Fanfic: O Melhor Amigo do Meu Irmão - Para Maiores de 18 anos | Tema: Saga Crepúsculo

Pov Jake:

Cheguei em casa por volta das onze da noite. Eu havia bebido, mas nada que pudesse dizer que eu estava embriagado.

Adentrei a pequena sala que tinha no quarto do hotel e dei de cara com a Nessie deitada no sofá dormindo. Sentei no outro sofá e fiquei a admirando, ela era realmente linda, e o meu coração batia ainda muito forte por ela, eu só não estava pronto para um relacionamento de novo, não enquanto as magoas não fossem esquecidas e os problemas resolvidos.

- Nessie. Chamei-a com a voz baixa para que ela não se assustasse.

- Que horas? Ela perguntou alongando o corpo no sofá.

- Onze e vinte. Respondi após ver o relógio.

- Acabei pegando no sono depois que liguei para a minha mãe. Ela sentou-se sorrindo e eu retribuir o sorriso. – Foi bom o churrasco?

- Foi. Respondi ainda lhe encarando. – E o Thony ainda está dormindo? Perguntei desviando olhar do dela.

- Sim. – A viaje realmente o cansou.

- Alguma coisa tinha que cansar, o menino não parou um minuto. Disse rindo.

- Igual o pai. Ela retribuiu rindo. – Posso lhe fazer uma pergunta? Ela adotou uma expressão seria.

- Pode. Respondi ficando sério também.

- Quais são os seus planos para esse tempo que estamos aqui na França? A pergunta me pegou de surpresa. Eu tinha um plano quando eu estava vindo para França sozinho, eles morreram quando ela entrou na historia.

- Serei sincero. Comecei a falar e ela balançou a cabeça. – Quando eu estava vindo sozinho, meu plano era trabalhar e abrir um restaurante, mas agora eu já não sei o que fazer.

- Quanto a abrir o restaurante eu acho que você ainda pode abrir, não será porque eu e Thony estamos aqui que o seu sonho terá que morrer, mas o que eu realmente queria saber era se você pretendia namorar a Sophie? Ela estava sendo direta.

- Sim. Eu também fui sincero. – O tempo que eu fiquei nos Estados Unidos eu mantive contato com ela, e a minha intenção era namora-la. Por quê? Fiquei curioso com a curiosidade dela.

- Você acha que eu e você ainda podemos ficar juntos? As perguntas estavam me deixando nervoso.

- Sinceramente Nessie, eu não sei. – Às vezes eu penso que sim, às vezes penso que não, mas no fundo mesmo eu não sei o que vai acontecer com a gente.

- Entendo. Ela disse baixando os olhos para as mãos.

- Por quê? Você pretendia ficar comigo?

- Se eu falar que eu não criei esperanças com a minha vinda para cá eu estaria mentindo. Mas eu percebi quando você beijou a Sophie no aeroporto e realmente fiquei me perguntando o que eu havia vindo fazer aqui, já que parecia que você está pronto para seguir a sua vida.

- E você não acha que isso é o certo a ser feito? Que eu e você deveríamos seguir as nossas vidas separados?

- Sim. Ela respondeu com a voz meio embargada.

- Você está dizendo então que? Ela me interrompeu.

- Que deveríamos conhecer outras pessoas e ver se conseguimos encontrar a nossa felicidade separados, já que juntos isso já não e possível. Ela respondeu com os olhos cheios de água.

- Eu não quero ficar longe do meu filho. Eu estava segurando o meu choro.

- E você não ficará. Claro, isso se você não se importar que eu fique aqui. Ela disse meio sem graça.

- Claro que não me importo. Eu respondi sorrindo.

- Obrigada. Ela disse ficando de pé. – Eu posso lhe dá um abraço?

Fiquei meio travado com aquele pedido, eu não estava querendo muito contato físico com ela, eu sabia que o meu corpo ainda era doido pelo o corpo dela. E eu tinha medo do que um simples toque poderia ser capaz de fazer com as minhas guardas.

- Pode. Eu respondi engolindo a seco e ficando de pé.

