agradeci mentalmente que não tinha ninguém no corredor para me ver daquele jeito. Sai do elevador e logo à direita o quarto 301 se encontrava. Parei em frente à porta e coloquei a máscara.

Respirei fundo e dei duas batidas. Escutei passos se aproximando da mesma e quando a maçaneta girou e a porta se abriu, do outro lado encontrasse um homem alto com um terno preto e uma máscara preta tapando quase toda a sua face, deixando somente os seus lábios carnudos de fora.

__ Mônica? Ele perguntou com uma voz rouca e sexy.

 

Pov Jake.

Duas semanas para o casamento:

 

Meu nome Jacob Black tenho 26 anos e sou diretor da parte de finanças na empresa do meu pai Billy Black. Estou noivo da Leah, filha de um magnata que tem em NY. Nos conhecemos há algum tempo e depois de tanto tempo juntos eu resolvi pedi-la em casamento e estamos com o casamento marcado para daqui a duas semanas. A Leah não é bem a mulher que eu pensei que um dia eu me casaria, porque ela é bem diferente de mim e não é em poucas coisas, mas como sou um cara que vive mais para o trabalho ela foi uma das poucas mulheres que eu namorei e apesar das diferenças ela é uma pessoa legal.

A minha família não apoia a minha união com a Leah, minha irmã a acha fútil demais, meu irmão Sam disse que serei infeliz e que o casamento não deve durar muito, o outro irmão o Seth diz que ela me traí e que nunca me amou, que se ela fosse pobre com certeza ela estaria comigo só por causa do dinheiro, e por último o meu pai limita-se a dizer que ela simplesmente não faz o meu tipo.

Falando no meu pai, apesar de ama-lo e acha-lo o cara mais incrível desse mundo, nossa relação não é muito boa, ele é um ótimo pai disse não posso reclamar, mas ele é administrador de uma “boate” que proporciona prazer aos homens, e eu não consigo entender como que um homem como ele que foi casado com uma Lady como a minha mãe passou administra um lugar como aquele, no começo pensei que fosse sofrimento pela morte da minha mãe, mas depois percebi que ele tinha prazer em administra aquilo, eu nunca coloquei os meus pés lá, Rachel as vezes vai lá falar com ele e olhar o Paul que é o seu esposo e diz que o lugar é até legal e não parece um “bordel”, eu não gosto nem de ouvir naquele lugar e fico feliz que o Sam compartilha do meu pensar, diferente do Seth que só não colocou os pés lá, porque o meu pai ainda não deixou.

 

Dois dias para o casamento.

Falando ainda no seu Billy faltando exatamente dois dias para o meu casamento ele inventou de me dar um presente de casamento um tanto quanto inusitado, eu estava sentando na minha mesa fazendo trabalho, quando ele entrou acompanhado do Sam, Seth e Paul.

Flashback on:

__ Ai está o NOIVO! Ele disse entrando no escritório com os outros atrás dando risada.

__ Oi pai, pode entrar! Disse com mau humor.

__ Nunca vi um cara que está preste a se casar está com uma cara de enterro dessas, tem certeza que é isso que você quer. Ele falou sentando na cadeira em minha frente.

__ Esse papo de novo Billy? Eu perguntei olhando para a sua face.

__ Nem pensar, não vim para brigar, quero entregar o seu presente. Disse se ajeitando na cadeira.

__ Já disse que não precisa a Lua de Mel para a França já está muito bom.

__ Mais aquilo não era um presente para você e sim para sua esposa já que gastar é com ela mesma, o seu presente vem agora.

__ Se eu falar que não quero vai adiantar?.

__ Não. Ele disse balançando a cabeça negativamente.

__ Então me dá. Eu disse levando a mão para pegar o que fosse.

__ Seu presente é uma mulher, por isso não posso tirar dos bolsos e lhe entregar. Ele disse arrancando gargalhadas do Seth e do Paul Sam permanecia sério, então logo saquei do que se tratava.

__ Nem pensar, eu não quero nenhuma das suas garotas, se esse for o seu presente.

__ Sam! Eu falei que se fosse para estragar tudo não era nem para você vir junto. Ele disse olhando para o Sam me ignorando totalmente.

__ Jacob.

__ Pai, eu já disse que não, eu já entendi que não adianta falar com o senhor, o senhor gosta daquele troço que o senhor administra e não tem quem faça o senhor mudar de ideia, mas ai vim aqui fazer com que eu faça um programa com uma das suas “meninas” ai é demais.

Eu disse levantando da cadeira e afrouxando a gravata, aquilo já estava me deixando louco, mas não porque ele me ofereceu e sim porque assim que ele falou eu cogitei aceitar, e foi isso que me incomodou.

__ Pai, eu não quero! Disse mais para mim do que para ele.

__ Jake, você apesar de ser um homem bonito, namorou poucas meninas devido a sua dedicação ao trabalho, não teve tempo de viver meu filho, e eu estou aqui tentando fazer que você viva pela última vez, porque depois que você casar com a Leah você estará morto. Ele disse arrancando risadas do Seth do Paul e dessa vez até do Sam.

