Eu: Espera! Eu vou provar que eu não te traí Angelique. - Carla me olhou perplexa talvez com medo que eu tivesse alguma prova e Angelique continuava esperando. Sentei-me na cadeira e abri um programa do computador e deixei a gravação tocar. Sim, alí no escritório havia um micro gravador e captou toda a conversa que eu tive com Carla. Quando Angel ouviu a parte de: "Eu não quero, eu amo a Angelique" e a parte do "Não me toca", ela sorriu aliviada e eu também sorri para ela. Carla prostestou irritada.
Carla: Não vai falar que deixou que eu tocasse sua bucetinha, Maite? - Me olhava com fúria e Angel incrédula.
Angel: O..o..que?
Eu: Angelique, não aconteceu nada entre mim e ela. Ela apenas veio tentando, mas você ouviu o que eu falei.
Carla: Que diferença isto faz? Você a traiu quando permitiu que eu tocasse, traidora!
Eu: Cale a boca! Você está querendo me incriminar diante dela, mas não vai conseguir! - Fitei Angel e prossegui - Vai?? - Angel fitou-me meio confusa, pude notar.
Angel: Não.. Claro que não! - Suspirou forte por fim e continuou - Eu confio muito em você e sei que não me traíria.
Eu: Eu só preciso de você, Angelique. - Ela veio até mim e me beijou na frente de Carla. Isso a irritou e ela saiu dalí. Paramos o beijo com selinhos e eu a fitei. - Desculpa por isso.
Angel: Xiu.. a culpa não é sua. É dela. Eu te amo.
Eu: Eu também amo você! - Voltamos para a festa, entreguei o endereço para Fuzz e Carla agora estáva conversando com Viviana.
Angel: Olha lá.. Já ta com outra.
Eu: Que bom, assim não nos perturba.
Angel: Vou mandá-la embora, agora mesmo!
Eu: Não amor.. É prima da Fuzz.. a Fuzz deveria fazer isso não?
Angel: É, tem razão... Pela Fuzz eu não vou fazer nada e VOCÊ vai ficar aqui COMIGO agora. - Disse ela segurando na minha blusa. Eu adorava esse jeito possessivo da minha mulher.
Dulce narrando...
Ver Fuzz feliz me deixava bem. Que bom que ela estáva se divertindo, afinal hoje não era dia de ficar triste. Zoraida estava como sempre um doce com ela. Anahí e Estefânia estávam conversando um pouco distante de mim e eu vi Mai e Angel e fui falar com elas.
Eu: E aí? - Angel segurava Mai pela blusa ainda e eu ri.
Mai: oi amor.
Angel: oi prima.
Eu: que isso, pra que segurar tanto assim Angel?
Angel: ela não vai mais sair daqui se não for com alguém que eu goste.
Mai: é... vida de casada é foda Dul. - Angel deu um tapinha em Mai.
Eu: que que ela aprontou agora Angel?
Angel: Ela nada, mas peguei a Carla encima dela lá no escritório. - Fiz cara de assustada e coloquei a mão na boca.
Mai: Mas eu provei que não a traí.
Eu: Essa Carla tá com história... Ela veio pra cima de mim e já cortei. Aí ela foi se engracinhar contigo Mai? - Eu fiz de conta que não sabia e como se fosse a primeira vez.
Mai: Pois é.. Maluca!
Angel: Agora eu to aqui de guarda, pode deixar.
Eu ri e as duas foram comer algo. O dj colocou a música Baila Morena do cantor Lucenzo. Adorava essa música e fui dançar com Ucker, Chris e Poncho.
http://www.youtube.com/watch?v=qYaInQ8UHts&ob=av2n
A festa seguiu animada até o fim como sempre. Nos despedimos dos convidados, tomamos um banho rápido e fomos dormir exaustos.
O dia amanhece...
Acordamos como de costume na mesma hora, nos arrumamos e tomamos café. Blanca já havia voltado do DF e então foi com Ucker na casa dos seus novos sogros, conhecê-los. Poncho e Chris foram visitar um amigo, Fuzz e Zoraida foram na casa dos pais de Zoraida e Maite e Angel foram ao shopingg, até imagino o que causariam lá. Fiquei sozinha com Anahí, mas ela ia visitar os pais em Cancún e bom, eu não iria junto... Anny passaria dois dias lá... como eu ficaria dois dias sem ela? Bem, teria que aguentar.. ela precisava de um tempo com os pais e eu entendia isso. Anahí foi fazer as malas e eu fiquei ali na sala, sozinha. Estava magoada e não conseguia negar ou disfarçar. Logo ela terminou as malas e veio até mim, sentando-se no sofá comigo e segurando minha mão.
Anahí: São só dois dias amor...
Eu: Tudo bem..