Ela encurtou a distancia entre a gente e pareceu hesita também em fazer aquilo. Mas ela criou coragem e envolveu a minha cintura com os seus braços, e eu fiz o mesmo com os meus, envolvi com força a sua cintura e senti o seu corpo tremer com o contato. Ela afundou a cabeça no meu ombro e eu afundei a minha cabeça em seus cabelos, aspirando o cheiro dela. Fechei os olhos e me segurei para não chorar.

- Desculpe. Ela murmurou virando a cabeça para me olhar. Seus olhos estavam cheios de água.

- Nós iremos superar isso um dia. Eu disse passando a mão na lateral do seu rosto.  Ela fechou os olhos com o meu toque.

Seus lábios estavam tão próximos que a vontade de toca-los me pegou com força. Eu Ainda acariciava o seu rosto quanto comecei a aproximar a minha boca da sua. Seus lábios estavam convidativos da forma que estavam úmidos. Segurei o seu rosto com as minhas mãos e aproximei os meus lábios dos dela.

- Mãe. Thony apareceu na soleira da porta a chamando. Ela soltou-se rápido do meu aperto.

- Oi filho. Ela disse indo na direção dele e o pegando no colo indo para o quarto com ele.

Deixei o meu corpo cair sobre o sofá. Afundei a cabeça em minhas mãos e respirei fundo.

Acho que não havia acabado de verdade, eu ainda amava aquela mulher.

Pov Nessie:

Um mês depois ...

Eu não podia reclamar da minha estadia na França. Apesar das coisas não terem saído como eu havia planejado, eu estava feliz.

O Jake estava trabalhando no restaurante o qual ele havia recebido a proposta de emprego e eu estava procurando um para não ficar parada em casa sem fazer nada depois que voltasse da faculdade, já que a escola do Thony era o dia todo.

- Jake. O chamei enquanto ele estava jogando vídeo game com o Thony.

- Oi. Ele respondeu rindo.

- Posso conversar com voce? Perguntei.

- Pode sim. – Filho vai jogando aí que o pai já vem. Ele disse ao Thony.

Olha-lo chamar o Thony de filho era uma coisa que eu achava linda. Fazia-me lembrar de quando finalmente contamos ao Thony.

- Thony. Eu e Jake entramos em seu quarto enquanto ele estava brincando.

- Oi. Ele nos olhou sorrindo como sempre fazia.

- Temos que conversar com voce. Eu disse sentando na beira de sua cama e o trazendo para a mesma. Jake sentou ao seu lado e parecia bem nervoso.

- O que foi? Thony perguntou agora sumindo com o sorriso que estava em seus lábios.

- A mamãe tem que lhe contar uma coisa. Eu disse olhando para o Jake.

- Aconteceu alguma coisa com o tio Jake? Ele intercalou os olhares.

- Não filho. Eu respondi segurando a sua mão. Eu não sabia como contar aquilo para ele. – Anthony. Eu falei o seu nome todo e ele pareceu se assustar. – Lembra quando voce falava que queria que o tio Jake fosse o seu pai? Ele maneou a cabeça em resposta. – Então. – Jake. Eu pedi socorro. Thony me encarava com aqueles olhos que ele havia puxado do Jake, tão negros quanto à noite.

- Garotão. Jake tomou rédeas das coisas. – Você iria gostar de ter o tio aqui como pai? Ele perguntou sorrindo e o Thony rindo balançou a cabeça. – Então meu filho. Jake falou e um sorriso passou pelos os seus lábios. – A mamãe passou por muita coisa quando estava grávida de você, e por isso ela teve que casar.. Ele travou.

- Tive que casar com o seu tio Sam. Enfatizei o tio na esperança que conseguisse entender. – Mas a verdade é que o Jake. Eu apontei para o mesmo que estava ao lado do Thony. - É que é o seu pai. Eu falei fechando o cenho já esperando por uma bomba de perguntas de como aquilo tudo havia acontecido. Mas ao invés disso o Thony abriu um sorriso imenso e agarrou o Jake pelo o pescoço. Olhando a cena fiquei me perguntando se ele havia realmente entendido, afinal ele era novo. Mas as palavras dele foi a minha resposta.