__ Billy qual é o combinado? Você não fala na Leah e eu não me oponho à vida que você leva.

___ Eu sei meu filho, mas não podia ficar sem brincar.

___ Tudo bem pai, mas eu não aceito o presente.

__ E se eu assinar aquele contrato com aquela empresa que você tanto quer? Você aceita o meu presente?

__ Isso é chantagem seu Billy.

__ Não isso é esperteza.

__ Pai, eu não posso.

__ Por que eu não estou sentindo confiança nesse não posso? Ele perguntou parecendo ver a minha briga interna.

__ Jake, me fala a sua resposta até hoje de noite, pois tenho que arrumar a garota certa para você, apesar de saber já quem será, mas tenho que arrumar o local e outras coisas mais. Disse se levantando da cadeira. __ Pensa com carinho filho.

Antes que ele saísse eu o chamei. Eu já tinha a resposta.

__ Pai!

__ Fala.

__ Eu aceito, mas você terá que assinar o contrato. Eu disse olhando através dele.

__ Quando você cumprir com a sua palavras eu vou cumprir com a minha. Ele disse olhando e vindo em minha direção.

__ Fechado. Eu disse estendendo a mão.

__ Fechado. Ele disse apertando a minha mão.

__ Mais não se engane meu filho, você não está fazendo pelo contrato e sim porque você está morrendo de vontades de transar com outra mulher. Disse e saiu rindo da sala, eu olhei para os caras o Seth parecia ter orgulho o Sam estava sério e o Paul também estava sério.

__ Olha cara, não fica com essa cara, se ele te mandar a Amanda você está feito cara. Seth disse rindo.

__ Quem diabos é Amanda Seth? Perguntei indo sentar na minha cadeira.

__ É uma das meninas dele, linda demais. Ele disse mordendo os lábios.

__ Aonde foi que você a viu? Eu perguntei intrigado já que o pai não o deixa ir na “boate”.

__ Aqui.

__ O QUE? Eu e o Sam gritamos juntos.

__ Ele trouxe uma das putas dele aqui na empresa? Sam perguntou bravo.

__ Não, ela veio trazer um currículo para uma amiga, e o pai está aqui e me apresentou. __ E você tinha que ver cara, como é linda a mulher nem parece que é garota de programa.

__ A Amanda é bem discreta mesmo. Disse o Paul sentado ao lado do Seth.

__ É Paul, e por acaso a sua esposa sabe que você anda achando as “amigas” do meu pai discretas? Eu perguntei o encarando.

__ Sabe, já que a Amanda é, ah como posso dizer mesmo “namorada” do seu Billy. Ele disse com um sorriso de vitória.

__ É O QUE? Dessa vez quem gritou foi o Seth. ___ O coroa pega aquela tentação?

__ Pega Seth, e somente ele, por isso o Jacob pode descarta-la já que o Billy não deixa ninguém toca-la.

Meu pai namorando uma garota de programa. Dei graças a Deus por minha mãe não estar viva e ter que presenciar isso.

FlashBackOff.

Agora aqui estou eu um dia antes do meu casamento, esperando uma garota de programa de nome Mônica, prestes a trair a minha noiva, e não por causa do contrato e sim porque eu quero, meu pai estava certo, eu deixei de curtir a minha vida e agora que estou preste a “perde-la” eu quero viver.

Eu estava nervoso, a hora não passava, e ter que ficar lembrando toda hora que o meu nome é John Carther não ajudava nem um pouco.

Eu já estava no meu terceiro copo de Whisky quando o interfone tocou e a recepcionista avisou que a minha “acompanhante” havia chego.

Andei de um lado para o outro. Pensei em tirar o terno ou até mesmo a gravata, mas optei por ficar com eles. “Porra Black, parece até inexperiente” e não vou negar que esteja mesmo, já que eu só transo com a Leah e isso não é uma coisa muito constante.

A moça estava demorando demais, eu estava cogitando ir dá uma olhada no corredor, quando duas batidas foram proferidas na porta. Eu gelei, respirei fundo coloquei a minha máscara e fui abrir a porta.

Ao abrir a mesma, eu agradeci mentalmente por ter aceitado, pois na minha frente se encontrava uma Deusa de máscara, de pele clara com um roupão de seda por cima preto. A Máscara só tapava os seus olhos que tinham uma cor acobreada linda, sua boca carnuda e vermelha me deu água na boca, os seus cabelos loiros que eu achei que não combinavam muito com ela estavam soltos.

__ Mônica? Eu perguntei meio em dúvida, ela fez sinal positivo.

Fiz sinal para que ela entrasse e quando ela passou por mim, o perfume dela me embriagou me controlei para não agarra-la ali mesmo.

__ Bebe algo? Perguntei.

__ Não, obrigada! Disse com uma voz sexy.

__ É eu não sei como fazer isso, então você terá que comandar tudo. Eu disse admitindo.

Ela sorriu um sorriso sexy, mordeu o lábio inferior. Veio na minha direção colocou os seus lábios ao pé do meu ouvido e sussurrou quase gemendo.

__ Pode deixar comigo, senhor Carther!

Empurrou-me sobre o sofá e lentamente foi tirando o roupão que a cobria revelando uma fantasia de policial e suas curvas que até então eu não tinha reparado, eu tive a certeza ali que aquela mulher me deixaria louco!