Anahí: Mesmo? Eu tenho que ir.. meu pai me convidou e sabe que eu vou por nós..
Eu: Tudo bem Anahí, só quero que tome cuidado com tudo ok?
Anahí: Vou tomar cuidado sim, Dulce..Não fica assim comigo.
Eu: Eu estou normal contigo, enfim...Já tá na hora de ir?
Anahí: Está.. me acompanha até o portão?
Eu: Claro, vem.. - Me levantei do sofá e ela também me puxando pela cintura e já me beijando. Retribuí ao beijo com o máximo de intensidade, carinho e amor que eu podia. Anahí apertava com um pouco de força minha cintura, me envolvendo cada vez mais em seus braços, em seu corpo. Eu por minha vez, entrelacei os braços no pescoço dela e coloquei-me a fazer carinho na sua dela, sarrando as unhas de leve por ali. Logo paramos o beijo e nos abraçamos fortemente, enterrando os rostos no pescoço uma da outra. Pude sentir o perfume dela e senti um aperto no peito.
Anahí: Eu te amo minha Candy, não esquece.
Eu: Eu te amo minha fada, te amo muito. I do believe in fairies.. i do believe in you.
Anahí: Ohhh bebe, eu te amo! - Disse ela com a vozinha de bebe que me fazia gamar ainda mais. Ri baixo e nos olhamos.
Eu: Bom, melhor você ir bebe. - Ela assentiu e eu a acompanhei até o portão. O segurança já havia tirado o carro dela da garagem e estácionado frente à mansão. Anahí entrou em seu carro e então rumou à Cancún. Suspirei e fitei meu segurança.
Eu: Quase não a deixo ir.
Fred: Eu imagino como deve ser difícil dona Dulce.
Eu: É sim.. mas o que não fazemos pela pessoa que amamos, não é?
Fred: Com certeza... - Ele sorriu e eu também sorri. Entrei e ele ficou ali fazendo o trabalho dele. Anahí narrando...
Eu não queria deixar a Dul em Monterrey. Gostaria que ela fosse comigo. Mas embora meus pais tivessem aceitado nossa relação, meu pai me pediu para que fosse sozinha... Deve estar nostálgico de mim e então eu tive que ir. Mas aff, passar dois dias sem a minha doce não seria nada fácil. Eu iria focar no nosso casamento que seria na sexta e hoje já é segunda. Muita coisa pra pensar, arrumar e afins. Vou aproveitar que estou indo a Cancún e convidar meus familiares...(...) Cheguei a Cancún depois de um tempinho de viagem e estacionei meu carro na frente da mansão de meus pais. Desci e o seguranças abriu pra mim. Entrei e minha mãe veio me receber toda carinhosa.
Marichelo: Oiii minha filha, que saudade. - Me abraçando e me beijando loucamente.
Eu: Oi mãe, é que saudade... - Abraçando-a e retribuindo aos beijos que conseguia. - Logo Henrique se aproximou.
Henrique: Oii filha, que bom que você veio. - Me abraçou também e eu o abracei.
Eu: Oi pai... sim, como não? Como poderia não vir.. - Eu sorri de canto.
Henrique: Bom, me diga... Como andam as coisas com você? A muito não te vemos. - Ele sorriu e fomos entrando, sentando-nos nos sofás.
Eu: Ah..andam muito bem, e por aqui?
Henrique: Tudo na mesma.
Marichelo: Mandei preparar o que você mais gosta, comida brasileira. A famosa picanha.
Eu: Ohhhh díos, não posso engordar mãe, senão não entro no vestido.
Marichelo: Que vestido meu amor? - Henrique também me olhava.
Eu: Ahh como pude esquecer.. Não lhes contei né? Sexta é meu casamento.
Henrique: Sabiamos que ia se casar, mas não que seria já na sexta.
Marichelo: Bom, que ótimo então. Temos que nos apressar Henrique. É o casamento da nossa única filha. Arrume um tempo na empresa para que possamos viajar à Monterrey.
Henrique: Mas é claro.
Marichelo: E Dulce, está bem?
Senti um aperto no peito de saudades e sorri de canto.
Eu: Está ótima.. mandou saudações pra vocês. - Menti, ela não havia mandado nada.
Henrique: Moça boa... fico feliz que seja com ela que você está se casando.
Eu: Obrigada pai. - Eu sorri.
Marichelo: Bom, vem querida. Vamos arrumar suas coisas no seu quarto e depois almoçar. - Pedi lecença ao meu pai e seguimos para o `meu quarto`. Entrei e coloquei minhas malas alí e logo descemos para almoçar. Almoçamos e nossa, como eu amava comida brasileira. Depois do almoço meu pai teve que ir a uma reunião como rotina e eu fui me arrumar. Ia sair com a minha mãe. Entrei no quarto e liguei para Dulce.