- Eu te amo pai. Ele disse agarrado ao pescoço do Jake e as lágrimas caíram dos olhos do Jake molhando a sua face.

- Eu também te amo meu filho.

- Hei! Ele estalou os dedos na minha cara. – O que você queria falar comigo? – E por que está com esse sorriso bobo na cara?

- Estava lembrando o dia que contamos ao Thony que ele era o seu filho, me pergunto até hoje se ele entendeu mesmo, ou se só seguiu o que ele já sentia por você.

- Também me fiz essa pergunta, mas julgando pelo o tempo que já passamos juntos, e todas as vezes que ele me chama de pai, eu tenho certeza que ele entendeu muito bem. Ele falou olhando o Thony jogar vídeo game. – Olha a língua. Ele apontou rindo.

- Igual à você. Ele balançou a cabeça.

- Mais o que você queria falar comigo?

- Eu andei pensando que eu preciso arrumar um emprego, não posso ficar sem trabalhar.

- Está faltando alguma coisa para você ou para o Thony que você queira? Sabe que é só pedir que eu não me importo de comprar não é? É algum problema com o carro? Roupa, sapato? Ele estava sendo atencioso como ele sempre era.

- Não Jake. – Não está me faltando nada, mas eu vivo dentro dessa casa.

- Você não vive dentro de casa Nessie, você faz faculdade, tenho o Thony para buscar e levar para passear.

- Eu sei Jake. – Mas eu sempre fui uma mulher que trabalhou desde cedo, eu preciso trabalhar. – Não me leve a mau, não me falta nada aqui, você me deu até um carro, mas ficar dentro de casa está me enlouquecendo.

- Entendi. Ele disse pegando o celular no bolso. – Volto em um minuto. Ele saiu em direção do escritório dele.

- Renesmee. Ele voltou uns cinco minutos depois.

- Hum.

- Falei com o dono do meu restaurante. Eu já abrir um sorriso quando ele disse aquilo. – A recepcionista noturna vai se casar e vai se mudar, – Eu estava pensando, se você quiser você pode trabalhar lá. Ele deu de ombros. – Falei com o Brian, e ele disse que você pode passar de noite lá.

- Sério? Dei um pulo do sofá.

- Sei que não é nem um pouco comparado à empresa de comércio exterior que você trabalhava, mas acho que é um bom começo.

- Claro que é um bom começo. Eu corri em sua direção e agarrei o seu pescoço dando um beijo estalado em sua bochecha. – Muito obrigada mesmo. Eu o beijei de novo no rosto, e o cheiro da loção pós-barba que ele usava atingiu as minhas narinas com força. Desci os lábios para o seu ombro nu e depositei um beijo ali e senti o seu corpo tremer um pouco.

- Nessie. Ele chamou a minha atenção.

- Desculpa. Eu disse indo para o meu quarto meio vermelha.

De noite chamamos a Mel uma vizinha que sempre cuidava do Thony quando precisamos sair os dois. Chegamos ao restaurante por volta das sete da noite e o Jake me apresentou ao dono do estabelecimento.

- Brian. Jake chamou um rapaz de cor branco, olhos meios castanhos, cabelos castanhos. Ele veio sorrindo em nossa direção. – Brian essa aqui é a Renesmee, a que eu lhe falei pelo o telefone.

- Prazer Renesmee. Ele disse com uma voz encantadora.

- Prazer senhor. Eu disse apertando a mão que ele havia estendido.

- Senhor não, pelo amor de Deus, me chame de Brian. Ele disse sorrindo;

- Okay Brian. Eu disse rindo o Jake me olhou com o cenho fechado e eu parei de rir.

- Vamos? Brian me chamou para o escritório. – Jake me disse que você trabalhava em uma empresa de comércio exterior. Ele disse indicando a cadeira a sua frente.

- Sim.

- E que vocês dois tem um filho juntos?

- Sim. Respondi meio sem graça.

- E você terá tempo disponível para trabalhar?

