Fanfic: A Busca (Vondy) | Tema: Rebelde
– O quarto de Dulce era no mesmo andar que o de Uckermann, até agora seu plano estava dando certo, primeiro a conquista, depois a entrega.
Sua noite foi espetacular, cada palavra que Dulce pronunciava – com muita cautela, por sinal – a fazia estremecer, estar ao lado dele não era fácil. Apesar do questionário que Dulce fez, ele não desconfiou de nada.
No dia seguinte Uckermann acordou cedo e seu café já estava ao lado da mesa – era um apartamento luxuoso, então era muita mordomia – e para sua surpresa havia um cartão de acompanhamento. Primeiramente resolveu arrumar suas malas. Se redirecionou à mesa e com a xícaras nas mãos, leu o cartão.
"Foi ótimo ter te conhecido Uckermann
Me liga. Beijos."
Era um simples cartão mandado por Dulce, realmente não esperava um bilhete dela e soltou um sorriso sedutor ao ver que todos os “i” eram pingados com uma pequena estrela.
Uckermann partiu para seu próximo destino onde talvez cometeria mais um assassinato. Em uma coisa Uckermann e Dulce eram parecidos – orgulhosos – e gostavam de trabalhar sozinhos.
Por todas as cidades que Uckermann passavam tirava olhares de todas as mulheres, alto, cabelos castanhos claros e olhos profundos, capaz de hipnotizar qualquer uma. Fora os locais que frequentava, hotéis luxuosos, cassinos e mulheres extremamente lindas, pena que nenhuma sabia de seu passado, ou do seu presente.
Ao leste de onde ele se encontrava, havia Dulce que se preparava para mais uma fase da busca ao assassino de aluguel. Mais uma vez se instalará no hotel onde o mesmo se hospedava e mais uma vez tentaria se aproximar.
Dulce chegou ao hotel depois do almoço e para sua decepção encontrou Uckermann na recepção, que ao vê-la deu uma piscadela e seguiu para cumprimenta-la.
- Está me perseguindo? - se encostou na parede e cruzou os braços.
- Seria crime perseguir um belo rapaz? - tentou distorcer o assunto ou talvez seduzi-lo.
- Crime é você me perseguir e eu não poder te pegar e talvez... - pensou bem e suspirou – mata-la. - um frio subiu pela barriga de Dulce e sorriu tentando amenizar a tensão. - Não vou te matar pode ficar tranquila, só se você quiser. - deu uma gargalhada irônica.
- Bem humorado você. - riu sem graça – Respondendo sua pergunta, não, eu não estou te perseguindo, é meu passeio, daqui dois dias vou para cidade ao norte daqui. - piscou.
- Também irei. - riu e olhou para fora ao ver carros de policiais se aproximando.
- Agora quem esta me perseguindo é você.- piscou e saiu para alugar um quarto que talvez fosse ao lado do dele.
Enquanto Dulce assinava os papéis, Uckermann pegou as escadas que dava a sacada do hotel na esperança de fugir dos policiais que talvez o procurasse. E para sua decepção realmente era atrás dele que estavam, isso acontecera depois que Dulce apertou o botação da sua blusa – era um sensor para o comando de ir atrás de Uckermann. Cara acessório de seu corpo – de Dulce – era um dispositivo, micro-camera ou escutas.
Como de costume não pegaram Uckermann que por sua vez estava no quarto assistindo filmes de bebendo cerveja barata. Incrível como era altamente habilidoso. Seu foco no filme foi interrompido quando escutou os barulhos de saltos de frente para sua porta, olhou pelo olho mágico e avistou os belos cabelos ruivos tentando abrir a porta da frente, recuou-se mas não conteve-se e foi ajudá-la.
- Precisa de ajuda? - foi irônico ao encostar-se na porta.
- Se não for demais. - riu e entregou-lhe a chave que em um único golpe abriu a porta. - Obrigada.
- De nada. - sorriu e se virou e virou novamente – Quer jantar comigo hoje? - se arrependeu de ter feito o convite.
- Sério? - olhou confusa.
- Porque não? Ou esta com medo que eu te mate? - ele riu, fazendo com que ela risse também e foi então que notou o quão lindo era seu sorriso.
- Eu aceito, te encontro as 9H lá embaixo. - fechou a porta.
Poderia ter saído com várias mulheres, mas tinha certeza que nenhuma era tão bela quanto Dulce nem tão atrapalhada também.
Autor(a): Fernanda Fortini
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