Fanfic: Crisálida - Robsteen Mine Web | Tema: Robert & Kristen

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Um pouco insegura levei minha mão até seus cabelos e forcei seu rosto a se aproximar mais ainda do meu.

Edward sorriu em meus lábios, mostrando ter gostado da minha iniciativa.

Era a melhor sensação que já tinha sentido. Sentia-me flutuando.

Ficamos nos beijando por um longo tempo.

– Gostou de beijar na boca, Isabella? – Edward perguntou assim que nos afastamos um pouco. Tinha o perigoso sorriso torto nos lábios e me olhava com ternura.

– Gostei – respondi sorrindo também.

– É melhor que dançar ou tocar violino? – Edward parecia se divertir com a situação.

Seus braços agora estavam em volta da minha cintura.

– Hum... – mordi os lábios – acho que é.

– Já que ainda tem dúvidas, podemos fazer de novo pra você avaliar melhor.

– Seria interessante...

Desta vez Edward me beijou completamente diferente.

Seus lábios apertavam com mais força os meus e sua língua dançava em minha boca, faminta e urgente.

Definitivamente aquele beijo estava num nível bem acima do primeiro.

A mão dele que estava em minha cintura entrou por debaixo do meu moletom e começou a fazer carícias na base das minhas costas.

A sensação de sua mão tocando minha pele era maravilhosa.

Sentia e excitação tomar conta de meu corpo.

Minha respiração estava constrangedoramente acelerada, me fazendo suspirar para tomar o fôlego.

– E agora, já sabe do que gosta mais? – Edward perguntou com um sorriso malicioso, ofegando também.

– Sei... – me dei um tempo para respirar – é te beijar, Edward, sem a menor dúvida. – coloquei a testa em seu peito e esperei meu corpo se recompor. Eu tremia inteira.

Ele soltou uma risada alta.

– Fico feliz em saber disso, porque também acho que beijá-la foi a melhor coisa que já fiz na vida. – falou carinhosamente, colocando seu queixo em minha cabeça. Ele era bem mais alto que eu.

– Tenho de ir embora. – falei, ainda com o rosto encostado em seu peito.

– Não vai não... Está cedo ainda... – pediu sussurrando.

Era tentador atender ao pedido de Edward e ficar ali o resto da noite, entregue ao prazer que seus lábios e seu toque me proporcionavam, mas um frio na barriga começava a me incomodar.

Sabia que quanto mais nos beijássemos, mais atrevidos ficariam os carinhos dele.

Suas mãos já acariciavam minhas costas, embaixo da blusa e era impossível não perceber sua excitação.

Me apavorava a possibilidade de Edward querer algo mais que isso.

Definitivamente não estava preparada para deixá-lo me tocar mais intimamente.

Não sei se era bloqueio ou só vergonha mesmo, mas o fato é que estava começando a ficar apavorada com a proximidade do seu corpo com o meu.

Para piorar as coisas, Edward me beijou de novo, de forma mais ousada ainda.

Quando seus lábios alcançaram minha orelha, me fazendo soltar um gemido, e suas mãos começaram a subir por minha barriga, indo em direção aos meus seios, dei um salto pra trás, em pânico.

Edward se assustou.

– Ei, calma, Isabella. – ele parecia surpreso com minha reação. – Se não quiser que eu te toque assim é só pedir que eu paro. Não vou te forçar a fazer nada que não queira. Vem cá, não precisa fugir de mim. – Me puxou carinhosamente. - Desculpe-me, não quis assustá-la. – Havia culpa em seus olhos.

Edward me abraçou. Eu estava tremendo.

– Eu te avisei que não era a pessoa certa pra você. Não sei o que há comigo, Edward, mas não estou pronta... simplesmente não estou pronta...

Ele colocou os dedos na minha boca para que me calasse.

– Tudo bem, Isabella, não há nada de errado em não estar preparada ainda. Vamos devagar então, não me importo. Quando se sentir mais à vontade comigo, isso vai mudar, você vai ver.

Indiscutivelmente Edward era o homem mais perfeito que havia no mundo.

Era lindo, carinhoso, atencioso, gostoso... E ainda beijava maravilhosamente bem.

Por que eu tinha de ser travada?

Fobia de chuva, tudo bem, mas medo de sexo?

Com um namorado desses?

Minha mãe tinha razão, eu era muito esquisita mesmo.

Edward se comportou o resto da noite.

Me levou até meu carro e nos despedimos com um beijo longo e apaixonado.

Meu primeiro vôo como borboleta tinha sido um pouco assustador, mas extremamente prazeroso.

Acordei com Carmem eufórica ao lado da minha cama.

Em seus braços carregava um ramalhete de orquídeas maior que ela.

– É pra você, Bella. Acho que é do moço lindo, o neto de D. Berta.

Não consegui evitar o sorriso enquanto pegava as flores. Abri o bilhete que estava grudado nelas.

Isabella,

... “tens uma beleza infinita e a boca mais bonita que a minha já tocou.”

Te amo.

Obrigado por me deixar ser seu homem.

 
P.S : Estarei em aula o dia todo. Te ligo à noite. Pense em mim.

Apertei o papel em meus lábios, meu coração estava disparado.

Amor correspondido era tão bom...