- Sim.

- Então fechou. – Só mais uma coisa.

- Pois não.

- Jake falou que você estuda Relações Internacionais na Université de Paris? Ele perguntou.

- Sim. Respondi meio insegura.

- E você conhece um menino chamado Justin? Ele perguntou sério.

- Conheço, ele é meu amigo, temos quase todas as aulas juntos. Respondi desconfiada.

- Você é perfeito para o emprego. Ele disse sorridente.

- O que o Justin tem haver com isso?

- Você irá me ajudar a conquista-lo. Ele disse baixando os olhos para assinar uns papéis.

- Eu sei que o Justin é gay, mas você é? Perguntei assustada, como um homem daquele poderia ser gay?

- Sou. Ele disse sério. – Mas ninguém sabe aqui, então. Ele fez sinal como se fechasse a boca.

- Entendi.  Confirmei até com a cabeça.

- Vamos então? Ele me chamou indo à porta.

Entramos em uma sala que tinha um monte de gente conversando, inclusive o Jake com a Sophie agarrada em seu pescoço, Desfiei o olhar da cena.

– A senhorita Cullen será a nossa nova recepcionista noturna. - Espero que vocês a ajudem a adaptar-se. Brian falou. – Qualquer coisa que você precisar me chama. Ele piscou em minha direção e eu fiquei meio sem graça, pois o Jake estava me encarando de novo com aquele olhar.

- Tem gente que não perde tempo, já está querendo o dono do restaurante. Sophie passou ao meu lado com mais uma mulher.

Só sorrir em sua direção, eu não arrumaria briga no meu primeiro dia de emprego, ainda mais com a namorada do Jake, minha vida estava muito boa para que eu estragasse brincando com aquela vadia.

– Espero que você se dê bem hoje. Jake disse com sinceridade. - E fica longe do Pietro. Ele disse pegando a sua mala com os seus instrumentos de trabalho.

- Por quê? Perguntei antes que ele saísse da sala.

- Porque eu quero. Ele respondeu antes de sair da sala.

Olhei em direção das pessoas que estavam na sala e reconheci a Nicole. Ela veio sorrindo em minha direção.

- Que legal você vim trabalhar aqui. Ela disse me abraçando.

- Foi o Jake que arrumou o trabalho para mim. – Eu não sabia que todos vocês trabalhavam aqui.

- Todos fizemos especialização juntos, e conseguimos o emprego juntos. – Brian é realmente muito legal. – E para pior ou melhorar é um deus grego. Ela disse piscando. – Você não achou?

- Claro. Respondi tentando segurar a vontade de rir.

Pov Jake:

- Adorei a recepcionista nova. Pietro passou atrás de mim enquanto eu cozinhava.

- Eu a achei bonita. O Andrea falou ao meu lado, mas na sua voz não tinha malicia.

- Bonita? Soph perguntou do outro lado. – Vou ter que comprar uns óculos para vocês dois. Ela disse com deboche.

- Eu vou ter que comprar um para você Sophie. Brian entrou na cozinha. – Por que o senhor não me contou que além da mãe do seu filho ser muito bonita ela era simpática? – Acabei de ser chamado por um casal que adorou a forma com o ela os atendeu.

Não gostei nem um pouco da forma que ele havia falado a palavra bonita. Brian era um cara que tinha presença, deixava as mulheres em sua volta loucas por ele. E pensar nisso me fez pensar quando a Nessie disse que deveríamos seguir a nossa vida e eu havia concordado. Mas ela não estava com ninguém, e pensar em que ela poderia enfim arrumar alguém, e que esse alguém fosse o Brian eu já ficava com raiva.

- Que bom que você gostou dela. Tentei forçar simpatia na voz.

- Gostei? Ele perguntou como se eu tivesse falado uma coisa idiota.

- Eu a amei. Eu deixei a colher que estava em minha mão cair sobre o fogão.

Pietro começou a rir atrás de mim.

- Pega leve aí Chefe. Ele disse com deboche. – É ruim reparar que tem gente de olho em coisa que deveria ser nossa não é? Ele colocou a mão no meu ombro.

