Fanfics Brasil - 2 Umbrella

Fanfic: Umbrella | Tema: Darkman 1, 2 e 3


Capítulo: 2

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Capítulo 02 –


O telefone tocou ao mesmo tempo em que o cheiro de biscoitos invadia o apartamento.


Jenny agarrou o fone ansiosa. Quase ninguém sabia seu número privado em Nova Iorque. Ela atendeu, esperançosa e rezando para que não fosse ninguém da Vogue de novo...


- Jenny. – A voz misteriosa do outro lado soou antes que ela pudesse articular qualquer som – Sou eu, o estranho de ontem. Não quero assustá-la sendo direto demais, mas preciso falar com você...


Mesmo sendo direto, ele soava hesitante, pensava Jenny.


- Sim, claro – ela concordou, a despeito de si mesma e todo sermão que recebera quando criança sobre não dar conversa a estranhos. – Mas onde, quando? E mais. Eu nem sei o seu nome. Você me salvou, mas como saber se é confiável?


- Sei que isso não vai ajudar, mas meu nome é Peyton. Peyton Westlake. Eu fui amigo de sua mãe, Angela.


Jenny derrubou o fone no chão, em choque. Aquele nome ajudava, e muito... Então por isso ela sentia conhecê-lo desde aquele momento em que seus olhares se cruzaram! Ela ficou a fitar o espaço até que Piper começou a pular em sua perna, tirando-a do transe. Então, Jenny viu o telefone no chão e se recompôs.


- Jenny! Jenny! Você está aí?


- Desculpe. – ela disse, tentando parecer o mais normal possível – Meu cachorro derrubou um vaso e eu me assustei. Pode vir à minha residência, Peyton, posso chamá-lo de Peyton, certo? Bem, anote o endereço...




Peyton chegou ao condomínio luxuoso e ostensivo. Estava realmente impressionado. Jenny estava se virando bem.


Ela abriu a porta e estava mais radiante que nunca, mesmo sem toda a maquiagem e edição que ele sabia ser usadas nas revistas. O cabelo estava preso num rabo de cavalo e ela vestia uma blusa e um short, simples assim. O fato de estar de meia lhe conferia um aspecto ainda mais delicado.


- O que está fazendo? – ela riu – Não fique parado aí fora, entre!


Peyton estava muito sem-graça e preocupado. E só lhe restavam sessenta minutos.


- Sente-se aqui, no sofá. Eu preparei biscoitos.


A sala era bem espaçosa. Os sofás e as cortinas eram imaculadamente brancos e havia uma estante com muitos livros, mais do que alguém jamais seria capaz de ler. Ele vasculhou e reparou que os livros eram em sua maioria, romances. Peyton nem percebeu que Piper urinava feliz em seus sapatos.


- Piper! Ficou louco? – Jenny apareceu exasperada, segurando uma bandeja – Saia daí! Seu ingrato! Mil perdões, Peyton! Ele não gosta de estranhos, por isso se comporta mal. É claro que ele nem tem noção de que você nos salvou...


Peyton sorria afável e pegou a bandeja de biscoitos da mão de Jenny para ajudá-la, dizendo:


- Não se preocupe com isso. Aqui é o Santuário de vocês. Eu sei que estou invadindo.


Ela segurou as mãos de Peyton, que estava apoiando os lados da bandeja e com o espanto, quase a derrubou.


- Peyton, não é nenhuma invasão. Vamos, sente-se.


Os dois se sentaram e Jenny pegou um biscoito apenas para ficar brincando com ele e tomar coragem para perguntar:


- Então. Sobre o que é que você queria falar comigo?


Ela ainda segurava as mãos dele e isso lhe atrapalhava o raciocínio, anuviando-lhe a mente. Estar tão perto assim de uma garota por quem se sentia atraído e seu perfume era tão doce e inebriante...


Não! Ele não tinha tempo a perder, e Jenny era especial, muito especial. Não era assim que ele devia pensar nela. Ele segurou suas mãos com mais firmeza e finalmente conseguiu articular:


- Queria saber sobre sua mãe, Angela. O que houve com ela? Achei que vocês estivessem juntas.


Jenny sorriu, olhando para o chão, como se lembranças a tomassem.


- Infelizmente, Peyton, ela morreu de câncer há alguns meses. Ela era tudo o que eu tinha, e eu estava cuidando dela graças ao meu sucesso na carreira de modelo. Todos começaram a elogiar minha beleza quando nos mudamos para a Califórnia, principalmente meu rosto. Eles ficaram impressionados com minha pele. Mas não se preocupe. Ela não sofreu, nunca, pelo menos enquanto fomos só nós duas vivendo juntas.


Peyton estava com os olhos marejados. Até que ouviu um apito.


Olhou em volta e caiu em si. O cronômetro. A pele sintética.


- Meu Deus! – ele se levantou desesperado, soltando as mãos da garota abruptamente e assustando o cachorro, que começou a latir alto – Preciso ir! Até outro dia!


E Peyton foi até a porta, mas esta estava trancada, para seu desespero. Ele olhou para Jenny implorando, e ela o olhava com os olhos azuis, impassíveis.


- Se você sair daqui agora, não haverá próxima vez, não é, Peyton?


A pele sintética começou a borbulhar, a derreter. Peyton começou a tentar quebrar a porta. Jenny percebeu que ele conseguiria e se pôs na frente, racionalizando com ele:


- Não vá! Minha mãe me contou sobre você! Você nos salvou do monstro que era meu pai, e graças ao seu sacrifício, eu nunca precisei ter uma vida difícil como a sua! Só uso o que tenho a meu favor inclusive em gratidão ao que você fez por mim, por nós, sacrificando anos de pesquisa que nunca mais conseguiu recuperar!


A pele de Peyton, tanto das mãos quanto do rosto eram agora um líquido nojento borbulhando no chão. Ele olhava para Jenny intrigado e indignado. Se ela queria ver, que visse. Nunca foi muito de fazer drama.


É, ela não teve como esconder o choque. O músculo exposto, o rosto sem lábios que davam à face um aspecto de caveira... Sua mãe jamais o descrevera como grostesco o que de fato, ele era. Mas ele não era só isso. Ela precisava se recompor e rápido.


"Peyton, você não precisa se esconder de mim...", ela tentou dizer. Mas não saía nenhum som.


Ele abriu a porta e saiu, e Jenny sabia que não o veria de novo.




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Autor(a): Lonely Loony

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Capítulo 03 – O porteiro anunciou que o Sr. Westlake estava subindo a uma surpresa Jenny Parker. Ela abriu a porta, agindo o mais naturalmente possível. Piper não notou a tensão no ar, nem tinha ideia do ocorrido no dia anterior. - Peyton, eu... Eu não sei o que dizer. – Começou Jenny, sem saber o que fazer com as m&a ...


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