- Tira a mão de mim. Eu falei batendo em sua mão.

- Epâ. Brian se meteu no meio quando o Pietro ia revidar. – Vamos nos acalmar, não quero ninguém brigando no meu restaurante, - Vai com calma Jake.

- Desculpe Brian.

- Tudo bem. Ele disse saindo da cozinha.

Depois que ele saiu as coisas continuaram ainda mais tensas. Sophie e Pietro não paravam de falar que o Brian estava afim da Nessie, e não ajudava em nada eu olhar e ver que o Brian estava na recepção conversando com ela cheios de sorriso.

Ao final do expediente fomos para a casa.

- Nossa Jake adorei trabalhar aqui. Ela disse animada.

- Reparei. Eu disse com sarcasmos que ela ignorou.

- O que foi? Ela perguntou cruzando os braços. Pelo o visto não havia deixado passar.

- Nada. Falei dando atenção para o transito.

- Se seria tão ruim assim eu trabalhar com você, por que você me ofereceu o emprego? Ela parecia decepcionada.

- Não é ruim você trabalhar comigo, ruim é escutar o Pietro ficar falando de você. Admiti em parte.

 - E o que ele está falando?

- Chegamos. Ela franziu o cenho.

- O que? Perguntou com um sorriso torto nos lábios.

- Chegamos. Eu disse apontando para o portão que estava em nossa frente.

- Hum. Ela respondeu desconfiada.

[...]

 - Muito obrigada Mel. Eu disse entregando o dinheiro da diária.

- Por que o senhor ainda não foi dormi? Perguntei ao Thony que estava deitado na cama.

- Eu não consegui. Ele respondeu cruzando os braços.

- Bom eu vou tomar banho. Nessie disse ficando de pé ao lado da cama dele. – Hoje é o dia de o seu pai lhe colocar para dormir. Ela disse dando um beijo na testa do Thony. – Boa noite filho.

- Boa noite mamãe. Ele disse apertando a Nessie pelo o pescoço.

- Boa noite Jake. Ela disse passando por mim.

- Mamãe. Thony a chamou de novo.

- Oi?

- Papai beija a mamãe. Thony disse do nada me deixando vermelho, Olhei em direção da Nessie e ela estava com os olhos arregalados.

Andei em direção da Nessie, e fiz igual ela fez com ele, beijei o topo da cabeça.

- Prontinho. Eu virei para ele rindo.

- Na boca papai, igual eu vi o papai do meu amigo beijar a mamãe dele. Ele disse com um sorriso zombeteiro nos lábios.

- Não é hora para isso Anthony. Nessie disse meio brava.

- Por quê? Thony cruzou os braços. Ele estava bravo.

- Porque não é hora, é hora de dormir.

- Beija-a papai. Ele estava com os olhos cheios de água.

- Para Thony. Ela falou rude com ele. E o bico de choro começou a forma-se em sua boca. Os olhos já estavam cheios de água.

- Não chora. Eu falei com a voz doce. – A mamãe não brigou com você.

- Briguei sim. Ela disse com o tom de voz dura.

- Não brigou. Eu falei fazendo sinal. Ela tinha que entender que nem toda aquela situação ele entendi. Era de se esperar que ele ficasse confuso com algumas coisas.

- Jake. Ela começou a fala só que coloquei o dedo em sua boca.

Ele arregalou os olhos ao perceber o que eu estava indo fazer. Deu dois passos se afastando de mim, só que fui mais rápido. Peguei-a pela a cintura e a trouxe para perto de mim. Afastei os cabelos que estavam caídos na lateral do seu rosto. Deixei uma mão na cintura dela e a outro eu coloquei em sua nuca e puxei de leve os seus lábios ao encontro dos meus. A respiração quente dela bateu em meus lábios, e senti que o seu corpo estava todo tremendo. Terminei com o pouco de espaço entre a gente quando eu grudei os nossos lábios em um beijo que começou casto, mas não demorou muito para aquecer.

Deus como eu senti falta daqueles lábios sobre os meus.